sexta-feira, 23 de junho de 2023

ORIANA E O PEIXE: O INÍCIO DO DESLUMBRAMENTO

«Oriana e o peixe: o início do deslumbramento», Maria Inês Costa

«Oriana e o peixe: o início do deslumbramento» é o título que a Maria Inês Costa, da turma C do 8.º ano, deu ao trabalho de ilustração com que participou na 17.ª edição do Concurso Literário Sophia de Mello Breyner Andresen, promovido pelas bibliotecas municipais de Lagos e Loulé.

Apesar de não ter sido um trabalho premiado, a ilustração da Maria Inês transporta-nos, inequivocamente, para uma das mais belas obras de Sophia e revela-nos um talento e uma capacidade artística invulgares.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA 2023: CARTAS DE CABO VERDE

No dia 5 de maio, assinalando o Dia Mundial da Língua Portuguesa, a turma B do 6.º ano da Escola Básica Manuel do Nascimento enviou um email coletivo para a Escola Portuguesa de Cabo Verde, convidando uma turma dessa escola para uma troca de mensagens nesta língua que é a nossa: a quarta língua materna mais falada no mundo. 

De Cabo Verde chegaram quinze maravilhosas cartas dos alunos do 6.º C. 

Falam da sua turma, que consideram “a melhor de todas”, e da escola que é “muito linda e espaçosa”. Dizem que a “EPCV é uma escola incrível, tem gente muito simpática, educada e principalmente acolhedora. Também tem um ambiente bastante agradável e moderno.” Quanto aos professores, consideram que “são simpáticos e divertidos e são muito belos”.  Contam também que desenvolvem “várias atividades, tais como desfiles, concursos, danças, desportos... “. Uma das alunas revela que o espaço onde mais gosta de permanecer durante o intervalo de almoço é a biblioteca, porque gosta “muito de ler, principalmente livros que dizem respeito à literatura japonesa”. Outra aluna confidencia o seguinte: “Para mim, entrar nessa escola foi a melhor coisa que me aconteceu.”

Fotografia enviada pelos alunos do 6.º C da EPCV

Também mandam fotografias e ensinam-nos tantas coisas sobre o seu país: 

👉 “Cabo Verde fica situado no Oceano Atlântico, a cerca de 455 km do cabo com o mesmo nome, no extremo ocidental africano. Trata-se de um arquipélago de reduzida dimensão territorial (4033 km), repartido por 10 ilhas e oito ilhéus”.

👉 “A nossa escola é na ilha de Santiago na cidade da Praia, que é a capital de Cabo Verde. Cá faz muito calor e tem praias muito bonitas. Existem dez ilhas que são divididas em dois grupos, o Barlavento e o Sotavento. Do Barlavento fazem parte as ilhas, que são de cima: Santa Luzia, São Vicente, Santo Antão, São Nicolau, Sal e Boa Vista, e as do Sotavento, que são as ilhas de baixo: Maio, Santiago, Fogo e Brava. 

A minha ilha não é a mais turística, mas mesmo assim existem sítios giros para visitar. Podemos ir à Cidade Velha, a cidade mais antiga da nossa ilha, onde podemos ver a Sé Catedral; é sempre junto ao mar e tem muitos restaurantes e muito espaço verde, tem uma rua muito engraçada com casas típicas, chamada a Rua das Bananeiras."
Cidade da Praia, Santiago

👉 "O meu sítio favorito é o Tarrafal, lá há praias muito bonitas, com água transparente, mais calma, mais quente … “

Tarrafal

 👉 “Temos uma ilha desabitada, que é a Santa Luzia, temos ilhas turísticas, como a Ilha da Boa Vista e a do Sal, e temos uma ilha de Carnaval, que é São Vicente. Temos uma ilha que se chama Fogo e tem um vulcão. 

👉 “A minha terra natal é São Vicente, uma ilha de praias, festas, emoções e carnavais. A Laginha é uma praia para relaxares!! A praia de São Pedro, para “surfares” e ver lindas tartarugas e outros animais marinhos. Temos um ótimo Carnaval em relação às outras ilhas!”

