POEMA 22/31
A Persistência da Memória, Salvador Dali (1904 - 1989) |
Fonte: https://www.culturagenial.com/a-persistencia-da-memoria-de-salvador-dali/
O TEMPO
A vida é o dever que nós trouxemos
para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas: há
tempo!
Quaando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da
nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser
reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra
oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria
jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mário Quintana (1906 - 1994)
Poema e pintura sugeridos por: Francisco Duarte, 8.º C.
«Na minha opinião,
este poema diz-nos que devemos aproveitar a nossa vida, a nossa oportunidade, e
fazer tudo o que se pode fazer hoje, pois não se sabe o dia de amanhã e podemos,
mais tarde, arrepender-nos de não ter feito algo que tivemos a oportunidade de
fazer. No meu ponto de vista, este quadro retrata muito bem essa ideia de fazer
tudo o que conseguirmos e não deixar nada para depois». Francisco Duarte
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