segunda-feira, 24 de julho de 2017

MAIS UM NOME MONCHIQUENSE NAS PÁGINAS DA LITERATURA


Folhear um jornal nacional e dar de caras com o nome de um conterrâneo que escreve sobre literatura é, no mínimo, surpreendente. Ler o artigo e ficar contagiado pelas palavras e embrenhado no conteúdo transporta-nos para o patamar da exultação e do orgulho. É um nome conhecido que nos fala de livros com uma maestria ignorada, que nos apresenta escritores e que nos envolve nas temáticas do racismo, do afro-pessimismo, do gueto, da expatriação ou da identidade sexual.

Jorge M. S. Sampaio, antigo aluno das escolas de Monchique, atualmente professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, surge, por duas vezes, nas páginas do Jornal i a assinar os artigos "Fazer a América pequena outra vez" (09/02/2017) e “James Baldwin. Um diabo americano em Paris” (23/05/2017), cuja leitura convictamente se recomenda. 

domingo, 23 de julho de 2017

MOTIVAR PARA A LEITURA ATRAVÉS DO EXEMPLO E DA PRÁTICA


Maria Fernanda Martins é uma das várias funcionárias da Escola Básica Manuel do Nascimento que se disponibilizam para colaborar com a Biblioteca Escolar na sua missão de promover a leitura junto da população estudantil. Leitora assídua e interessada, a dona Fernanda, como é conhecida no meio escolar, há já vários anos que participa no Concurso “Pares da Leitura”, formando equipa (par) com alunos do 2.º ciclo que não encontram no seio familiar um adulto com quem possam participar nesta atividade.

Convidada da rubrica “Um Livro por Semana”, Maria Fernanda Martins falou-nos do seu gosto pela leitura desde pequenina e das várias obras que leu no âmbito da sua participação no Concurso “Pares da Leitura”, manifestando o seu apreço por todas elas, mas pondo em destaque os livros de Manuel do Nascimento: O Último Espetáculo e O Aço Mudou de Têmpera.
 A Pérola, de John Steinbeck, O Velho que Lia Romances de Amor, de Luis Sepúlveda, e os contos «Pedras Queimadas» e «À Caça do Bicho do Moinho», dos escritores monchiquenses Eduardo Duarte e António Manuel Venda, também mereceram referência por parte da nossa leitora.

Considerando que “a leitura deve ser uma coisa séria”, Maria Fernanda Martins respondeu prontamente a uma questão da jornalista Idalete Marques afirmando que, para ela, “ler é uma viagem”, já que a leitura lhe permite dar largas à imaginação e fantasiar aquilo que outra pessoa escreveu, preferindo, por isso, o texto escrito a qualquer versão cinematográfica de um livro.

Fã assumida do “Pares da Leitura”, concurso que encara como uma oportunidade para promover o prazer de ler, Maria Fernanda Martins mostrou-se disponível para continuar a participar com qualquer aluno que a convide, independentemente das suas competências leitoras e do seu desempenho escolar.

Da nossa parte, resta-nos agradecer à “dona Fernanda” e a tantas outras funcionárias que, através do exemplo e da prática, dão um contributo inquestionável para a promoção da leitura no Agrupamento de Escolas de Monchique.