Laginha, Mindelo São Vicente

São Pedro, São Vicente

Carnaval São Vicente

👉 “Santiago é uma das ilhas mais belas de Cabo Verde”. Na nossa terra localiza- se o pico da Antónia, o monte mais alto de Santiago, contendo 1.394 m.” 

👉 “E o ponto mais alto do nosso país é o Pico do Fogo, no Fogo, com 2829 metros de altitude, e além disso, o Pico do Fogo é um vulcão.”

Pico do Fogo


👉 “O meu país pode não ser grande, mas eu adoro-o. É formado por dez ilhas (nove habitadas) e alguns ilhéus. A língua oficial é o português, usada nas escolas, na administração pública, na imprensa e nas publicações. A língua do povo é o crioulo cabo-verdiano (criol, kriolu). “


👉 “Em Cabo Verde o artesanato tem grande importância na cultura cabo-verdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país." 

👉 “Na música, há diversos géneros musicais próprios, dos quais se destacam a morna, o funaná, o batuque e a coladeira .”

 👉 "A dieta de Cabo Verde é principalmente baseada em peixes e alimentos básicos como o milho e o arroz. Um prato popular servido em Cabo Verde é a cachupa, um cozido de milho, feijão e peixe ou carne.”  

Cachupa


👉 “Também apresentamos uma variedade de doces tais como: doce de leite, doce de coco, de papaia, de manga e são deliciosos."
Doce de papaia                                      Doce de coco

👉 “Uma das coisas de que eu mais gosto em Cabo Verde é com certeza o clima! Está sempre calor, o que é bom, porque podemos ir à praia e desfrutar das coisas simples que a natureza nos dá, mas que se podem tornar em muita diversão.”


No final, ficam desejos e convites:


🙋"Fico bastante grato pela vossa mensagem e espero que um dia venham conhecer esse paraíso espalhado no meio do mar. "


🙋"Gostaria que tivessem oportunidade para vir aqui e conhecer Cabo Verde pessoalmente, prometo que não se iam arrepender… "


🙋"Seria muito interessante se houvesse um intercâmbio entre os alunos das nossas escolas, para conhecermos as diferentes realidades culturais dos nossos países."




EU, LEITOR(A), SUGIRO «VIDA DE BICHANO»

Imagem retirada de: https://www.custojusto.pt/porto/desporto-lazer/livros/bd-billy-the-cat-vida-de-bic-33474192


O melhor livro que já li chama-se Vida de Bichano, de Stéphane Colman e Stephen Desberg.
Vida de Bichano é um livro que fala sobre um rapaz rebelde que adora atrapalhar a vida dos outros e fazer malandrices, esse rapaz chama-se Billy. Billy é um rapaz que não gosta de estudar, não gosta de obedecer à mãe e muito menos à irmã. Billy tem mais dois amigos para o ajudarem nas suas rebeldias. Que são muitas! Por exemplo, Billy roubou a carteira do seu pai e depois usou o cartão de crédito para encomendar pizas… Disse que era apenas um colega que tinha vindo para lhe entregar uma coisa, mas não era. Ele subiu ao seu quarto com as pizas na mão, mas o seu pai estranhou, foi lá, viu tudo e começou a gritar com ele. Billy também o insulta e a história dá a ideia que ele fugiu de casa… O certo é que acabou por ser atropelado e, imagine-se, transforma-se num gato! Até que encontra um gato branco, que se torna o seu companheiro até ao final da história. Afinal, Billy só precisava de um amigo! No entanto, mesmo em vida de gato, continua a ser rebelde e a atrapalhar a vida dos humanos.
Concluindo, existe uma maneira de aprender com esta história, pois Billy e o seu companheiro acabaram por ter que lutar para sobreviver nesta nova vida de «abandonado». Será que há também uma lição sobre como tratar os animais?
Eu gosto bastante deste livro, pois foi passado do meu irmão para mim: ele sabia como eu gostava de bandas desenhadas! 

Martim Manuel, 7.º B, n.º 11.

ESCRITA@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI? (5)

Imagem retirada de: https://www.cgtp.pt/cgtp-in/areas-de-accao/internacional/migracoes/15763-nao-ao-racismo-xenofobia-e-discriminacao-racial

TEXTO DE OPINIÃO
QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI?   

