POEMA 20/03/2023
ESPERANÇA
Tantas
formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho herético e sagrado.
Miguel Torga (1907 – 1995).
Quadro associado ao poema:
«Sétimo Sacramento» (1905), José Malhoa (1855-1935) |
Imagem retirada de: https://www.wikiwand.com/pt/Lista_de_pinturas_de_Jos%C3%A9_Malhoa
Poema e quadro sugeridos por: Rafael Messias, 7.º C, n.º 12.
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