Escolher o livro da minha
vida não foi uma tarefa fácil. Primeiro, porque tenho uma biblioteca de livros
lidos gigantesca e não podia ser um livro qualquer, tinha de ser um livro que
me tivesse transmitido uma mensagem, ou sentimentos e emoções ao lê-lo, como
nenhum outro. Também não podia ser um livro de aventuras nem de contos, pois
considero isso uma leitura mais fácil.
Das várias leituras que me
marcaram, como «O senhor dos anéis», de J. R. R. Tolkien, «Harry Potter», de J.
K. Rowling, «Eragon», de Cristopher Paolini, e outros, muitos, entre os quais
policiais noruegueses ou o Sherlock Holmes, escolhi um «thriller», que a minha
mãe tinha comprado e dito que era muito bom. Isso motivou-me a mim a ler e
depois ao meu pai, tendo nós, no final, trocado ideias. Estou a referir-me ao
livro «O espião da Sibéria», de Lionel Davidson, o qual teve muito boas
críticas.
Para quem não sabe, a
Sibéria é uma das regiões mais inóspitas do planeta, com temperaturas
estonteantemente frias. Neste livro, uma organização manda um espião procurar
um cientista há muito desaparecido e, depois de muitas peripécias, descobre que
este trabalha numa suposta base científica. Porém, o espião desiste de resgatar
o seu amigo há muito desaparecido, pois vem a descobrir que ele estava ali de
livre vontade. Por isso, torna-se agora necessário planear a sua própria fuga.
Eu gostei muito deste livro,
pois mostra-nos que o ser humano pode viver em condições incríveis e de uma
forma completamente diferente daquela a que estamos habituados, na qual, por
exemplo, as bebidas alcoólicas passam a ser um meio para sobreviver ao frio
extremo.
Rafael Mendes, 9.º B, N.º 17.
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