sábado, 30 de outubro de 2021

ESCRIT@TOP.COM - MONCHIQUE E OS SEUS LUGARES AMADOS II

   MONCHIQUE E OS SEUS LUGARES AMADOS

«Vale a pena atravessar o largo e o passeio, junto à estrada, para se descobrir o que, na vila, há de mais bonito.

Só debruçados do muro se poderá admirar o vale, a geometria dos canteiros, a mancha líquida do tanque, a mistura dos verdes, as sombras avolumando a luz, a araucária como impressão digital identificando a vila, e a serra ao fundo, mudando de cor a todas as horas, ora vestida de cinzentos-esverdeados, ora de verdes-azulados. E a Picota coroada de pedra, de granitos faiscantes, como rainha e senhora da paisagem, quase logo ali, ao estender da mão ou ao erguer dos olhos.»

(António da Silva Carriço, «Memória das Coisas», 2.ª ed.,

s/l, «O Monchiqueiro», [2008], p.19.)

CALDAS DE MONCHIQUE

Fotografia: @N. Lemos

O tom esverdeado, o som das águas, os inúmeros pequenos bancos, que facilmente são encontrados espalhados pelo lindo terreno.

Os diferentes tipos de carros estacionados por quase todo o local, o vento que bate no rosto enquanto damos voltas, ao explorar o bonito lugar que são as Caldas de Monchique.

Muita natureza envolvida, o que nos oferece uma paz imensa e inexplicável. Somente uma pessoa de grande sorte tem o enorme privilégio de ser de Monchique e a belíssima oportunidade de visitar o Paraíso: as Caldas.

 Ana Laura Marques 9.º A, N.º 3


A VILA

Fotografia; @N. Lemos

Caminhando ou pedalando muito, chego a um lindo lugar: o centro da vila de Monchique. Não tenho sítio fixo, pois lá encontramos um campo, espaço livre, a piscina, e o espaço net, entre outros. À frente do espaço net, posso andar de bicicleta. Depois, posso deixar a bicicleta de lado, dar cinco passos pela descida e ir até à piscina. Ou dar dois passos para o lado e chegar ao campo ou ter acesso a um computador. Ou ir até ao jardim! Em alternativa, posso manter-me à frente do espaço net e olhar para a Picota, São Roque, o Miradouro, a piscina … E tudo isto são paisagens! Sítios lindos para admirar.

Posso até comparar isto com a famosa Foia ou com a histórica Alferce. Mas prefiro ficar aqui. Em tempos de verão normais, como em 2019, é divertido, pois vê-se muita gente e bastantes amigos! Fico feliz por saber que vêm muitos turistas para admirar e provar a nossa água.


Lauro Dinis Vicente, 9.º A, N.º.9

A FOIA
Na guardada serra de Monchique, que em tempos já foi mais verde, antes do fogo que arrasou a serra, podíamos encontrar muitos eucaliptos, pinheiros e medronheiros, azevinhos e adelfeiras. Quando subimos, começamos a sentir o sabor do vento, e já no topo, às vezes, quase parece que vamos levantar voo! No caminho, podemos encontrar medronhos, com os seus tons de amarelo, laranja e vermelho. No outono, a serra fica toda em tons de verde, amarelo, encarnado e castanho. Vemos cogumelos aos milhares, alguns mais brancos, outros castanhos e alguns com picos e bolas!

No verão, começam a estar prontos para serem colhidos os orégãos, e não de plantações, mas todos naturais, selvagens, crescendo livres pelos campos sem a mão do homem a ajudar.

Se formos pelos caminhos certos, podemos encontrar as lindíssimas cameleiras, que todos os anos participam no Festival das Camélias. Na primavera, as árvores abrem em flor e proporcionam passeios muito relaxantes.

No inverno, quando respiramos, os nossos pulmões enchem-se de ar puro e fresco. E dependendo das condições climatéricas e da sorte, até podemos ver neve. Hoje em dia, ainda podemos ver as águas límpidas, que raramente congelam.

E é assim, o segredo mais bem guardado do Algarve.

Mariele Garcia Venda, 9.º A, N.º 12 

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

UM LIVRO É...

As bibliotecas são hoje muito mais do que um espaço físico repleto de estantes com livros devidamente organizados. São, sobretudo, espaços físicos e digitais dinâmicos, que promovem atividades diversificadas promotoras do desenvolvimento de literacias variadas, com a finalidade de preparar os seus utilizadores para os novos desafios que a sociedade impõe.

