terça-feira, 31 de maio de 2022

FILMES DE ANIMAÇÃO: DESTAQUE - «PRINCESA MONONOKE»

Ficha técnica:

Realização: Hayao Miyazaki

Título original: Mononoke Hime

Género: Fantasia, Animação

Ano: 1997

País de origem: Japão

Princesa Mononoke é um filme de animação japonês realizado pelo famoso Hayao Miyazaki e que foi produzido pelo estúdio Ghibli. Estreou no Japão em 1997, mas o resto do mundo só o veio a conhecer em 1999, tendo arrecadado muitos prémios.

Dos prémios acima referidos para os quais foi nomeado, venceu-os todos, com exceção de dois: Annie e Golden Satéllite.

Sinopse

No Japão, no tempo em que as pessoas conviviam com animais e deuses, a paz é quebrada quando um demónio deixa a floresta e tenta entrar numa vila do povo Emishi. O príncipe Ashitaka, é então encarregue de o impedir e evitar que o povoado seja destruído. No entanto, antes de morrer, o demónio lança-lhe uma maldição. Ashitaka iria sofrer muito e encontrar a morte. O jovem príncipe decide deixar seu povo e seguir para oeste, em busca de uma solução para o seu problema e quebrar a maldição. E é no oeste que Ashitaka conhece San, uma jovem rapariga que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobo. Vendo de perto a destruição da floresta desencadeada pelos humanos, San passou a odiá-los, esquecendo-se da sua própria humanidade.  Mas tudo muda quando conhece Ashitaka e este a ajuda a travar a destruição da floresta.

Conseguirá Ashitaka descobrir o verdadeiro motivo da sua maldição? Conseguirá ele quebrá-la?


 

EU, LEITOR(A), SUGIRO «OS RAPAZES DO LIXO»

 

           O meu livro preferido é «Os Rapazes do Lixo», de Andy Mulligan, publicado pela primeira vez a 3 de agosto de 2012. Eu achei o livro muito divertido.

Esta obra é uma espécie de romance policial para jovens que, de certa forma, representa a realidade de milhões de humanos na Terra. Eu considero este livro o melhor que já li, de sempre, porque tem muitas histórias com ações divertidas, mas também tristes, como no início do livro, que apresenta um miúdo chamado Raphael Fernández, cuja vida se resume a acordar todos os dias para ir apanhar lixo. 
Na sua doce cidade, há coisas difíceis de aceitar. Como haver demasiadas pessoas sem uma simples casa de banho ou água potável. Aqui, vê-se a realidade de muitos jovens que, possivelmente, terão uma vida sem escola. Eu, e muitos outros, temos essa possibilidade, mas reclamamos! Reclamamos sem pensar nos outros, em todos aqueles que gostariam de ir à escola e ter uma casa com, no mínimo, paredes e teto. Alguns de nós têm tudo isso e muito mais, como cadeiras e mesas no espaço escolar, balizas e cestos para jogar futebol e basquetebol, entre outras coisas.... Enfim, acho que nós, alunos, não temos o direito de reclamar da estrutura da escola, pois temos é que aproveitar o que existe e o que a escola nos proporciona. Algum dia, poderá acabar e, aí, vamos sentir saudades, também das conversas e das brincadeiras.
Neste livro, os jovens não têm oportunidade de brincar. Quem ler «Os Rapazes do Lixo» vai ponderar a sua vida e abrir os olhos. E irá adorá-lo, por causa de todas as ações, alegres e tristes. Mesmo que não goste de ler nada, com este livro vai ser diferente.

 Lauro Vicente, 9.º A, n.º 9

Fonte da imagem: https://www.wook.pt/livro/trash-os-rapazes-do-lixo-andy-mulligan/16016171

 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

O TEATRO VEIO À ESCOLA

Depois de três visitas de estudo a Lisboa com os alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos, para assistência a representações teatrais de diferentes obras literárias estudadas na disciplina de Português, no passado dia 18 de maio, os alunos do 2.º ciclo usufruíram também de sessões de teatro presenciais, desta feita na escola, que lhes permitiram reforçar o trabalho que está a ser desenvolvido em sala de aula e compreender os processos inerentes à transformação de texto escrito em texto representado.

A Companhia Profissional de Teatro EDUCA trouxe à Escola Básica Manuel do Nascimento duas encenações de textos dramáticos referenciados nas Aprendizagens Essenciais do 2.º ciclo: «O Príncipe Nabo», de Ilse Losa, para os alunos do 5.º ano, e «Os Piratas», de Manuel António Pina, para os alunos do 6.º ano.


