quinta-feira, 30 de março de 2023

LER+ COM HISTÓRIA E EXPRESSÃO - PRODUÇÃO ESCRITA IV (ANNE FRANK)

É inevitável falar de Anne Frank e do seu diário quando abordamos a temática do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial. E é precisamente isso que a aluna Elisa Mendes, da turma B do 9.º ano, faz no trabalho que se segue, realizado para a disciplina de História, no âmbito do DAC «Ler+ com História e Expressão».

Imagem retirada de: https://segredosdomundo.r7.com/o-diario-de-anne-frank/

Anne Frank veio de uma família de judeus. Recebeu um diário no seu décimo terceiro aniversário, em 1942, a que chamou de Kitty. Morava na Holanda com a sua família e sofria as consequências da guerra, já que os judeus tinham que seguir as leis ditatoriais, eram perseguidos e discriminados. Anne Frank usou o seu diário como se fosse a sua melhor amiga, pois não tinha ninguém com quem desabafar, e assim relatou a sua vida durante o período tenebroso da 2.ª Guerra Mundial.

Certo dia, os seus pais revelaram que tinham um plano de se esconderam para escaparem à perseguição dos judeus. Parte das suas coisas foi transferida para um anexo e viu-se obrigada a esconder-se com a sua família devido à perseguição de judeus por parte das forças de Hitler. Assim, Anne Frank e a sua família esconderam-se para tentar salvar as suas vidas. Com eles estava também outra família, os van Daan, e um dentista, o Dussel, também judeus. Ninguém podia sair do anexo. Por sorte, tinham a Elli que ia vê-los todos os dias e que lhes levava comida e coisas de que precisavam.

Durante dois anos, assistimos a relatos da vida de Anne Frank em que ela conta que no início todos se zangavam uns com os outros, mas que, à medida que o tempo foi passando, cresceu uma grande amizade entre todos. Anne Frank era uma pessoa muito alegre e refilona, mas, durante estes dois anos, Anne aprendeu a ser menos refilona e começou a gostar do Peter van Daan. Cresceu muito durante este período e começou a perceber a vida de outra forma. São várias as descrições de sustos e sobressaltos ao longo deste tempo em que Anne esteve escondida.

O dia 1 de agosto de 1944 é o último registo de Anne no seu diário. A 4 de agosto de 1944, os oito clandestinos foram descobertos e levados para campos de concentração na Alemanha. Anne morreu em março de 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen, dois meses antes da libertação da Holanda. O seu diário foi descoberto por Elli e revelado ao mundo.

Autora do trabalho: Elisa Mendes, 9.º B, n.º 10. 

Fonte consultada:
Estadão (2022). Livro dá nova pista sobre o caso da judia Anne Frank. Retirado de https://www.estadao.com.br/alias/novo-livro-da-nova-pista-sobre-o-caso-da-judia-anne-frank/

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