O livro, no entanto, continua a ser a essência da biblioteca e o suporte do desenvolvimento da competência leitora, essencial a todo o conhecimento.

Mas, afinal, o que é o livro na opinião dos nossos alunos do 7.º ano?

Para eles, um livro é…

7.º A

  • Uma história contada ou escrita por uma pessoa que dá asas à imaginação.
  • Entrar num mundo de fantasia.
  • Uma porta aberta para a criatividade e imaginação.
  • É uma chave para a abertura da imaginação.
  • Uma aventura sem fim que nos leva a desenvolver a imaginação.
  • Uma porta aberta para a imaginação.
  • Um portal para um mundo de fantasia e felicidade.
  • Um refúgio da sociedade.
  • Uma porta aberta para o mundo da criatividade.
  • Uma fonte de imaginação e adrenalina para mente.
  • Um passarinho que nos leva a passear.
  • Um amigo que vai comigo para todo o lado.
  • Uma fonte de poder que eu receba energia.
  • Um mundo que nos transporta para outras realidades.
  • Um conjunto de páginas de criatividade e imaginação.
  • Uma forma de esquecer os problemas.
  • Uma fonte de vocabulário.
  • Uma fonte de inspiração.
  • Um sítio que dá asas à imaginação.
  • O meio de transporte que nos pode levar a mais destinos.
7.º B

  • Um amigo, um companheiro.
  • Um contador de histórias.
  • Uma viagem.
  • Um universo bonito por descobrir.
  • O despertar dos sentimentos no leitor.
  • Um amigo que nos ajuda a desenvolver a imaginação.
  • Um amigo imaginativo.
  • Uma porta para os sonhos.
  • Uma fonte de imaginação que abre a nossa mente e o coração.
  • Muito entusiasmante quando acabamos de ler a história.
  • Uma forma de navegar na imaginação.
  • Uma porta aberta para a imaginação.
  • Um objeto para se ler, para as pessoas se divertirem. O resto do tempo fica exposto na prateleira.
  •  Uma aventura cheia de mistérios e palavras maravilhosas.
7.º C

  • Os livros levam-nos para o mundo da imaginação.
  • Um amigo com várias histórias para contar.
  • Uma viagem ao mundo do conhecimento.
  • Um portal par outros mundos.
  • Uma memória.
  • Uma fonte de imaginação.
  • Um instrumento para aumentar a cultura geral.
  • Outra realidade.
  • A chave que abre a fechadura da incerteza (a inspiração).

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

TEATRO ONLINE NA ESCOLA

No âmbito da recuperação das aprendizagens não realizadas no ano transato, os alunos das duas turmas do 6.º ano assistiram, nos passados dias 26 e 27 de outubro, a uma representação teatral online da peça O Príncipe Nabo, de Ilse Losa, pela Companhia Profissional de Teatro EDUCA.

Embora a assistência ao vivo proporcione uma interação atores/audiência que não é possível no digital, ainda assim, esta companhia de teatro conseguiu, à distância, de uma forma exímia, captar a atenção e o apreço dos alunos, recorrendo a referências que fazem parte das suas vivências e dos seus interesses. 

Sem desrespeitar o texto, o elenco acrescentou-lhe vivacidade, transportando, parcialmente, a ação para o século XXI. O resultado foi apreciado por alunos e professores que esperam reencontrar a companhia de teatro presencialmente, na escola, no final do ano letivo, para a apresentação de uma outra peça de teatro.

Fonte das imagens: https://teatroeduca.com/espetaculo/o-principe-nabo/


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

DIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR ASSINALADO COM ARTE

O Dia da Biblioteca Escolar está a ser comemorado hoje, dia 25 de outubro, quarta segunda- feira do mês de outubro, na BE da Escola Básica Manuel do Nascimento com a leitura expressiva de um conto tradicional de Angola, «O Leopardo Nebr» (in Contos e Lendas de Portugal e do Mundo - seleção, adaptação e reconto de João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete), seguida da produção coletiva de uma tela, que envolverá todas as turmas do 2.º ciclo.

