quarta-feira, 10 de março de 2021

EU, LEITOR(A), SUGIRO «A LUA DE JOANA»

 

Após nove anos de leitura, eu li muitos livros marcantes. No entanto, o que eu considero como «o livro da minha vida» é «A Lua de Joana», de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Eu considero este livro como um livro que ninguém pode morrer sem ler, porque fala de uma situação que atualmente desgraça ou até tira a vida a muitos jovens e adultos. Este livro fala de drogas, mas não da vida da pessoa que se drogou. Fala sobre o sofrimento que as pessoas em volta têm quando um amigo ou familiar morre, ou de «overdose» ou de algo provocado indiretamente pelas drogas. Ao ler este livro, consigo compreender o perigo das drogas e, por este assunto ser algo tão atual, eu acho que é perfeito para jovens da minha idade ou mais velhos lerem, para verem se compreendem que não podemos deixar este «vírus» contagiar mais pessoas.

Por outro lado, também considero este livro como um livro muito marcante, porque a personagem principal, Joana, era uma adolescente que se sentia muito só, em casa, e após a morte de sua avó, ela fica «sem chão» e começa a drogar-se. Assim, com este livro também compreendemos o motivo de certos jovens irem pelo caminho da toxicodependência.

Após ter refletido um pouco sobre este livro, posso também dizer que a história do mesmo tem algumas semelhanças com um livro que li recentemente, «O Meu Pé de laranja Lima», de José Mauro de Vasconcelos, porque tanto Zezé como Joana se sentiam sós e, apesar da situação de Zezé ser mais grave, não atenua de forma alguma os problemas de Joana. Para além disso, Zezé não foi para o inferno das drogas, porque tinha Manuel Valadares para lhe guiar o caminho, enquanto que à Joana lhe tinha morrido o seu porto seguro.

Concluindo, este livro foi «o livro da minha vida», porque fala sobre um assunto atual e delicado e também, de certa forma, nos ajuda a compreender os motivos pelos quais as pessoas se drogam.

 Matilde Duarte, 9.º A, n.º 11.


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