Recorrendo frequentemente a processos de cómico, que associaram ao texto em representação, esta companhia conseguiu captar a atenção e o interesse da jovem plateia, proporcionando animados e profícuos momentos de aprendizagem.

A assistência às diferentes representações teatrais, do 5.º ao 9.º ano, enquadra-se na atividade «Leituras e Teatro» e resulta de um trabalho de parceria entre a biblioteca escolar, o departamento de línguas e a biblioteca municipal, contando com o apoio do Município de Monchique, que cede o transporte para as deslocações a Lisboa e assegura o pagamento de todas as entradas nas sessões de teatro.


sábado, 21 de maio de 2022

+ CIÊNCIA ON - QUESTÃO 21

 NOTA PRÉVIA

O prémio Nobel é uma das principais premiações mundiais para reconhecimento de pessoas que desenvolvem trabalhos, ações e pesquisas em benefício da humanidade. A cerimónia de entrega do título é feita anualmente, no dia 10 de dezembro, em Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega).

O prémio é da responsabilidade da Fundação Nobel, e os vencedores de cada categoria recebem um diploma, uma medalha de ouro de 18 quilates e uma quantia de 10 milhões de coroas suecas (aproximadamente, 10 milhões de euros). São premiadas as pessoas que se destacaram nas suas áreas de atuação no ano anterior ao da cerimónia.

Oficialmente, a Fundação Nobel premia cinco categorias: Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz.

QUESTÃO

Quem foi a única pessoa na história a receber o Prémio Nobel em áreas científicas diferentes?

A - Albert Einstein
B - Linus Pauling
C - Mahatma Gandhi
D - Marie Curie

PRESTA ATENÇÃO

Faz uma pesquisa sobre o assunto, de acordo com as indicações que constam do tutorial «Como pesquisar na Web», disponibilizado na pasta dos Tutoriais ("Serviço de Referência da Biblioteca Escolar", coluna da direita deste blogue).

Responde à questão no formulário que se segue. Clica aqui.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

«ENIGMATEMÁTICO»: DESCOBRIR UMA HISTÓRIA NUMA EXPRESSÃO NUMÉRICA

Os alunos da turma B do 5.º ano nem queriam acreditar no que estavam a ouvir e olhavam surpreendidos para a sua professora de Matemática, a professora Carolina Parreira, procurando uma confirmação para as afirmações da professora bibliotecária.

O que estava escrito no quadro era o resumo de uma história? Como assim?!

E se resolvessem a expressão numérica, descobririam todas as personagens da história?!

Mas que personagens? Quantas?

Vamos lá tentar:


Quem serão, então, as personagens?

O dez? O oito? O quatro? O doze?

Precisamente! E também as operações: a subtração, a divisão e a multiplicação.

E a história é, nada mais nada menos, do que «Passei com mais dois» (in Cinco Histórias ao Telefone - Retiradas de «Contos por Telefono») de Gianni Rodari, uma sugestão do Projeto «Newton Gostava de Ler!».

Nesta história, um dez cruza-se com a subtração que lhe surripia dois dedos, transformando-o num oito. Posteriormente, aparece a divisão que, num instante, o divide em dois, originando um quatro. Mais tarde, surge, felizmente, a multiplicação que o multiplica por três, dando origem a um fantástico doze.

Esclarecida e compreendida esta questão, os alunos foram desafiados a resolver, em grupo, vários enigmas, apelando às suas capacidades de raciocínio e de concentração e ao seu sentido de colaboração e entreajuda.

O resultado foi fantástico e TODOS OS GRUPOS conseguiram resolver o enigmas apresentados.

As casas da minha rua
O caracol
Família de tartarugas

quarta-feira, 18 de maio de 2022

SESSÕES DE TEATRO LEVARAM ALUNOS À CAPITAL

Depois de uma interrupção de dois anos imposta pela pandemia, os alunos monchiquenses do 3.º ciclo voltaram a participar em visitas de estudo a Lisboa para assistência a representações teatrais de obras cujo estudo faz parte das Aprendizagens Essenciais da disciplina de Português. 

O reinício destas iniciativas teve lugar no dia 15 de março, com as turmas do 9.º ano a assistirem à representação de «Auto da Barca do Inferno», de Gil Vicente, pela companhia de teatro O Sonho, depois de uma visita guiada ao Museu Nacional da Arte Antiga, onde puderam apreciar obras de arte relacionadas com este auto vicentino.

