O selo que aqui se apresenta mereceu, pela segunda vez, a atenção dos nossos alunos, que sobre ele fizeram o trabalho de pesquisa que a seguir se transcreve.
Sebastião José de Carvalho e Mello, mais conhecido como Marquês de
Pombal ou Conde de Oeiras, foi um nobre diplomata e secretário do reino,
durante o reinado de D. José I.
Nasceu no dia 13 de maio de 1699, em Lisboa, e era filho de Manuel de
Carvalho e Ataíde e de Teresa Luísa de Mendonça e Melo. Ambos eram membros da
nobreza, de uma longa linhagem de desembargadores.
Casou com D. Teresa de Noronha Bourgon e Mello, em 1723. Em 1738, a sua
esposa, muito doente, acabou por falecer em Pombal.
Na sua juventude, estudou Direito em Coimbra, mas não concluiu os
estudos. Depois disso, ingressou na carreira militar, onde também não se
adaptou e acabou por desistir.
Em 1733, ingressou na Academia Real de História, por influência do seu
tio, onde estudou História e Legislação Portuguesa.
No dia 31 de julho de 1750, morreu o rei D. João V e o seu filho, o rei
D. José I, assumiu o trono de Portugal. No dia 2 de agosto, o Marquês de Pombal
foi nomeado secretário de estado dos negócios estrangeiros.
O Marquês de Pombal foi embaixador de Portugal em Inglaterra e viveu em
Londres, onde defendia os interesses dos comerciantes portugueses.
Depois da sua estadia em Inglaterra, foi para Viena e, em 1754, casou-se
com D. Leonor Ernestina de Daun e retornou a Portugal. Foi, então, nomeado
secretário de estado dos negócios estrangeiros e da guerra.
No dia 1 de novembro de 1755, dá-se o terramoto de Lisboa. Uma vez que a
Família Real foi viver, durante alguns anos, para a Real Barraca, o Marquês de
Pombal ficou a ministrar o reino, tendo a responsabilidade de reconstruir a
cidade de Lisboa.
O Marquês de Pombal fez várias reformas no país, ao nível da economia,
do ensino e da sociedade. Ao nível da economia, apoiou as indústrias já
existentes e a criação de outras, e também criou companhias de comércio; no
ensino, reformou a Universidade de Coimbra e extinguiu a de Évora, que era
controlada pelos jesuítas; e a nível social, por exemplo, proibiu a escravatura
em Portugal.
Em 1756, foi nomeado para a secretaria do reino que lhe deu o poder de
todo o país. Em 1759 foi nomeado Conde de Oeiras.
Morreu a 8 de maio de 1782, na cidade de Pombal, com 82 anos.
A sua administração ficou marcada por dois grandes acontecimentos: o
terramoto de 1755 e, pouco depois, o processo dos Távora. Este último consistiu
numa tentativa de assassinato do rei D. José I, em 1758, cujos suspeitos, os
Távora, foram torturados e queimados numa execução pública, em Belém.
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