À hora do almoço, já tinham passado duas turmas pela biblioteca e a tela começava a criar forma, sob a orientação da professora e pintora Meire Gomes, numa atividade que conta com a colaboração e o apoio da Junta de Freguesia de Monchique












Depois do almoço, a atividade recomeçou nas turmas do 6.º ano, novamente com a leitura expressiva do conto e a produção da tela, que já revelava os tons quentes da savana africana.








sábado, 23 de outubro de 2021

DESAFIO MIBE 2021: DANDO VOZ AOS CONTOS TRADICIONAIS


O Desafio MIBE 2021 (Mês Internacional das Bibliotecas Escolares) incentivou as escolas e os alunos a fazerem a recriação artística de contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo, recorrendo a diferentes formas, como: dramatização, espetáculo musical, filme, desenho ou pintura, trabalho tridimensional, performance de leitura em voz alta. 
À nossa biblioteca já começaram a chegar os resultados de algumas das iniciativas desenvolvidas por alunos e professores, nomeadamente gravações de leituras de contos tradicionais portugueses e de outros países, que partilhamos, orgulhosamente, com os nossos leitores.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

«UMA VIAGEM NO TEMPO PELA HISTÓRIA DE MONCHIQUE» JÁ CHEGOU ÀS MÃOS DOS SEUS AUTORES

 

Correspondendo a um desafio do arqueólogo municipal de Monchique, Fábio Capela, os alunos do 2.º ciclo da Escola Básica Manuel do Nascimento envolveram-se, no ano letivo de 2019/2020, num interessante projeto conjunto das disciplinas de Educação Visual, História e Geografia de Portugal e Português, que visava a criação de narrativas ilustradas sobre a História e o Património Cultural de Monchique.

O projeto teve início com visitas de estudo ao Cerro do Castelo de Alferce e às Caldas de Monchique, dinamizadas pelo arqueólogo municipal, e contou com diferentes workshops na área da ilustração.

A pandemia por Covid-19 ditou o adiamento do projeto, que foi retomado em 2020/2021 com diferentes professores, nas disciplinas de Português e de História e Geografia de Portugal. No entanto, o entusiasmo e o empenho mantiveram-se inalteráveis. Prova disso é o produto final: um livro fantástico totalmente ilustrado pelos alunos do 6.º ano, com a supervisão da professora Fernanda Gomes, e cujo texto foi produzido coletivamente sob a orientação das professoras Daniela Caramalho e Filomena Gonçalves.


No passado dia seis de outubro, o livro Uma Viagem no Tempo pela História de Monchique chegou às mãos dos seus autores, que ficaram deslumbrados (e orgulhosos) com o seu trabalho.

Esperamos, agora, que o livro chegue brevemente ao público em geral, pois é uma leitura que se impõe.


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

ESCRIT@TOP.COM - CRÓNICA III «A FORÇA DOS PEQUENOS OBJETOS»

 A FORÇA DOS PEQUENOS OBJETOS

Vou para a escola, entro na sala, sento-me no respetivo lugar e coloco as minhas coisas na secretária. O retângulo com pernas treme como uma gelatina! Um simples papel, quando colocado debaixo da perna defeituosa, solidifica a gelatina.

Isto faz-me pensar que as fábricas produzem assim os objetos de propósito, ou para poupar materiais ou simplesmente porque o fazem de qualquer jeito, o que não me surpreenderia. Caso algum dia vendessem uma mesa sem uma perna, teríamos que construir uma Torre de Pisa de papel!

O papel tem inúmeras utilizações, além de se usar para escrever, desenhar ou até fazer origamis. Quanto mais se dobra um papel, mais resistente ele se mantém, um pouco como os fones do telemóvel, cujos fios quanto mais enleados ficam, mais difícil é de voltarem ao normal. Às vezes penso o porquê de alguns objetos, como um galho de uma árvore, por exemplo, serem mais fáceis de partir quanto maiores são, mas, se mais pequenos, mais fortes se tornam. O mesmo se aplica ao quadrado/retângulo branco que, quando dobrado, mais difícil é de rasgar. Daqui a pouco, inventarão um tanque de guerra de papel, dobrado, que joga a arma principal dos alunos: bola de papel! Os aviões seriam de papel e os barcos também, e assim as guerras seriam melhores. Mais pacíficas…

Porque fazem as coisas que compramos parecerem ótimas, pelo seu aspeto, para depois nos fornecerem um equipamento defeituoso, de curta duração? Por outro lado, esta situação também me fez pensar que mesmo os objetos pequenos têm o seu valor, como o papel que, quando dobrado, se torna mais resistente.

 Tiago Correia, 9.º A, N.º 15.

