sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TEATRO E MUSEU NA ROTA DO 9º ANO

No passado dia 22, as duas turmas do 9º ano deslocaram-se a Lisboa para assistirem à representação dramática da peça Auto da Barca do Inferno, pela companhia de teatro O Sonho. Foi uma excelente oportunidade para aprofundarem o estudo desta obra e perceberem os mecanismos da transformação do texto escrito em texto representado.
Os alunos tiveram ainda a oportunidade de visitar o Museu da Electricidade e de ficar a conhecer a forma como, no século XX, se produzia a energia para a cidade de Lisboa e Vale do Tejo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

AMOR DE PERDIÇÃO: FINAL SURPREENDENTE

A adaptação da obra AMOR DE PERDIÇÃO, por Pedro Teixeira Neves, foi o livro que mais cativou os alunos do 2º ciclo que se propuseram participar no concurso "Quem conta um conto... acrescenta um ponto".
Foram várias, e muito criativas, as propostas que nos chegaram. Aqui deixamos a versão da Margarida Chalupa, da turma C do 6º ano.

CONTINUAÇÃO DE AMOR DE PERDIÇÃO

Passado algum tempo, Simão viu-se num local mágico, um mundo que nunca tinha conhecido. De repente, aparece-lhe uma fada de cabelo castanho e ondulado que lhe disse:
— Olá! Vi-te no mar e resgatei-te. Trouxe-te para este lugar mágico: o Mundo das Fadas. Sabes, eu sei ler os humanos, mas só os trago para este mundo quando sinto que são mesmo boas pessoas. Como te chamas?
Simão não respondeu. Ficou pasmado a olhar para a fada.
— Então, não respondes? – perguntou a fada.
— Ah… sim, sim… Olá! Eu chamo-me Simão. Mas tu és… tu és…
— Eu sou o quê? – interrompeu a fada.
Simão pensou um pouco e ficou calado. Ele achava-a parecida com Teresa.
— És… és muito bonita.
— Ah! Obrigada! – respondeu a fada.
Simão não disse a verdade, pois não queria que a fada se sentisse vulgar ou pensasse que a achava uma mulher sem beleza própria.
Por sua vez, Teresa também estava no Mundo das Fadas, mas do lado oposto ao de Simão.
Todas as mulheres que entravam para o Mundo das Fadas tinham, elas próprias, que se tornar fadas, e era essa a transformação pela qual Teresa estava a passar.
Na verdade, a fada que salvara Simão era, nem mais nem menos, a Mariana. Esta tinha-se transformado de forma a ficar parecida com a Teresa. Assim, Simão iria amá-la e ficariam juntos.
Mas Mariana arrependeu-se e, por não aguentar esse peso na consciência, contou toda a verdade a Simão.
Por fim, Simão foi ao encontro da sua amada, Teresa. Ficaram muito felizes por estarem juntos, sem problemas nem preocupações, e construíram uma eternidade a dois.

Esta história mostra-nos que o amor faz milagres.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DIA DOS NAMORADOS EM EXPOSIÇÃO NA BE

A Biblioteca Escolar apresentou, na passada semana, uma "amorosa" exposição de cartões com poemas de amor e fotografias de animais apaixonados. O resultado foi surpreendente!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"LEITURA EM LINHA" SOMA E SEGUE

A actividade "LEITURA EM LINHA" já envolve todos os níveis de escolaridade.
No 1º ciclo, visitámos a turma do 3º ano da Escola EB 1 nº2 (S. Roque). O Espantalho Enamorado foi o livro que serviu de base a esta actividade. O Gonçalo e o Diogo "defrontaram-se" no primeiro jogo, com uma disputa "duríssima", já que os dois meninos respondiam a todas as questões sobre a obra, incluindo as mais difíceis. E garanto-vos que havia algumas bem difíceis! Só uma pequena distracção permitiu encontrar o vencedor!
Entretanto, a turma ouvia atentamente as questões que eram lidas, seleccionava a hipótese correcta e registava-a numa ficha de trabalho. Houve oito alunos que acertaram na totalidade das respostas, além das duas meninas que vieram jogar um segundo jogo.
FANTÁSTICO!
Nesta turma, a LEITURA anda mesmo na LINHA!
Relativamente ao 3º Ciclo, coube à turma C do 8º ano dar início a esta actividade. Os da minha rua, de Ondjaki, foi o livro seleccionado e o jogo também esteve renhido com o Eduardo e a Joana Gingeira a tentarem responder ao maior número de questões, de forma a anularem o "4 em linha" do adversário. Mais uma vez, a desatenção favoreceu o vencedor.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

AVALON THEATRE COMPANY EM MONCHIQUE

No passado dia 10 de Fevereiro, o grupo Avalon Theatre Company esteve pela segunda vez na Escola EB 2,3 de Monchique para apresentar duas peças.