No dia 26 de abril foi a vez de as turmas do 7.º ano se deslocarem a Lisboa para assistência à representação da peça «Leandro, Rei da Helíria», de Alice Vieira, pela companhia Instantes D’Aplausos, e visita ao Museu Nacional dos Coches.


O ciclo das visitas terminou no passado dia 11 de maio, com os alunos do 8.º ano a assistirem à representação da peça «Aquilo que os Olhos Veem ou o Adamastor», de Manuel António Pina, depois de uma interessante aula de História, pelo professor Paulo Girão, junto à Torre de Belém.


Estas visitas de estudo, que só são possíveis graças ao apoio financeiro do Município, que cede o transporte e garante o pagamento dos bilhetes do teatro, complementam as aprendizagens realizadas em sala de aula e facultam o desenvolvimento de competências associadas à sensibilidade estética e artística, levando os alunos a valorizar o papel de várias formas de expressão artística e do património material e imaterial na vida e na cultura das comunidades.

terça-feira, 17 de maio de 2022

EU, LEITOR(A), SUGIRO «A SEREIA»

 

          O livro «A Sereia», escrito por Kiera Cass e publicado em 2009, é um livro fictício. Uma espécie de inovação do mito em relação às sereias, que nos leva a pensar se a sua existência é ou não verdadeira. De facto, a maior parte do livro decorre na água, uma das personagens mais importantes, que vai tentar acabar com um romance simples e sincero entre uma sereia e um humano.

Do meu ponto de vista, o livro tem narrações fluídas e é fácil de ler. É um romance muito emotivo, que eu classificaria como entretenimento. As pequenas pausas na leitura despertam imagens no lugar das palavras. Ler em voz alta traz uma ânsia de voltar a lê-lo mais uma vez. É o tipo de livro que não queremos finalizar.
Naturalmente, somos ligados a cada personagem involuntariamente, como se o livro abrisse uma janela na qual os nossos sentimentos caem, como se caíssem sobre as próprias personagens. Personagens essas com histórias melancólicas. Mas as frases que o livro contém dão-nos uma sensação de conforto e bem-estar, como esta, dita por Kahlen, a rapariga que tinha sido transformada em sereia pela Água: «Mais uma vez, ele não se incomodou com o meu silêncio.» O silêncio tende a ser, muitas vezes, constrangedor, mas, no caso, isso não aconteceu, mostrando, pelo contrário, uma afeição aconchegante entre Kahlen e o seu amado humano, Akinli.
Esta história tem um final espantoso, que surpreende o leitor depois de todo aquele alvoroço, do mesmo modo que um arco-íris aparece depois da tempestade. Mas não o vou contar…
Acrescento que não é um livro muito pesado. A capa é lisa, com cores claras, e as páginas são levemente rugosas, com letras bem legíveis. Portanto, recomendo-o a todos os leitores que se interessam por livros que causam sentimentos intensos e de perplexidade. 

Jéssica Ramos, 9.º C, n.º 1

Fonte da imagem:  http://www.umoceanodehistorias.com/2016/07/resenha-sereia-kiera-cass.html


ESCRIT@TOP.COM - CONTO XII «O PÃO DOS JUDEUS»

 O PÃO DOS JUDEUS

Fotografia: @Gil Matos

«É realmente uma maravilha que eu não tenha abandonado todos os meus ideais, porque eles parecem tão absurdos e impossíveis de realizar. Ainda os guardo, porque apesar de tudo, eu ainda acredito que as pessoas são realmente boas de coração.»

(in «O Diário de Anne Frank») 

Era uma vez um rapaz loiro de olhos azuis, sempre bem vestido e com uma boa disposição, do outro mundo. Na verdade, não havia ninguém com tão boa disposição como este rapaz.

