quinta-feira, 16 de junho de 2022

DESAFIO DE ESCRITA: BARALHO DE CARTAS - TEXTO I «O MENINO E O BEBÉ»

As turmas do 5.º ano foram desafiadas pela professora Débora Boto para uma tarefa de escrita  original, que apela à resiliência, à criatividade dos alunos e à sua capacidade de trabalhar em grupo.

Tudo começa com um conjunto de cartas, cada uma delas com uma figura diferente, que são dispostas na mesa de trabalho com a figura para baixo.

Organizados em pequenos grupos, os alunos retiram uma carta e dão início à construção da história. Acabada a exploração da imagem dessa carta, retiram outra carta e dão continuidade à história e assim sucessivamente.
A ideia é construir, em grupo,  uma história que faça sentido até à última carta. 
A ordem das cartas nunca pode ser alterada e não pode ser modificada nenhuma das ideias anteriormente construídas.
Segundo a professora, para alem dos objetivos associados ao desenvolvimento das aprendizagens essenciais da disciplina de Português, pretendia-se, com esta estratégia,  «que os alunos conseguissem aceitar as ideias do grupo, dessem asas à imaginação e conseguissem respeitar as regras do jogo». 

TEXTO I - O MENINO E O BEBÉ

                                      

Numa noite de luar, um rapaz chamado Diogo foi verificar se estava tudo bem com o leque que ia oferecer à sua mãe.

Passado muito tempo, o Diogo foi ver as horas porque achava que era tarde, pois tinha ficado toda a noite a pensar no seu coração partido. Então, foi à floresta, fazer uma fogueira para se aquecer.
No caminho de volta para casa, o Diogo encontrou uma bolsa vermelha, que tinha um bilhete dentro, a dizer que havia um bebé perdido no parque. Ele foi buscar o bebé e levou-o para casa. Sem saber o que fazer, voltou à floresta, para ver se encontrava lá alguém, mas, ao invés disso, encontrou uma pedra do tamanho dele, que em nada o poderia ajudar.
Então, lembrou-se que havia na vila uma fonte dos desejos, foi lá e desejou ajuda.  A fonte disse-lhe assim:
- Ajuda procurarás e ao ponto mais alto irás!
E o Diogo assim fez e levou o bebé.  Passados dois dias a caminhar, finalmente lá chegaram.
No topo encontrou uma casa de lenhador e bateu à porta. Apareceu um homem, com barba branca e cara assustadora que perguntou o que eles faziam ali. O Diogo respondeu:
- Venho procurar ajuda, em nome da fonte mágica da minha vila.
           E o lenhador respondeu:
- Em que poso ajudar, meu caro?
- Venho perguntar se conhece este bebé.
- Sim! É o meu e único filho! Muito obrigado!

Autores do texto:
Grupo 1 (5.º A): Bruno Branco, n.º 3; Courtney-Mai, n.º 4; Gustavo Marques, n.º 8; Sean Norton, n.º 15. 

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