De manhã, foi apresentada a história "Little Red Riding Hood" (O Capuchinho Vermelho) aos alunos do 4º, 5º e 6º anos. Para além dos cenários magníficos, a personagem gigantesca do Lobo Mau contrastou com a altura dos alunos que interagiram com grande entusiasmo. De tarde, a história foi outra, a de piratas em busca de um tesouro. Assim, a peça "Blackbeard and the Lost Treasure of Skull Island" fez as delícias dos alunos do 3º ciclo, através dos cenários de embarcações piratas e de lugares exóticos.
Aqui também houve interacção, combatendo-se ao lado de piratas com tarefas divertidas para a resolução de um enigma.
O Departamento de Línguas agradece à Câmara Municipal de Monchique o apoio financeiro, bem como a toda a comunidade educativa envolvida, que tornou possível a criação do espaço adequado à representação das peças.
Foi, certamente, uma actividade que contribuiu para o enriquecimento de todos os alunos, pois, para além de aprenderam mais Inglês, divertiram-se em contacto com uma diferente forma de comunicação: a representação dramática.
Prof. Eugénia Moura

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUEM CONTA UM CONTO... ACRESCENTA UM PONTO

Este concurso literário promovido pelo semanário Sol em parceria com o Plano Nacional de Leitura envolveu várias turmas do 2º ciclo do nosso Agrupamento de Escolas e surgiram trabalhos bem interessantes. Aqui fica uma prova disso, com o trabalho do Dinis Duarte, da turma A do 5º ano, que optou por dar continuidade à adaptação de Os Maias de José Luís Peixoto.
CONTINUAÇÃO DE OS MAIAS
Alguns dias mais tarde, estava Carlos num momento de reflexão quando, de repente, lhe bateram à porta. Era Dâmaso que, uma vez mais, vinha lançar o seu veneno.
- Sabes como eu sou teu fiel amigo e só te quero bem, por isso resolvi vir cá dizer-te que podes contar comigo se quiseres lutar pela tua amada mulher…ou irmã.
- Dâmaso, de fiel não tens nada. Lamento informar-te que também não és meu amigo e não quero que voltes a aproximar-te do Ramalhete ou de mim. De hoje em diante, quando me encontrares, faz de conta que não me conheces – disse-lhe Carlos.
Fechou-lhe a porta na cara e foi reflectir sobre o que Dâmaso lhe havia dito. Depois de muito pensar, decidiu ir para Paris. Gostava demasiado de Maria Eduarda para nunca mais a ver, ouvir a sua voz. Paris era uma grande e bela cidade. A sua tarefa não era fácil. Percorreu a cidade durante dias e dias e nem sinal de Maria Eduarda. Desiludido, Carlos pensava em desistir, regressar ao Ramalhete e continuar a sua triste vida. De repente, olhou para o interior de uma famosa pastelaria parisiense e o seu coração começou a bater apressadamente. Maria Eduarda estava sentada numa mesa e conversava com a sua filha, sobrinha de Carlos. Entrou, dirigiu-se à mesa, aproximou-se e, quando ia falar, apercebeu-se de que, junto a Maria Eduarda, estava um jovem homem que lhe acariciava a mão. Os seus olhos encheram-se de lágrimas.
- Olá, Maria Eduarda!
Admirada, Maria Eduarda olhou para Carlos e disse:
- Carlos, o que fazes aqui?
- Vim ver-te. Precisava de te ver. Não conseguia continuar a minha vida sem falar contigo. Não sabia que já me tinhas esquecido.
- Jamais te esquecerei, Carlos. Foste o grande amor da minha vida e és sangue do meu sangue. Infelizmente, só nos podemos amar enquanto irmãos.
- Eu sei. E é precisamente isso que eu te quero pedir, que possamos ser irmãos.
- Sim, Carlos. Vamos tentar. Não vai ser fácil, mas é a melhor opção.
Em paz consigo próprio, Carlos voltou a Portugal, ao Ramalhete. Corria a notícia de que Dâmaso tinha aparecido morto. Ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido, mas todos desconfiavam que havia sido vingança de alguém a quem ele tivesse prejudicado com as suas mentiras. Apesar de tudo o que Dâmaso lhe tinha feito, Carlos sentiu pena. Após passar algum tempo a descansar no Ramalhete, Carlos sentia que, apesar de ter ultrapassado o desgosto de amar a própria irmã, ainda havia algo que o incomodava: não conhecer a sua mãe. Então, decidiu ir a Inglaterra procurá-la. Quando chegou a Inglaterra, dirigiu-se a um hotel para pernoitar e aproveitou para mostrar a velha foto de sua mãe que tinha encontrado num velho baú perdido entre as tralhas que existiam no sótão. Era uma mulher magra e pálida e as rugas que cobriam a sua cara pareciam ser a prova de sofrimento e dor. A mulher olhou atentamente a fotografia e os seus olhos encheram-se de lágrimas. Ao mesmo tempo, Carlos olhou para a etiqueta que a mulher trazia ao peito e leu: Maria Monforte. Após trocarem um longo olhar, abraçaram-se.
Carlos e sua mãe voltaram juntos para o Ramalhete, local que trazia muitas recordações e arrependimento a Maria Monforte. Todos os anos também Maria Eduarda e a sua família faziam questão de visitar Carlos e Maria Monforte.
Carlos conseguira finalmente ter aquilo que nunca tinha conseguido: uma família feliz.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DESCOBRIR LEITURAS COM OS MAIS PEQUENINOS