Aquele sorriso do tamanho de uma bela fatia de melão só era irrelevante para os guardas alemães que, com as suas fardas, andavam com aquelas sinistras botas pesadas, fazendo um barulho infernal ao bater no chão de pedra.
Foi numa tarde de trovoada, com relâmpagos do tamanho de mil «flashes» fotográficos, que bateram à porta daquele casarão. Naquela casa de tamanho descomunal, apenas viviam o rapaz, a sua mãe e o seu pai.
Mal o rapaz abriu a porta, deu de caras com cinco soldados que, com umas caras de aço, fortes e brutas, agarraram no jovem e entraram pela casa adentro à procura de mais pessoas que lá pudessem estar. Já com os três moradores daquela casa reunidos, meteram-nos numa carrinha, com mais duas famílias lá dentro, sem saber o que lhes reservava o destino.
Quando o rapaz acordou, estava numa sala nojenta, com centenas de outras pessoas. Vestiu a roupa que lhe havia sido deixada e seguiu para a fila que estava à sua frente. Na sua vez, tatuaram-lhe o número «03570» e, só então, o rapaz foi levado embora. Pouco mais tarde, descobriu que estava num campo de concentração com mais milhares de pessoas. A partir desse momento, o rapaz começou a ficar «stressado» e irritado, pois ele nunca tinha lidado com tamanha pobreza. Estava habituado a roupas caras e não a um simples pano listado em forma de macacão. Também estava habituado a ter uma variedade enorme de comida ao pequeno-almoço, ao almoço e ao jantar, e não apenas pão, pão e pão. Com sorte, teria algum arroz de vez em quando, mas pão era mesmo o prato de todos os dias, naquele campo de concentração horrível.
Deram-lhe a hipótese de escolher uma profissão dentro do campo, com a qual pudesse ser útil, e ele, completamente furioso com a ideia de ter de trabalhar à força, lá escolheu ser padeiro e fazer o pão que ele comia todos os dias para sobreviver. Semana a semana, o rapaz ia enlouquecendo cada vez mais por não ter os privilégios a que sempre tinha sido habituado. Em vez disso, o horror absoluto. Até que chegou o dia em que se cansou. Perdeu as forças. Então, começou a insultar um guarda, até este se enraivecer. Mal o guarda se irritou, pegou na sua espingarda e baleou o rapaz com três tiros na cabeça, fazendo este cair desamparado, naquele chão de terra imundo.

Gil Matos, 9.º A, n.º 6

segunda-feira, 16 de maio de 2022

PROBLEMATIK 17 - QUADRADO DE PAPEL

Continuamos a desafiar os nossos alunos e demais leitores deste blogue, pois acreditamos nas suas capacidades.

Às vezes, basta tentar! Neste caso, é só observar com atenção.

Vamos lá?



Queres descobrir se o teu palpite está correto?

Deixa a tua resposta no formulário em anexo. Clica aqui.


quinta-feira, 12 de maio de 2022

ESCRIT@TOP.COM - CONTO XI «UM ENCONTRO ENTRE A LUA E O SOL»

 UM ENCONTRO ENTRE A LUA E O SOL

Fotografia: @Ricardo Mira

Pergunta ao Leitor, em jeito de explicação prévia:

Sabes o que é um eclipse? Como funciona?

Podemos sempre explicar-to através da Ciência ou através do Mito…

Qual preferes?

Eis um conto escrito por um aluno do 9.º ano, totalmente inspirado numa conhecida lenda de amor e paixão entre os dois astros, que explica de forma mágica aquele fenómeno amoroso, quer dizer, astronómico… 

Há muito, muito tempo atrás, num reino distante, nasceram dois bebés, uma menina e um menino, exatamente no mesmo dia e à mesma hora.
A menina foi chamada de Lua, porque tinha uns olhos tão negros como a noite e uma pele tão branca como a Lua. O menino foi chamado de Sol, porque tinha uns olhos tão azuis como o céu e um cabelo tão dourado como o Sol.
Eram duas crianças lindas e que tinham uma grande amizade uma pela outra, despertando, por isso, alguma inveja no reino, principalmente a Úrsula, uma menina que morria de ciúmes de Lua, não só pela sua beleza, mas também porque o Sol não tinha olhos para mais ninguém a não ser Lua.
Úrsula era filha de uma grande feiticeira e um dia, morta de ciúmes, pediu a sua mãe que lançasse uma maldição sobre a Lua e o Sol, para que eles não pudessem voltar a estar juntos.
A mãe atendeu ao pedido da filha e lançou-lhes um feitiço. Durante o dia, seria uma águia, voltando a ser humana à noite, enquanto o Sol seria humano de dia e à noite seria um lobo. Com este feitiço, a vida deles mudou completamente, pois já não podiam brincar e conversar como antigamente.
Mas como qualquer maldição, também esta podia ser quebrada, desde que a Lua e o Sol se conseguissem abraçar enquanto humanos. O que era impossível. De facto, apesar de à noite a Lua ter sempre a companhia do seu amigo lobo, e do Sol, durante o dia, ter sempre a companhia da sua amiga águia, quando se iam tentar abraçar, quer ao amanhecer, quer ao anoitecer, transformavam-se logo.
Porém, num belo dia de primavera, ocorreu um fenómeno estranho, que fez com que não houvesse sol nem lua, pois um tapou o outro, encontrando-se por breves segundos. E criou-se o eclipse! A menina voltou ao seu estado humano, o que fez com que as duas crianças se pudessem, finalmente, abraçar…
Assim se quebrou a maldição, havendo uma vitória do Bem sobre o Mal. A Lua e o Sol puderam voltar a encontrar-se e a sua amizade durou para sempre.