Nos séculos passados, o grande desafio era navegar, visitar outras terras, conhecer novas pessoas de outras etnias. Hoje, o problema da humanidade é aceitá-las como elas são, porque o racismo e a xenofobia estão em todo o mundo. Todos os dias, pessoas são mortas, perseguidas, por causa da sua etnia. As mortes dessas pessoas serão em vão, porque a justiça não é feita.

O racismo hoje em dia não é tratado com a seriedade devida. E no entanto, não é nenhuma brincadeira, porque, como já referi, milhares de pessoas morrem por causa do racismo em todo o mundo. Nos Estados Unidos, existiu um caso muito polémico e mediático sobre um agente da polícia branco que matou um cidadão negro porque quis.
Nas escolas, lugares públicos, adolescentes/crianças gozam dos colegas com outra cor e não pensam em quanto isso pode destruir a saúde mental da vítima. Existem também aqueles adultos que afirmam ter um certo «nojo» de pessoas de outra cor, o que é inaceitável.
A xenofobia é também um grande problema da atualidade, porque as pessoas têm tendência a fazer pouco de um assunto que é tão sério. A xenofobia tem mais tendência a ser feita com chineses e indianos, mas não só. Penso que deve existir respeito intercultural e, felizmente, há pessoas com iniciativas e campanhas para acabar com estes problemas mundiais.
Por fim, acho que o respeito cultural é essencial para que haja paz e que problemas como a xenofobia e o racismo deveriam acabar e todos se aceitarem como são.        

 Mariana Furtado, 8.º C, n.º 10.


sexta-feira, 16 de junho de 2023

ESCRITA@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI? (4)

Imagem retirada de: https://www.crawly.com.br/blog/inteligencia-artificial-o-que-e-como-funciona-e-quais-as-principais-aplicacoes

 TEXTO DE OPINIÃO

QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI? 

O grande desafio do século XXI é a substituição dos empregos pelas recentes tecnologias. Isso vai ser um grande desafio, pois muita gente perderá o seu emprego e a economia mudará drasticamente em vários países, tal como Portugal.
Uma das razões para isso é o aparecimento das A.I. («Artificial Intelligence»). Já com o aparecimento das máquinas, muitos trabalhos físicos desapareceram, mas, agora, com o surgimento das tecnologias, que conseguem rivalizar com o raciocínio e a criatividade do cérebro humano, haverá muitas outras profissões que irão desaparecer.
Além disso, as futuras gerações que vão crescer no meio dessas tecnologias, as quais nos ajudam a cada mínima tarefa, não poderão ser autónomas. Elas serão totalmente dependentes das tecnologias. Já a minha geração, e até a dos meus pais, é fortemente dependente das tecnologias. Por exemplo, para ser pago, o meu pai precisa de fazer a contabilidade do seu trabalho e de a enviar por email. Outro exemplo, para viajar é necessário comprar bilhetes, e a compra desses bilhetes é quase sempre online ou feita numa máquina.
Em conclusão, o nosso grande desafio, e o das gerações futuras, é adaptar-se a esse novo mundo que nos é imposto. Pois já não é possível voltar para trás.

Léo Nouinde, 8.º C. n.º 7.

EU, LEITOR(A), SUGIRO «O DIÁRIO DA VERDADEIRA REBECA»

Imagem retirada de: https://www.bertrand.pt/livro/o-diario-da-verdadeira-rebeca-anna-carey/16419319  


O livro que eu mais gostei de ler foi O diário da verdadeira Rebeca, de Anna Carey.
Eu gostei muito deste livro, porque conta a história verdadeira de uma adolescente, o seu dia a dia e os seus problemas, com quem a rodeia.
Esta linda história fala sobre o facto de a mãe dela ser uma escritora famosa, que a está sempre a envergonhar. O mesmo acontece com o pai! Já a sua irmã mais velha não a compreende de nenhuma maneira. Há ainda uma miúda muito popular no colégio que passa a vida a confrontá-la e também o rapaz dos jornais, por quem ela se apaixonou completamente, sem saber sequer o seu nome. No seu diário, Rebeca conta ainda acerca da sua relação com as suas melhores amigas, com quem levava horas e horas a falar ao telefone!
Eu gostei deste livro, principalmente, porque fala sobre os problemas da adolescência, problemas pelos quais os jovens acabam sempre por passar, e conta como a Rebeca os resolveu, o que poderá ser uma ajuda para nós.

