POEMA 18/31
Fonte:
Data de consulta: 25 de fevereiro de
2022.
A
MORTE CHEGA CEDO
A morte chega cedo,
Pois breve é toda
vida
O instante é o
arremedo
De uma coisa
perdida.
O amor foi
começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha
alcançado
Não sabe o que
alcançou.
E a tudo isto a morte
Risca por não estar
certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou
aberto.
Fernando Pessoa ( 1888 - 1935)
Data de consulta: 23 de fevereiro de
2022.
Poema e pintura sugeridos por: Mariele Venda, 9.º A, n.º 12
Leitura do poema: Mariele Venda.
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