Ricardo Mira, 9.º A, n.º 14

A SÉTIMA ARTE NA ESCOLA! - RECENSÃO CRÍTICA III «O MEU AVÔ»: SORRISOS FORÇADOS

 «O MEU AVÔ»: SORRISOS FORÇADOS    

Estava cético quando vi o filme. Muitas vezes os filmes mostrados na escola são chatos, óbvio e obedecem a clichés.                    

O filme era de boa qualidade, e a iluminação e os ângulos das filmagens foram bem feitos. A história é interessante, mas muito cliché. Já tinha adivinhado o fim quando o avô perdeu o dinheiro. Posso aceitar que a mensagem da curta-metragem era bonita e que falou dos problemas importantes no nosso mundo, mas acho que muitos alunos não perceberam completamente o que se estava a tentar dizer, porque já não estavam interessados após cinco minutos.      

Esta obra conta a estória de uma criança de 10 anos obrigada a passar férias na casa dos avós contra a sua vontade. O filme, ficcionado, aborda as diferenças entre gerações. As atuações das personagens principais, além do rapaz, foram boas. No geral, Francisco atuou bem, como se esperaria de uma criança de dez anos, mas algumas partes fizeram com que parecesse muito pouco profissional. 

Depois de ver o filme pela segunda vez, posso dizer que a maior crítica é que é chato. Alguns aspetos foram muito bem feitos, ao mesmo nível dos grandes filmes, mas outros muito menos. Há só um obstáculo e uma mensagem no final. Também acho que teve algumas cenas não necessárias.

Ainda estou a ver os sorrisos forçados.    

 Mayan Haye Goller, 9.º C, n.º 10

 Imagem: https://pncesjp.blogs.sapo.pt/o-meu-avo-12383 

terça-feira, 10 de maio de 2022

A SÉTIMA ARTE NA ESCOLA! - RECENSÃO CRÍTICA II «O MEU AVÔ»: UMA LIÇÃO DE VIDA SÁBIA

 


«O MEU AVÔ»: UMA LIÇÃO DE VIDA SÁBIA

A curta metragem “O Meu Avô” é um minifilme que eu adorei, com altos e baixos. Eu acho que deveriam fazer mais curtas-metragens parecidas, com temas parecidos, não só em Portugal, mas sim pelo mundo fora. Este filme deveria ser passado nas escolas do 1.º ciclo e também no 2.º ciclo, pois os alunos já têm os olhos mais abertos aos “vícios”, como o dos videojogos.

Agora irei escrever sobre as “piores” partes do filme. Eu considerei-as assim, não por serem más, mas tristes. A primeira é o mau comportamento do Francisco ao início, quando chegou à casa dos seus avós. Em vez de os ir cumprimentar com respeito, chegou com a consola na mão sem quase lhes dirigir palavra, vá lá que a sua mãe lhe tirou aquilo. A segunda e última foi quando o Sr. Almeida (avô de Francisco) perdeu o dinheiro da reforma. Ele ficou muito desanimado, pois isso aconteceu logo ao início do mês, e ele, sendo um homem muito humilde e sincero, não gostava nada de ter dívidas.

Eu adorei o resto do filme, do início ao fim, descontando aquelas partes tristes. Após ter chegado à casa dos seus avós, no dia seguinte, Francisco acordou não muito cedo (pelo que a sua avó contou), foi tomar o pequeno-almoço e, então, foi ajudar o seu avô a dar comida às galinhas. Esta mudança de atitude foi repentina, talvez movida pela curiosidade. Depois foi com o avô a um rio, o avô ensinou-o a atirar pedras e a fazer um barco. Eu considerei esta parte muito importante, pois é como a vida de Francisco: se na vida tiver o que realmente necessita, não se deixa afundar pelo desnecessário, como por exemplo, maus hábitos (peso a mais). Depois, o avô ensinou-o a dirigir uma motorizada. Deve ter sido divertido para ambos, aquele foi um grande dia! Mas, quando chegou a casa e foi jantar, a avó disse que a sopa não estava muito líquida, porque a batedeira se tinha estragado.