Mariana Silva, 7.º C, n.º 11.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

CONCURSO «PARES DA LEITURA» 2023: GRANDE FINAL!

Foi uma final memorável, a final do Concurso «Pares da Leitura» 2023, que teve lugar no passado dia 12 de junho, no auditório da Escola Básica Manuel do Nascimento.

Em concurso estavam 10 pares (dez alunos e dez familiares ou amigos) apurados na 1.ª fase, cujas leituras se centraram, nesta 2.ª fase, nas obras Avozinha Gângster, de David Walliams, para os alunos, e O Homem que Plantava Árvores, de Jean Gionno, para os adultos.

O entusiasmo era notório e sentia-se algum nervosismo, mas a boa disposição foi uma constante ao longo de toda a sessão. 

Esperava-se, obviamente, que os participantes tivessem feito boas leituras, mas os resultados suplantaram as expectativas. E de que maneira!





Concluídas as trinta questões, cinco de cada tipo (Verdadeiro/Falso, Escolha Múltipla e Frase Lacunar) para cada elemento do par, foram somados os pontos e confirmadas as “pedras preciosas” arrecadadas por cada equipa. 

"Pedras preciosas"? Sim, sim! Porque, por cada resposta certa, era depositada “uma pedra preciosa” no “tesouro da leitura” dos participantes.


Verificou-se, então, que havia um par com 28 pontos, três pares com 27 pontos e quatro pares com 26 pontos.
 A diferença era mínima! 

Estava encontrado o par vencedor da 13.ª edição do «Pares da Leitura», mas faltava posicionar as duplas empatadas nos restantes lugares.

As questões suplementares, associadas, por vezes, à estratégia “morte súbita” (sempre tão injusta) ditaram então o posicionamento nos 2.º, 3.º 4.º e 5.º lugares, ficando o TOP 5 organizado da seguinte forma:

1.º lugar – Martim Duarte (6.º B) e Andreia Silva (mãe);

2.º lugar – Liia Ludovico (5.º A) e Ana Ludovico (mãe);
3.º lugar – Jorge Duarte (6.º A) e Ana Margarida Francisco (prima);
4.º lugar – Beatriz Duarte (6.º B) e Margarida Nunes (mãe);
5.º lugar – Diogo Catarino (5.º B) e Anabela Martins (tia).  



O 6.º lugar das restantes equipas não teve menos mérito. Percebia-se que todos os participantes estavam seguros da sua leitura e satisfeitos com o seu desempenho. As questões não eram propriamente fáceis, mas tinham conseguido, todos, um excelente resultado e as pontuações finais eram muito equilibradas.

Houve, aliás, prémios para todos os pares, patrocinados pela Junta de Freguesia de Monchique, diplomas para todos os participantes nas duas fases do concurso e exemplares das Histórias da Ajudaris 2022 oferecidos a todos os alunos pela Diretora do Agrupamento.

No entanto, o prémio principal, o verdadeiramente significativo, foi o sério investimento dos 20 finalistas (10 alunos e 10 adultos) na LEITURA.

No final, o ambiente foi de festa, com um lanche oferecido pela Direção do Agrupamento, onde não faltou um misterioso bolo comemorativo do «Pares da Leitura» 2023. Quem o teria confecionado? Provavelmente, alguém que gosta de livros e de leitura.

Fotografias - Créditos: Professoras Débora Boto, Vânia Magalhães e Ana Paula Almeida. 

ESCRIT@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI? (3)

Imagem retirada de: https://www.tudosaladeaula.com/p/atividades-de-artes-para-os-anos.html

 TEXTO DE OPINIÃO

QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI?  


