Após nove anos de leitura,
eu li muitos livros marcantes. No entanto, o que eu considero como «o livro da
minha vida» é «A Lua de Joana», de Maria Teresa Maia Gonzalez.
Eu considero este livro como
um livro que ninguém pode morrer sem ler, porque fala de uma situação que
atualmente desgraça ou até tira a vida a muitos jovens e adultos. Este livro
fala de drogas, mas não da vida da pessoa que se drogou. Fala sobre o
sofrimento que as pessoas em volta têm quando um amigo ou familiar morre, ou de
«overdose» ou de algo provocado indiretamente pelas drogas. Ao ler este livro, consigo
compreender o perigo das drogas e, por este assunto ser algo tão atual, eu acho
que é perfeito para jovens da minha idade ou mais velhos lerem, para verem se
compreendem que não podemos deixar este «vírus» contagiar mais pessoas.
Por outro lado, também
considero este livro como um livro muito marcante, porque a personagem
principal, Joana, era uma adolescente que se sentia muito só, em casa, e após a
morte de sua avó, ela fica «sem chão» e começa a drogar-se. Assim, com este
livro também compreendemos o motivo de certos jovens irem pelo caminho da
toxicodependência.
Após ter refletido um pouco
sobre este livro, posso também dizer que a história do mesmo tem algumas
semelhanças com um livro que li recentemente, «O Meu Pé de laranja Lima», de
José Mauro de Vasconcelos, porque tanto Zezé como Joana se sentiam sós e,
apesar da situação de Zezé ser mais grave, não atenua de forma alguma os
problemas de Joana. Para além disso, Zezé não foi para o inferno das drogas,
porque tinha Manuel Valadares para lhe guiar o caminho, enquanto que à Joana
lhe tinha morrido o seu porto seguro.
Concluindo, este livro foi
«o livro da minha vida», porque fala sobre um assunto atual e delicado e
também, de certa forma, nos ajuda a compreender os motivos pelos quais as
pessoas se drogam.
Matilde Duarte, 9.º A, n.º 11.
Sem comentários:
Enviar um comentário