No dia seguinte, o menino foi com o seu avô ao centro da vila para arranjarem a batedeira, encomendarem plantas, e depois irem buscar o dinheiro da reforma do avô. Infelizmente, perderam o dinheiro na feira, mas Francisco, quando viu os seus avós tristes, não hesitou em “recuperar” o dinheiro, vendendo as suas consolas e depois indo buscar a batedeira. Esta foi uma grande atitude da sua parte e acho que só o fez, porque viu que o seu avô era muito humilde e bondoso, tendo aprendido com ele.

Esta obra, realizada por Tony Costa, foi divertida! Na verdade, lembrou-me Silves por causa do centro daquela vila em que apareceu o muro de um castelo. Por outro lado, a ligação do Francisco com os seus avós fez-me lembrar a minha com os meus, quando eu era criança, pois eu também ia com o meu avô dar comida às galinhas e o acompanhava, mas em vez de ir ao rio, íamos aos terrenos dele buscar frutas! Também a comida, claro, era, como no caso de Francisco, feita pela minha avó…

Este filme foi incrível e aconselho todos a verem, pois representa muito a sociedade de hoje em dia, nomeadamente em relação aos vícios pela tecnologia, como se a tecnologia fosse superior a todas as outras coisas.

Lauro Dinis Bentes Vicente, 9.ºA, n.º 9

Fonte da imagem: https://docplayer.com.br/41741513-Antonio-afonso-costa.html

 

A SÉTIMA ARTE NA ESCOLA! - RECENSÃO CRÍTICA I «O MEU AVÔ»: SERÁ QUE VALE A PENA VER?

«O MEU AVÔ»: SERÁ QUE VALE A PENA VER?  


«O Meu Avô» é uma curta-metragem lançada em 2013, que tem Tony Costa como realizador e diretor de fotografia. Os atores Martim Barbeiro, António Rama e Carmen Santos são os protagonistas da história. 

            Nesta curta-metragem é-nos apresentado Francisco, um rapaz de 11 anos que é obrigado a passar as férias de verão no campo, com os seus avós. Inicialmente, ele não queria ir, mas, com o tempo passado junto dos seus avós, foi deixando os videojogos de lado e gostando cada vez mais de estar com aqueles. Certo dia, o avô perdeu o dinheiro da reforma, não podendo, assim, pagar o que devia às outras pessoas. O neto, vendo o avô triste, decidiu vender algumas das suas coisas e com esse dinheiro pagou o que o avô devia e ainda conseguiu um extra para dar ao seu avô.  
            Esta é sem dúvida uma curta-metragem que nos aquece o coração. Poder ver uma amizade tão linda entre avô e neto florescer é um privilégio. De início, eu não tinha muitas expectativas para este pequeno filme, mas, quando ele acaba, é tudo compensado.
Quando conhecemos o Francisco é muito provável que não gostemos dele, por ser tão irritante com os pais e os avós e ser sempre do contra e estar sempre revoltado. Mas também todos nós já fomos crianças e fizemos birras por coisas estúpidas. À medida que o avô vai falando com o neto, vai-lhe dando a conhecer um pouco do seu quotidiano e é dessa forma que consegue encantar o rapaz, sendo isso demonstrado em duas pequenas cenas. A primeira é com a ida ao lago e a segunda, logo em seguida, é aquela em que o rapaz conduz a mota azul do mais velho.  
A ida ao lago é sem dúvida um momento terno entre o neto e o avô, e é a partir desse momento que o Francisco começa a gostar de estar no campo, atirando pedras para o lago e divertindo-se com isso. Depois de passarem um bom momento no lago, preparavam-se para ir, quando o mais novo pediu para conduzir a mota, e é aí que podemos ter a certeza que estes dois passariam a ser o melhor amigo um do outro.  
            Depois, ainda temos a cena mais forte de toda esta curta-metragem, que é quando o neto decide vender o que tinha, nomeadamente os seus jogos eletrónicos, para poder dar esse dinheiro ao avô. Esta é sem dúvida uma das cenas mais bonitas, pois revela a amizade, o carinho e a preocupação que o neto ganhou pelos avós naquele pequeno verão. Demonstra como há coisas que devem ser mais importantes na nossa vida, por exemplo, termos amigos e ternura pelos nossos familiares, preferirmos conviver e viver a vida abertamente acima dos prazeres de jogar videojogos ou de sermos preguiçosos, por outras palavras, não vivermos. 
            Além disso, não posso deixar de referir a forma como a curta-metragem foi filmada, que influenciou muito o resultado final. Uma dessas formas foi o jogo de cores que nos remete para o campo, os tons claros que nos dão uma sensação de calma e paz. Também as cores das roupas das personagens e os padrões, por exemplo, do Francisco, que usa aquelas típicas t-shirts que vemos em todos os rapazes da idade dele, sem deixar de optar por tons claros e joviais. Mas se formos ver os tons e o estilo de roupa dos avós, esses já nos remetem para uma geração mais antiga e rural. A iluminação, inclusivamente, fez muita diferença, também, pois remete-nos para todo um ambiente mais leve.
Podemos ainda falar da duração da curta-metragem, que foi perfeita. Apesar de ser pequena, passou a mensagem! Também por ser pequena, não foi cansativo vê-la. 
            Em conclusão, esta foi uma ótima curta-metragem, suave, mas com uma mensagem forte, de ternura, amizade e amor.  Apesar de já ser previsível o final, não deixou de ser bom e emocionante, calmo e doce. E despertou-nos diferentes sentimentos durante toda a projeção, desde raiva até à felicidade. Por todos estes motivos, recomendo a sua visualização.           