IMAGEM: @N. Lemos

domingo, 17 de outubro de 2021

+ CIÊNCIA ON - QUESTÃO 13

 NOTA PRÉVIA


QUESTÃO

Qual é a maior maré do mundo? 

A - A maior amplitude de maré do mundo ocorre na Baía de Fundy, localizada na costa pacífica do Canadá, onde já foi registada uma maré alta de 16.1 metros. 

B - A maior amplitude de maré do mundo ocorre na Baía de Bristol, no sudoeste da Inglaterra. 

C - A maior amplitude de maré do mundo ocorre no Estreito de Magalhães, na Patagónia. 

D - A maior amplitude de maré do mundo ocorre na Baía de Fundy, localizada na costa atlântica do Canadá.

PRESTA ATENÇÃO

Faz uma pesquisa sobre o assunto, de acordo com as indicações que constam do tutorial «Como pesquisar na Web», disponibilizado na pasta dos Tutoriais ("Serviço de REferência da Biblioteca Escolar", coluna da direita deste blogue).

Responde à questão no formulário que se segue.

👉 Clica aqui.


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

ESCRIT@TOP.COM - CRÓNICA II: «O TEMPO»

FONTE DA IMAGEM: Salvador Dali, «A persistência da Memória» (1931).
https://www.kazoart.com/blog/oeuvre-a-la-loupe-la-persistance-de-la-memoire-dali/

O TEMPO

Sinto saudades dos tempos em que andava na pré-primária. Quando não tinha que me preocupar, com as minhas notas, a minha aparência, as minhas atitudes, o meu futuro. Na altura, a minha única preocupação era não ficar a contar no jogo das escondidas. Ainda no outro dia andava naquela escola amarela em São Pedro, para o ano que vem já estou no secundário!

Sinto falta do tempo em que fui para a escola primária. O meu 1.º ano de escolaridade. Parece que foi ontem, mas já lá vão oito anos. O tempo passou num instante. Num piscar de olhos passei de aprender a ler, a escrever, a contar e a brincar no escorrega da escola a ler todo o tipo de livros, escrever todo o tipo de textos, resolver todo o tipo de cálculos. O brincar no escorrega ficou para trás, foi há anos…

Sinto a ausência dos tempos antes da pandemia. Quando não havia limite de pessoas nos espaços, quando não tínhamos a obrigação de utilizar máscaras, quando tínhamos colega de carteira. Já lá vão quase dois anos desde o dia em que estava toda feliz porque pensava que ia de «férias» quinze dias para casa. Mal sabia eu o tempo que isso iria durar. Contudo, esse período de tempo passou a voar.

Como o tempo passa rápido! Logo já estou na universidade. Haverá alguma maneira de fazer o tempo passar mais devagar? A resposta à pergunta seria «não». Porém, posso aproveitar o meu tempo ao máximo. É que só se vive uma vez.

 Riana Venda, 9.º C, N.º 12.

FOTOGRAFIA: @N. Lemos

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

LÍNGUA APURADA: FIZESTE OU FIZESTES?

Qual das seguintes frases está correta?

    A. João, tu já fizeste a tua cama?

    B. João, tu já fizestes a tua cama?

                     A frase correta é a A.

A forma verbal fizestes também existe, mas é a 2.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo: vós fizestes.

Com efeito, na  maioria das vezes em que ouvimos as formas fizestes ou pedistes ou comprastes (entre muitas outras), estamos perante um erro de conjugação verbal, pois o sujeito da frase é singular (tu).  E é um erro muito frequente!

No entanto, o uso destas formas verbais estará correto se estivermos a referir-nos a um sujeito plural (vós).

Queres testar se compreendeste bem?

Realiza o quiz em anexo. Clica aqui.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

PROBLEMATIK 10 - O CASTELO REAL


A cidade das figuras geométricas possui um CASTELO REAL. Para entrar no castelo é necessário um número secreto constituído por quatro algarismos. Sabe-se que:

👉 A soma dos quatro algarismos do número secreto é 9;


👉 Nenhum algarismo é zero;


👉 O número termina em 5;

👉  O número é maior que 2004.

Descobre qual é o número secreto .