Portugal, em séculos anteriores, passou por muita coisa extraordinária. Um exemplo fácil de dar são as Descobertas. O povo português daquela época foi muito corajoso e destemido, tinha a curiosidade de ver outros lugares além de Portugal, conseguindo várias conquistas para nós e para o mundo, como a passagem do Cabo da Boa Esperança e a descoberta do Brasil.
O mar, para nós, os portugueses, já não é bem um desafio, e eu sinto que a população de Portugal já não é a mesma, não tão destemida e corajosa. Agora, Portugal está mais focado no turismo e na política mediática, mas eu sinto que a minha opinião não vai mudar sobre um dos grandes desafios portugueses, relacionado com a arte, seja a da escrita ou a música portuguesa. De facto, do meu ponto de vista, Portugal tem hoje alguns desafios importantes, como o da literatura.
Penso que muitos livros portugueses têm potencial, não só para Portugal, devido aos seus prémios, mas sim, para o mundo, pois poderiam ser levados para outros países da Ásia, América, África e Europa com maior frequência. Um dos vários autores portugueses que poderia ter mais dos seus livros por todo o mundo é Sophia de Mello Breyner Andresen, pois os seus contos e poemas são muito bonitos.
Também penso que, muitas vezes, Portugal perde a oportunidade para que isso aconteça, o que é triste, porque, muitas vezes, está mais interessado noutras coisas, em vez da arte, área em que muitas pessoas em Portugal têm potencial.
Em suma, acho que o maior desafio em Portugal é levar o que nós temos de melhor para oferecer, livros, música e muito mais, para outros países.    

Beatriz Petreques, 8.º C n.º 1.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

ESCRIT@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI? (2)

Imagem retirada de: https://portalpenelope.wordpress.com/2015/12/02/como-enfrentar-medos-intensos/

 TEXTO DE OPINIÃO

QUAL O GRANDE DESAFIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XXI?  


Os portugueses do século XXI têm grandes desafios, mas, os portugueses em geral, de todos os séculos, sempre tiveram desafios muito grandes, o que fez de nós um dos povos mais corajosos da Europa.
Na minha opinião, os portugueses do século XXI não têm grandes desafios no dia a dia, claro que têm de se preocupar com inúmeras coisas, mas não pode ser comparado aos grandes desafios dos portugueses do século XV e XVI. Os portugueses, antigamente, desbravavam os mares, superavam medos só por um bem maior, que era chegar às Índias, por exemplo.
Ainda assim, na atualidade, temos algumas semelhanças com os grandes desafios de antigamente. Eu acho que o maior desafio de todos os séculos é enfrentar os nossos medos. Assim como antigamente desbravavam os mares sem saberem o que estava a seguir, hoje em dia também exploramos a internet e as tecnologias sem sabermos o que vai acontecer depois. E temos dúvidas e receios. Todos precisamos de enfrentar os nossos medos, e esse é o maior desafio que temos, na minha opinião.
Eu acho que os portugueses da atualidade têm mais medo, ou apenas não têm a força de vontade para lutar de antes, porque hoje em dia vemos sempre pessoas do nosso país a reclamar sobre tudo, mas nunca fazem nada, nunca têm a coragem de dizer que alguém fez algo de mal. Sinto que os portugueses, hoje em dia, já não têm a coragem que tinham antes.
Às vezes sinto que quero fazer algo de importante para a sociedade, mas acho que não vou ter reconhecimento, só por ter nascido em Portugal. Portugal está a ser esquecido e eu não quero que todas aquelas descobertas antigas sejam perdidas. Não quero que Portugal seja esquecido, nem que este esqueça a coragem que um dia teve.

Margarida Duarte, 8.º C, n.º 8. 


segunda-feira, 12 de junho de 2023

EU, LEITOR(A), SUGIRO «A MENINA DO MAR»

Imagem retirada de:: https://www.avalanchestore.pt/livro-a-menina-do-mar-sophia-de-mello-breyner-andresen-autor
 

O livro A menina do mar é um conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, que revela uma história de amizade.