Mariele Garcia Venda, 9.º A, nº.12

Fonte da imagem: https://www.imdb.com/title/tt2411146/mediaviewer/rm3776937728/


segunda-feira, 9 de maio de 2022

A SÉTIMA ARTE NA ESCOLA!

 «A SÉTIMA ARTE NA ESCOLA!»


Arquitetura, Escultura, Pintura, Música, Literatura e Dança.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis.

E a sétima? Sabes qual é a sétima arte?

Cinema foi considerado a sétima arte apenas no século XX, pelo crítico de cinema italiano Ricciotto Canudo, que queria afastar a ideia de que o cinema era um simples espetáculo de massas, integrando-o assim no conjunto das Belas Artes.

E foi com isso em mente que o Departamento de Línguas da Escola Básica Manuel do Nascimento criou um projeto de Articulação Curricular intitulado «A Sétima Arte na Escola!». Envolve as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento, Francês, Inglês, Português, a Biblioteca Escolar, e todas as turmas e anos do 3.º ciclo!

O objetivo é promover o gosto pelo cinema, ao mesmo tempo que se treinam as competências implícitas à aprendizagem das várias línguas.

O primeiro objeto de estudo foi a curta-metragem «O Meu Avô», lançada em 2013 e realizada por Tony Costa. Suscitou amores e desamores. Deles te daremos conta. Depois da sua exibição, no 2.º período, e de uma reflexão conjunta nas aulas de Cidadania, seguiram-se atividades que resultaram em slogans, cartazes, textos (biografias, textos de opinião, recensões críticas…), entre outros produtos, que te iremos dando a conhecer ao longo do ano.

Neste 3.º período, haverá mais novidades, mais curtas-metragens, mas a maior novidade de todas, por agora, é mesmo a adesão do nosso agrupamento ao Plano Nacional de Cinema, o que nos permitirá ter acesso legal e orientado a muitos mais filmes.

Não é bom?

EU, LEITOR(A), SUGIRO «35 QUILOS DE ESPERANÇA»

 

«A cabana do meu avô é o lugar do mundo
onde eu me sinto mais feliz.»  

            Eu não tenho um livro preferido, mas o livro de que eu mais gostei e o que mais me marcou foi «35 Quilos de Esperança», da escritora Anna Gavalda, por muitas razões.

            O livro fala sobre Grégoire, um menino que não gostava de ir à escola e que, por isso, estava sempre a faltar. Os pais de Grégoire tinham muita dificuldade em encontrar um estabelecimento que o aceitasse. O menino sentia-se muito infeliz, por ter que ir à escola e porque os pais estavam sempre a discutir, mas ele esquecia-se de tudo quando fazia trabalhos manuais e outras atividades parecidas. Até que foi ter com o seu avô e viu-se obrigado a crescer.
            Eu acho que os seus pais tinham razão em ficarem chateados com ele, pois não é nada bom uma criança não ir à escola, mas ele era só uma criança! Por outro lado, os pais também estavam sempre a discutir e isso não é nada bom para o crescimento do filho. Os pais deviam falar com o menino, conversar, explicar-lhe que a escola faz muito bem e é importante para o seu futuro.
Para quem gosta de um livro bom e rápido de ler, este é o ideal.

 Daniela Fernandes, 9.º B, n.º 6.

domingo, 8 de maio de 2022

CONCURSO «MOMENTOS DE LEITURA» 2022

Monchique marcou presença na final da 10.ª edição do Concurso «Momentos de Leitura», que decorreu ontem, dia 7 de maio, no auditório do Museu de Portimão.

