«O MEU AVÔ»: UMA LIÇÃO DE VIDA SÁBIA
A curta metragem “O Meu Avô” é um minifilme que eu adorei, com
altos e baixos. Eu acho que deveriam fazer mais curtas-metragens parecidas, com
temas parecidos, não só em Portugal, mas sim pelo mundo fora. Este filme
deveria ser passado nas escolas do 1.º ciclo e também no 2.º ciclo, pois os
alunos já têm os olhos mais abertos aos “vícios”, como o dos videojogos.
Agora irei escrever sobre as “piores” partes do filme. Eu
considerei-as assim, não por serem más, mas tristes. A primeira é o mau
comportamento do Francisco ao início, quando chegou à casa dos seus avós. Em
vez de os ir cumprimentar com respeito, chegou com a consola na mão sem quase
lhes dirigir palavra, vá lá que a sua mãe lhe tirou aquilo. A segunda e última
foi quando o Sr. Almeida (avô de Francisco) perdeu o dinheiro da reforma. Ele
ficou muito desanimado, pois isso aconteceu logo ao início do mês, e ele, sendo
um homem muito humilde e sincero, não gostava nada de ter dívidas.
Eu adorei o resto do filme, do início ao fim, descontando aquelas
partes tristes. Após ter chegado à casa dos seus avós, no dia seguinte, Francisco
acordou não muito cedo (pelo que a sua avó contou), foi tomar o pequeno-almoço
e, então, foi ajudar o seu avô a dar comida às galinhas. Esta mudança de
atitude foi repentina, talvez movida pela curiosidade. Depois foi com o avô a
um rio, o avô ensinou-o a atirar pedras e a fazer um barco. Eu considerei esta
parte muito importante, pois é como a vida de Francisco: se na vida tiver o que
realmente necessita, não se deixa afundar pelo desnecessário, como por exemplo,
maus hábitos (peso a mais). Depois, o avô ensinou-o a dirigir uma motorizada. Deve
ter sido divertido para ambos, aquele foi um grande dia! Mas, quando chegou a
casa e foi jantar, a avó disse que a sopa não estava muito líquida, porque a
batedeira se tinha estragado.
No dia seguinte, o menino foi com o seu avô ao centro da
vila para arranjarem a batedeira, encomendarem plantas, e depois irem buscar o
dinheiro da reforma do avô. Infelizmente, perderam o dinheiro na feira, mas
Francisco, quando viu os seus avós tristes, não hesitou em “recuperar” o
dinheiro, vendendo as suas consolas e depois indo buscar a batedeira. Esta foi
uma grande atitude da sua parte e acho que só o fez, porque viu que o seu avô
era muito humilde e bondoso, tendo aprendido com ele.
Esta obra, realizada por Tony Costa, foi divertida! Na
verdade, lembrou-me Silves por causa do centro daquela vila em que apareceu o
muro de um castelo. Por outro lado, a ligação do Francisco com os seus avós fez-me
lembrar a minha com os meus, quando eu era criança, pois eu também ia com o meu
avô dar comida às galinhas e o acompanhava, mas em vez de ir ao rio, íamos aos terrenos
dele buscar frutas! Também a comida, claro, era, como no caso de Francisco,
feita pela minha avó…
Este filme foi incrível e aconselho todos a verem, pois
representa muito a sociedade de hoje em dia, nomeadamente em relação aos vícios
pela tecnologia, como se a tecnologia fosse superior a todas as outras coisas.
Lauro
Dinis Bentes Vicente, 9.ºA, n.º 9
Fonte da imagem: https://docplayer.com.br/41741513-Antonio-afonso-costa.html
Sem comentários:
Enviar um comentário