Este conto despertou a minha atenção, primeiro, pelo título. Pois fiquei com curiosidade de saber quem seria a menina. Seria uma menina verdadeira ou um peixe?
A cor do livro também despertou a minha atenção. A cor azul é a cor do mar.
Ao iniciar a leitura do conto, aparece um rapaz que vivia ao pé da praia. Um certo dia, estava a brincar aí e aproximou-se da beira-mar. Começou, então, a ouvir uma voz de menina. Curioso, tentou ver de quem seria. Então, espreitou atrás de uma rocha e viu uma menina pequenina, junto de um peixe, um polvo e um caranguejo. Sem ser visto, ficou a ver o que faziam. No dia seguinte, voltou a vê-los e então resolveu saltar para junto da menina e pegar nela. Os amigos pensaram que ela estava a ser roubada e tentaram salvá-la do rapaz.
Depois de explicar o que estava a fazer, a menina e o menino ficaram amigos e viam-se todos os dias. Mas chegou uma altura em que a menina não podia mais ver o menino, estava proibido. Seguiram-se muitas aventuras, mas, depois, conseguiram enfrentar as suas diferenças e acabaram amigos para toda a vida.
Para mim, este conto ajuda-nos a perceber que podemos ter amigos, independentemente da cor, do país e da idade.

Dinis Martins, 7.º A, n.º 1.


sexta-feira, 9 de junho de 2023

CONCURSO «PARES DA LEITURA» 2023: CONVITE PARA A FINAL

Convida-se a comunidade educativa a assistir à grande final do Concurso «Pares da Leitura», que terá lugar no dia 12 de junho, pelas 20h30, no auditório da Escola Básica Manuel do Nascimento.


Nessa sessão serão entregues diplomas a todos os participantes da 1.ª fase, alunos e adultos. Aos alunos será ainda oferecido um exemplar das Histórias da Ajudaris 2022.

Venha participar desta festa da leitura! 

ESCRIT@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL É O TEU SONHO? E A HUMANIDADE SONHA? (2)

 Um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho.
Um sonho que sonhes em conjunto com outros é realidade.»
(John Lennon)

Imagem retirada de: https://www.eusemfronteiras.com.br/os-sonhos/

TEXTO DE OPINIÃO

QUAL É O TEU SONHO?
E A HUMANIDADE? SONHA? 

O sonho é uma forma de apresentarmos o nosso pensamento. Como pensar longe e concretizar o nosso objetivo? Todos temos os nossos objetivos, sejam difíceis, sejam fáceis, interessa é trabalhar para concretizar os nossos sonhos.
O meu sonho é ser um jogador profissional de ténis de mesa e campeão nacional. É um sonho que tenho desde que comecei a jogar, aos meus sete anos. Para chegar a este objetivo, já tive que passar por vários problemas, como os outros a duvidarem do meu trabalho, a rirem quando falho uma bola, o que me faz chorar. Outro obstáculo, para todos os atletas, é a doença, estar lesionado. Na minha opinião, devemos enfrentar sempre o caminho que existe, apesar dos obstáculos para atrapalhar, porque aprendemos sempre mais coisas.
A humanidade, por sua vez, também tem os seus sonhos, com objetivos muito grandes, como: acabar com a guerra, viver em paz, ter educação com boas escolas, avançar mais com a tecnologia. Esses sonhos, muitos os conseguiram, mas não em todo o mundo, como a guerra, que continua na Ucrânia; a educação, pois em muitos países, como por exemplo no Afeganistão, as raparigas não podem ir à escola… Na tecnologia, muitos países em África não são muito avançados a esse respeito. A humanidade consegue quase sempre realizar os seus sonhos, mas há sempre problemas, alguém a perturbar.
O certo é que com os seus sonhos, o mundo torna-se melhor. Na minha opinião, sejam sonhos com objetivos grandes ou pequenos, vale sempre a pena as pessoas tentarem realizá-los, para tornarem a sua própria vida e o mundo de todos melhor.

Roberto Chiao, 7.º C, n.º 13.

ESCRIT@TOP.COM - TEXTO DE OPINIÃO: QUAL É O TEU SONHO? E A HUMANIDADE SONHA? (1)

Um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho.
Um sonho que sonhes em conjunto com outros é realidade.»
(John Lennon)

Imagem retirada de: https://envolverde.com.br/240581-2/

TEXTO DE OPINIÃO

 QUAL É O TEU SONHO? 
E A HUMANIDADE? SONHA?