Deixa a tua resposta no formulário em anexo. Clica aqui.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

ESCRIT@TOP.COM - CRÓNICA I: «VELHO AMOR»

 VELHO AMOR 

Pego na bicicleta e saio de casa. Tarde com um sol radiante. Desço a rua e reparo que os pneus estão vazios. Ao encher, fico a ouvir aquele barulho relaxante que as cegonhas fazem com o seu bico de tamanho imenso. Sigo caminho. Ao chegar à zona ribeirinha, abrando. Observo as gaivotas que estão à volta dos repuxos de água. Mais à frente, observo com atenção um casal de idosos, sentados num banco, a comer um gelado, olhando o rio. O sorriso que ambos tinham na cara, comendo o seu gelado de chocolate e baunilha, era satisfatório. Um sorriso que mostra como o amor pode ser tão idoso quanto as pessoas. Respiro. Abro um sorriso no rosto. Continuo a volta, mas aquela situação fica a fervilhar na minha cabeça. Penso que, como o amor, a vida, a felicidade pode ser tão simples, e tão boa. Circulo.

Viagem quase concluída. Volto à zona ribeirinha, pois é a minha vez de pedir um gelado. Enquanto dou o dinheiro à rapariga, olho para o banco onde estavam os dois idosos sentados. Já lá não estão, mas de certeza que seguiram caminho com a mesma felicidade.

 Gil Matos, 9.º A, N.º 6.

IMAGEM: @N. Lemos

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

OUTUBRO 2021: MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Em outubro celebra-se o Mês Internacional da Biblioteca Escolar que, no corrente ano, nos desafia a descobrir o mundo maravilhoso dos contos de fadas e dos contos tradicionais do mundo inteiro. Anda descobri-los na nossa biblioteca e participa nas iniciativas que te propomos.


quarta-feira, 6 de outubro de 2021

ESTÓRIAS DA HISTÓRIA: NÃO DEEM CABO DA ESPERANÇA!

As «Estórias da História» estão de volta, com uma nova professora de História e Geografia de Portugal e diferentes temas.

Para entrar nesta «Estória da História», lê o livro Séc. XV - Não deem cabo da esperança!, que encontras na biblioteca da tua escola e vem jogar.


Para jogar, clica aqui.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

PORQUE É QUE DIA 5 DE OUTUBRO É FERIADO?

Presidentes da República. Acedido em 29/09/2021, disponível em https://bit.ly/3F5bACW

Aqui vai um pouco de História.

A monarquia, regime político em que o representante máximo de Portugal era um rei ou uma rainha, vigorou em Portugal, após 1143, durante vários séculos.

Nos finais do século XIX, princípios do século XX, a população estava descontente:
  • Com os gastos excessivos do rei e da família real;
  • Com a situação do reino e com os vários governos da monarquia constitucional que não melhoraram as condições de vida do povo;
  • Com o enriquecimento, cada vez maior, da alta burguesia, através dos lucros da agricultura, do comércio e da indústria;
  • Com a cedência do rei D. Carlos ao aceitar o Ultimato Inglês (1890) que obrigou Portugal a desocupar os territórios entre Angola e Moçambique.

O descontentamento com a monarquia fez com que se formassem vários partidos políticos, dos quais se destacou o Partido Republicano.

 As ideias republicanas, largamente divulgadas em jornais e revistas, foram ganhando cada vez mais adeptos. Pretendiam que a monarquia fosse substituída por uma república, que o representante máximo de Portugal deixasse de ser um Rei e passasse a ser um Presidente da República.

Houve várias tentativas de implantação da República, em 31 de janeiro de 1891, em 1907 e em 1908, mas todas falharam e os líderes dos revoltosos foram descobertos e castigados.

As manifestações e as hostilidades contra a monarquia foram aumentando até que, no dia 1 de fevereiro de 1908, ocorreu o regicídio (atentado) em que morreram o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, Luís Filipe.

Sucedeu no trono o jovem rei D. Manuel II, mas os vários governos formados por diferentes partidos, incluindo o Partido Republicano, sucediam-se uns aos outros, enquanto o país vivia mergulhado numa enorme crise política e económica. Cada vez mais a República era vista como a solução para os problemas e preparou-se uma revolução armada.

No dia 3 de outubro de 1910, os republicanos ocuparam algumas unidades de artilharia, infantaria e marinha e até alguns navios. O movimento revolucionário incluía militares da marinha e do exército, dirigentes e população armada. Do lado da monarquia havia um exército mal preparado e desmotivado.

Começaram os combates e pela cidade de Lisboa ouviam-se notícias de vitórias e derrotas de ambos os lados (republicanos e monárquicos). Após vários confrontos, o exército monárquico não conseguiu vencer os revoltosos.