À final deste concurso de leitura expressiva, que resulta de uma organização conjunta das bibliotecas escolares e publicas dos concelhos de Monchique e Portimão, chega o melhor leitor de cada ciclo/nível de escolaridade de cada um dos agrupamentos de escolas destes dois concelhos.

Concorrentes do 1.º ciclo
Concorrentes do 2.º ciclo
Concorrentes do 3.º ciclo
Concorrentes do Secundário
O Agrupamento de Escola de Monchique esteve representado nesta grande final pelas seguintes alunas:

1.º ciclo - Anita Martins Pereira;

2.º ciclo - Sofia Martins Duarte;

3.º ciclo - Alice Gregório Dias. 

Reunidos, portanto, nesta fase, os seis melhores leitores de cada ciclo/nível destes dois concelhos, a tarefa dos jurados não se adivinhou fácil. E não foi, pois TODOS os alunos se revelaram excelentes leitores. 

As nossas três meninas foram fantásticas! Estiveram à altura do desafio e representaram muito bem o nosso concelho e o Agrupamento de Escolas de Monchique.

A Anita Pereira esteve no seu melhor: descontraída, alegre, convicta. Conquistou a assistência e o júri e venceu, inquestionavelmente, na categoria do 1.º ciclo, trazendo para Monchique o 1.º lugar.

Parabéns às nossas meninas pela sua prestação! Obrigada pela sua dedicação e por representarem tão bem o nosso concelho!

Parabéns a todos os participantes e, em especial, a todos os vencedores!

sábado, 7 de maio de 2022

SELO CURIOSO 27 - HISTÓRIA (MARQUÊS DE POMBAL)


 O selo que hoje se publica, mais um da coleção privada da nossa biblioteca escolar, foi publicado em 1972 e faz parte de uma «Emissão Comemorativa da Reforma Pombalina da Universidade».
Este selo conduziu a aluna Carolina Cruz, da turma B do 8.º ano, a um trabalho de pesquisa sobre a vida e obra do Marquês de Pombal que deu origem à nota biográfica que a seguir se transcreve.

BIOGRAFIA DO MARQUÊS DE POMBAL 

Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, nasceu no dia 13 de maio de 1699. Era filho de Manuel de Carvalho e de Teresa Luísa de Mendonça, membros da nobreza. Frequentou o curso de Direito na Universidade de Coimbra. Em 1723 casou-se com Teresa de Noronha e Bourbon Mendonça e Almeida. Foi Conde de Oeiras, diplomata e Secretário de Estado durante o reinado de D. José I. Desenvolveu o comércio colonial com o Brasil, criou companhias de comércio e foi responsável pela reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755. Reforçou o poder do rei ao atacar os privilégios das famílias nobres e ao expulsar os jesuítas do Reino. Criou novas escolas como o Real Colégio dos Nobres e a Escola do Comércio. Após a morte de D. José I, em 1777, caiu em desgraça e perdeu a sua influência na Corte. Faleceu no dia 8 de maio de 1782.

Carolina Cruz, 8.º B, n.º 3

Fontes consultadas:



sexta-feira, 6 de maio de 2022

EU, LEITOR(A), SUGIRO «HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO»

            Na minha opinião, o livro «Harry Potter e o Cálice de Fogo», de J.K. Rowling, é o melhor que eu já li até ao momento.

Este livro é o melhor, porque contém um torneio de magia e bruxaria, cheio de aventuras. Nesse torneio, há três fases diferentes. A minha fase preferida foi a primeira, pois os participantes do torneio tinham de recuperar um ovo dourado, que era protegido por um dragão.
Outro momento muito marcante foi a morte de Cedric Diggory. Este morreu para salvar a personagem principal, Harry Potter. Cedric foi morto por Pedro Pettigrew, um dos comensais da morte mais importantes e leais de Lord Voldmort. Esta foi uma morte muito triste, de que eu não estava à espera.
Mas o momento efetivamente mais marcante do livro foi quando Harry entregou o prémio do torneio aos gémeos Fred e George Weasley, que são os irmãos mais velhos do seu melhor amigo, Ron Weasley. Isto foi muito importante para eles, pois queriam ter uma loja juntos e, com o dinheiro que Harry deu aos gémeos, graças a essa ajuda, eles puderam realizar o seu sonho.
Em resumo, este livro é o meu favorito, porque nele é mostrado muito companheirismo. É um livro cheio de aventuras e passa uma mensagem muito bonita: «Protejam sempre os vossos amigos.»

Ana Rita Castanheira, 9.º B, n.º 1