Um sonho é uma esperança que todas as pessoas têm. Um sonho é, por vezes, a metade de algumas pessoas. Para outras pessoas, é só um desejo. Porque essas pessoas já desistiram do seu sonho.
O meu sonho é o sonho de milhares de pessoas. O meu sonho é ser jogador de futebol. Muitas crianças têm o mesmo sonho que eu, mas nem todos têm a vontade, a dedicação, nem todas essas crianças têm a paixão que eu tenho pelo futebol. Eu acordo a pensar em futebol, eu adormeço a pensar em futebol, eu respiro o futebol, eu vivo o futebol, mas, acima de tudo, eu sou um grande apaixonado pelo futebol. Todos os dias haverá pessoas que me vão dizer que eu não sou capaz ou que não vou conseguir, mas eu só vou desistir quando já não tiver força.
Eu, felizmente, tenho outro desejo. Eu desejo que o mundo melhore, mas isso não depende só de mim; de facto, todas as pessoas podem ajudar o mundo com uma simples ação, como, por exemplo, meter uma garrafa de plástico que estava no chão no lixo. Isso pode parecer uma ação insignificante, mas se todas as pessoas fizessem isso, o mundo estaria muito melhor, porque iriam ser menos oito bilhões de garrafas de plástico no chão.
No fundo, os sonhos são importantes, porque eles nos dão força para nos levantarmos da cama com energia. Os sonhos também nos dão uma certa esperança de poder ajudar o próximo e de ajudar a salvar o planeta Terra.

 Tiago Sequeira, 7.º A, n.º 15.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

LEITURAS E TEATRO 2023: QUANDO A ESCOLA NÃO VAI AO TEATRO, O TEATRO VEM À ESCOLA.

No corrente ano letivo, foram várias as visitas de estudo que os alunos dos diferentes anos de escolaridade realizaram a Lisboa para assistir a representações teatrais de obras literárias estudadas na disciplina de Português.

No passado dia 29 de maio, porém, os alunos não foram ao teatro, mas o teatro veio à escola e o auditório transformou-se numa sala de espetáculos ao serviço da Companhia Profissional de Teatro EDUCA e dos alunos dos 5.º e 6.º anos.
 
Na parte da manhã, as duas turmas do 6.º ano assistam a uma adaptação livre da obra Os Piratas, de Manuel António Pina, e ficaram a conhecer «ao vivo» o Manuel e a sua amiga, a Ana, a quem ele revela o seu segredo, ou melhor, um mistério em que tinha estado envolvido, não sabendo muito bem se fora um sonho ou realidade. 
E se foi um sonho, como explicar aquele lenço vermelho de pirata?

Sem desrespeitar o texto de Manuel Antónia Pina, os atores souberam  criar situações de cómico extraordinárias, envolvendo os alunos, e cativaram a atenção e o interesse da assistência ao longo de toda a sessão. No final, os aplausos e os sorrisos demonstraram claramente o elevado grau de satisfação de alunos e professores.







Fotos: Prof. Débora Boto

Na parte da tarde, o cenário mudou e as personagens já eram outras.
Na assistência estavam, então, as duas turmas do 5.º ano para assistir à representação da peça O Príncipe Nabo, de Ilse Losa.

Nesta história, depois de a princesa Beatriz, vaidosa e arrogante, ter rejeitado mais três pretendentes, o rei, seu pai, decide entregar a sua mão ao primeiro homem que aparecesse no castelo, para dar uma lição à filha. 

A obra é, por si só, muito divertida, mas os atores levaram a animação para outro nível e o riso foi uma constante nesta sessão de teatro. Alguns alunos foram convidados para representar pequenos papéis e encaixaram perfeitamente no elenco, evidenciando um surpreendente sentido de humor.


Foi, sem dúvida, uma tarde muito divertida e uma excelente forma de aprofundar o conhecimento da especificidade e intencionalidade da arte teatral.












Fotos: Prof. Vânia Magalhães

A Biblioteca Escolar agradece a colaboração da Biblioteca Municipal de Monchique na organização desta atividade e o imprescindível apoio financeiro do Município de Monchique, sem o qual não nos seria possível facultar estas atividades aos nossos alunos.