Poderá um professor descobrir leituras com os alunos mais pequeninos? Uma nova colecção? Um livro bem diferente?
No ano passado, numa actividade de "Caça à Leitura", um aluno do 1º ano disse-me que adorava ler os livros do Geronimo Stilton.
Perguntei-lhe: Quem?
Ele repetiu: Geronimo Stilton.
Não tendo percebido bem a resposta, disse-lhe: Ah! Não conheço...
Pois, agora, já conheço! E os ouvintes da RÁDIO FÓIA também.
Na passada quinta-feira, o António Guerreiro e o Duarte Gouveia, do 2º ano da Escola EB1 nº2 (S. Roque), apresentaram-nos a obra de Geronimo Stilton. São livros interessantíssimos com palavras coloridas e movimentadas, mas com vocábulos bem difíceis que os dois jovens leitores leram com desenvoltura e sem qualquer hesitação. A jornalista Idalete Marques e as professoras presentes no estúdio ficaram boquiabertas com o desempenho destes dois alunos e com a sua destreza linguística.
À porta do estúdio, uma mãe e uma avó esperavam, orgulhosas, a saída dos dois meninos. E não é caso para menos!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

LER + / ESCREVER + ONLINE: MOMENTO DE ESCRITA

Ler+ / Escrever+ online é uma estratégia que vários professores da Escola E.B. 2, 3 de Monchique têm adoptado, no sentido de promover a leitura e a escrita.
Como exemplo, aqui deixamos uma interessante proposta desenvolvida pelas turmas do 8.º Ano.

MOMENTO DE ESCRITA
Todas as segundas-feiras é publicado no blogue do 8.º Ano um documento (uma imagem, um vídeo, um texto ou uma música), a partir do qual se convida os alunos a produzir um pequeno texto no espaço reservado aos comentários.

Este trabalho já começou a dar frutos. Ora veja:


Textos mais votados deste primeiro MOMENTO DE ESCRITA:

A perfeição não existe. Ninguém consegue ter tudo na vida: beleza, valores intelectuais, valores emocionais... Se bem que devemos ser perfeccionistas, não para alcançar a perfeição concretamente, mas para darmos o nosso melhor em todas as circunstâncias e aproveitar todas as oportunidades que nos forem dadas.
É certo que todos temos dentro de nós dois lados: o lado das qualidades e o lado dos defeitos.
Nunca seremos perfeitos!
Francisco Nunes 8.ºB N.º9


Ninguém, mas mesmo ninguém é perfeito... Temos todos aspectos mais agradáveis e outros menos agradáveis. Mas somos todos seres humanos e temos de nos aceitar como somos. Imaginem se todos fôssemos perfeitos... Se não cometêssemos um único erro... Já imaginaram? É com os erros que aprendemos a ser melhores pessoas. E a perfeição? NINGUÉM a tem!

Somos como somos!
Joana Gingeira 8.ºC N.º6

domingo, 6 de fevereiro de 2011

CLUBE DE POESIA

Clica na imagem para poderes visualizá-la num formato maior.

CLUBE DE POESIA: inscreve-te na Biblioteca Escolar!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

QUEM CONTA UM CONTO... ACRESCENTA UM PONTO

"Quem conta um conto... acrescenta um ponto" é um concurso que resulta de uma parceria entre o Plano Nacional de Leitura e o semanário Sol e que tem como objectivo estimular os hábitos de leitura e de escrita dos alunos do 2º ciclo do Ensino Básico.
Este concurso convida os alunos a escrever um conto que dê seguimento a um dos 24 livros da colecção CLÁSSICOS DA LITERATURA PORTUGUESA CONTADOS ÀS CRIANÇAS editada com o semanário Sol em 2008.
Na nossa escola, estas adaptações, da responsabilidade de grandes escritores contemporâneos, têm cativado professores e alunos do 2º ciclo e já há surpreendentes produções escritas de alguns discentes. O BIBLIOTECLANDO promete publicar, muito em breve, alguns desses contos. Para já, estamos a tentar seleccionar o conto que será submetido ao concurso, tarefa que não tem sido fácil.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

LEITURA EM LINHA COM "VEM AÍ O ZÉ DAS MOSCAS"

"Vem aí o Zé das Moscas" foi a história que serviu de base à LEITURA EM LINHA desta semana.
Sorteados os alunos e lançado o dado, o jogo começou, com os leitores a responderem a questões sobre esta divertida obra de António Torrado. E as peças do "4 em linha" lá iam surgindo, consoante as respostas certas. Depois, era só escolher o melhor local para colocar a peça e tentar anular a jogada do adversário.
Nalgumas situações, o jogo esteve mesmo renhido e só uma pequena desatenção ditou o vencedor.