Na manhã do dia 5 de outubro de 1910, foi proclamada a República, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, por José Relvas e outros membros do Diretório do Partido Republicano Português.

Foi a primeira grande Revolução Portuguesa do século XX, que terminou com a Monarquia e deu início à República.

O primeiro Governo Provisório foi presidido por Teófilo Braga e o primeiro Presidente da República foi Manuel de Arriaga.       

Manuel de Arriaga. Acedido em 29/09/2021, disponível em https://bit.ly/3mbYHxU

O Hino Nacional, «A Portuguesa», e a bandeira verde e vermelha são os símbolos da República.

Conteúdo produzido pela professora Conceição Windle.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ESCRIT@TOP.COM - MONCHIQUE E OS SEUS LUGARES AMADOS

     «No rectângulo da paisagem algarvia, afogada de sol, salpicada de espuma, Monchique surge como verdejante ilha dos amores no mar das descobertas. Aqui, tudo são cumplicidades – entre a Natureza e as gentes, a luz e as sombras, a água e as fontes, a urze e os tojos, a cor e os frutos. Aqui, tudo é diferente. É esta montanha mágica que refresca o Algarve, que lhe enche os pulmões.»

(António da Silva Carriço, «Retrato da Paisagem enquanto Gente»,
Lisboa, Edições Colibri, 2005, p.21.)

PICOTA: AS MINHAS RICAS PEDRAS DA IMAGINAÇÃO

Fotografia: @André Sampaio

             Nas minhas ricas pedras … o que será que já lá se passou?
            Olho para elas e vejo aquela estátua imóvel, rodeada pelo verde, onde bate o sol. Abundante em nascentes, os animais conseguem refrescar-se, e um escorpião da pedra eu vejo deslizar!
            Mas, no meio de todos os perigos, vejo uma linda flor nascer, a qual um dia um veado irá comer.
            Posso ver ao longe a terra lavrada, está a anoitecer e o javali acorda não tarda. Oculto a minha presença e percebo uma dedaleira: as suas flores parecem saias com que as mulheres poderiam dançar. Mas a única coisa que eu vejo com olhos de ver é o lindo luar, a iluminar toda a biodiversidade que aqui existe.
            Agora, o javali já despertou e o território analisou. Enquanto passa pelas afiadas silvas, ouve-se o mato a estalar como a madeira de uma fogueira.
            E é por isto que eu adoro as minhas ricas pedras da imaginação, que sempre irão estar no meu coração.
 
André Duarte Sampaio, 9.º B, N.º 2.

Miradouro alto como montanha: vista bela lá de cima … Sinto o vento, vivo, contra a minha cara, a brisa da felicidade das pessoas lá no topo, a olhar para baixo, tal como Deus olha para nós. Vista bela, a nossa. Esverdeada como a esperança de que tudo acabará bem nesta bela terra.

Vejo os medronheiros carregados, vermelhos como a ira de Deus, a avermelhar a nossa felicidade, a nossa verdura. A chuva cheia de tristeza, a trovoada a ser descarregada… Mas eis que vem o sol, a alegria que sentimos, o calor do verão. Vida a despertar. E, de lá de cima, no Miradouro, a vista pousa sobre a nossa terra: Monchique.

                               Ricardo António Medronho, 9.º B, N.º 12.


domingo, 3 de outubro de 2021

QUEM QUER CASAR COM A CAROCHINHA?

Quem não conhece a história da Carochinha e do João Ratão?

Provavelmente, todos nós, crianças e adultos, nos cruzámos alguma vez com esta história tradicional. No entanto, nem todos temos a capacidade da Maria Inês, que acabou de entrar para o 4.º ano, para a recontar em banda desenhada.

Ora vejam!

Clique sobre as imagens para as ver melhor.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

OUTUBRO É O MÊS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Começa hoje o mês de outubro, o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE), que no corrente ano nos desafia para uma temática bem interessante «Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo».


A nossa biblioteca associa-se à iniciativa e convida alunos, professores e demais comunidade educativa a participar neste desafio. Vamos conhecer outros contos? Vamos aprender mais sobre diferentes países do mundo, através das suas histórias? Vamos lê-las e recontá-las com palavras ou sem palavras? Com gestos, com ilustrações, com fotografias, através da música, da dança ou de outras formas de arte?

 Vamos lá! Vamos dar forma à leitura!