A LEITURA, a LITERATURA e a MATEMÁTICA juntaram-se para uma séria investigação sobre o 𝝅.
Tudo começou com uma interessante leitura do texto «O 𝛑» (in Pequeno Livro de Desmatemática, de Manuel António Pina), que levou alunos e professores numa curiosa viagem no tempo, pelos quatro cantos do mundo, em busca dessa fascinante e misteriosa «personagem» da realidade matemática.
A POESIA veio dar uma ajuda à investigação com o poema «A história infinita do 𝛑» e acabou por revelar que essa dita «personagem» «... nasceu / da estranha relação de um diâmetro e uma circunferência».
Avaliada a perspicácia (e os conhecimentos) dos jovens «investigadores» com a realização de um desafiante Kahoot, foi tempo de confirmar esta «estranha relação de um diâmetro e uma circunferência»
Munidos de papel, lápis, borracha, régua, tesoura e de um recipiente cilíndrico e de fio, os nossos «investigadores» passaram à ação.
As tarefas multiplicaram-se para lá dos écrans, com mais ou menos destreza, com mais ou menos rigor: usar um fio para contornar o objeto cilíndrico, de modo a obter a medida do perímetro do círculo; medir o diâmetro da base do cilindro...
Clica sobre a imagem para a veres melhor. |
E os resultados foram surgindo: 3,1416... . Estava, finalmente, descoberto o valor do 𝛑!
E o resultado foi sempre, sempre o mesmo? Pois... sim... mais ou menos... nem sempre! Então, a professora de Matemática lá ajudava (do lado de lá do écran): tenta lá outra vez; presta atenção às medições; para medires o diâmetro tens de passar mesmo pelo centro do círculo; agora tenta novamente a divisão...
Apetecia chegar lá, ajudar a medir, mas, por mais que se esticasse a mão... o écran não deixava!
O que interessa mesmo é que foi uma investigação concluída com sucesso. Agora, todos sabem: o 𝛑 é um número irracional cujo valor é 3,1415926358979323846..., ou seja, uma sequência infinita de dígitos.
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