DIÁRIO DE UMA PERSONAGEM HISTÓRICA
Querido Tomás:
Hoje, faço anos. Estou a sentir-me
velho todos os dias. Os anos da minha vida estão a passar muito rápido. Acordei
com o meu irmão mais novo a cantar as suas músicas favoritas. Levantei-me,
depois, e fui comer o pequeno-almoço. Hoje, porque era o meu aniversário, comi
no jardim. Mas, infelizmente, começou a chover, e então tive de voltar para
dentro de casa. Toda a minha família ainda estava a dormir, menos o Theo. Eu
estava sentado na cozinha, a sentir-me sozinho e triste. Naquele momento,
precisava de um abraço, mas ninguém estava lá para mim.
À tarde, eu e o Theo fomos dar um
passeio. Falamos sobre a vida. Eu gosto imenso do meu irmão, porque consigo
falar com ele horas e horas sem parar.
À noite, fui jantar sozinho, num café
ao pé da casa dos meus pais. O tempo passa e nunca mais podemos voltar ao que
as memórias nos contam. Estão no passado. Para muitas pessoas isso é
assustador, mas para mim é uma coisa especial. Quer dizer que há sempre
oportunidades na vida para criar mais memórias.
No café, estavam famílias, casais,
crianças e grupos de amigos. Eu gostei de ver as crianças a brincarem, isso fazia-me
sentir feliz. Foi naquela noite, quando voltei do café, que me inspirei para
pintar. Eu queria guardar aquele dia especial numa pintura. Ainda não sei se
vou pintar o café ou o jardim dos meus pais. Mas acho que vai ser o café…
Teu, Vin. (1)
Layla Hawcroft, 8.º A, n.º 11.
(1) Conseguiste adivinhar quem é a personalidade?
Descobre aqui.
IMAGEM: «Terraço do Café à Noite» (1888). Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra%C3%A7o_do_Caf%C3%A9_%C3%A0_Noite#/media/Ficheiro:Vincent_Willem_van_Gogh_-_Cafe_Terrace_at_Night_(Yorck).jpg
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