No passado dia 15 de março, os alunos do 9.º ano deslocaram-se a Lisboa, acompanhados por três professores, para uma visita guiada ao Museu Nacional da Arte Antiga e assistência à representação teatral da peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
TESTEMUNHOS DOS ALUNOS No dia quinze de março, fui a Lisboa, ao
Museu Nacional de Arte Antiga e ver a peça «Auto da Barca do Inferno», de Gil
Vicente, no teatro da companhia «O Sonho».
Saímos às sete da manhã e parámos em Grândola para tomar o pequeno-almoço.
Eu comi uma sandes de bife panado e bebi água; em seguida, fui à casa de banho e
seguimos logo viagem para Lisboa.
Chegámos por volta das onze horas ao Museu e aí ficámos um pouco à espera
de poder entrar. Lá dentro, uma guia disse:
- Não podem tirar fotos ou apontamentos.
Mas a nossa professora tinha-nos pedido isso, para fazermos uma boa
reflexão sobre o que víamos... O certo é que nunca tinha entrado num museu,
confesso. Gostei de ver quadros (muito valiosos) e uma obra de Gil Vicente em
filigrana. O escritor era ourives! Ficámos lá até à hora do almoço e depois
tirei algumas fotografias para ter de recordação dos meus colegas e desta
visita inesquecível nas nossa vidas.
Joel José, n.º 8, 9.º A.
No Museu, houve uma separação das turmas e a senhora Rita (guia do 9.º C)
mostrou-nos as peças de arte que vimos na sala de aula, antes. Vimos uma
tapeçaria comissionada pelo rei de Portugal, que mostra a conquista dos animais
e dos terrenos. Vimos a obra famosa «O Inferno» que, evidentemente, apresenta o
Inferno. O professor João Cristina colocou muitas questões, algumas a que a
Dona Rita não sabia responder. Depois, estudámos a restauração dos Painéis de
São Vicente e aprendemos que uma restauração como aquela pode levar mais de
três anos. Vimos, finalmente, a Custódia de Belém, feita por Gil Vicente.
Comemos e entrámos no autocarro, para ver a peça «Auto da Barca do
Inferno». Ri muito, com os meus amigos do 9.º B. Foi a minha primeira peça,
nunca antes tinha visto uma.
Mayan Goller, n.º 10, 9.º C.
Fomos ao
Museu ver os quadros. São espetaculares, incríveis! A parte que eu gostei mais
do Museu foi quando vimos as pessoas a restaurarem os Painéis, a trabalharem o
brilho dos quadros, eram uns seis painéis, se não me engano. Foi o que eu
gostei mais. Não gostei nada de um quadro, aquele em que as pessoas estão nuas
e umas dentro de um caldeirão, outras de cabeça para baixo e com uma corda ao
pescoço.
Na parte
da tarde fomos ao teatro ver o «Auto da Barca do Inferno». Eu adorei, porque
eles interagiam com o público, fazendo rir. Eu prefiro o teatro à leitura, o
teatro é mais engraçado.
Daniela Fernandes, n.º 6, 9.º B.
Fomos almoçar num jardim logo ao lado do Museu. Em menos de nada acabei com
as minhas duas sandes de panado e sumo de laranja do Algarve, com as batatas
fritas para acompanhamento das sandes de panado.
Em seguida, fomos até ao teatro da companhia «O Sonho», ainda em Lisboa.
Chegámos e fomos preenchendo as cadeiras no auditório, cada escola no seu lado.
Quando íamos de volta para Monchique, parámos de novo na estação de serviço
de Grândola. Comprei um sumo de laranja natural e um «muffin». Gostei desta
viagem em contexto escolar! Nunca me vou esquecer deste dia.
Joel José, n.º 8, 9.º A.
E vimos
muitas mais obras. Quando saímos do Museu, fomos almoçar, o que foi incrível,
pois rimos e conversámos. E no final da hora do almoço, a nossa professora
entregou a cada turma uma caixa de madeira com umas perguntas. A nossa turma
fez quase todas, só deixámos quatro, senão estariam erradas, mas foi super
fácil!
Depois
fomos para o autocarro, para a segunda atividade, que era a peça de teatro.
Chegámos e entrámos no estúdio, fomos logo à máquina de doces e refrigerantes!
E então entrámos para dentro da sala onde aconteceu a peça de teatro. Foi
fabuloso e engraçado. E assim acabou rapidamente a visita de estudo.
A minha
opinião sobre a visita de estudo é que nós, alunos e professores, já
precisávamos, porque há dois anos que não saíamos da escola. Correu tudo bem.
Eu gostei mais da peça de teatro, porque foi mais engraçado. Espero que, não
demorando, tenhamos outra visita de estudo!
Rafael Ramos, n.º 11, 9.º C.
Fomos
almoçar, fizemos um quiz relativo ao que vimos no Museu e voltámos a
partir, agora para o teatro, ver o «Auto da Barca do Inferno», com uma
encenação ótima.
Dada a
saída do teatro, hora de voltar a Monchique. Parámos ainda numa última estação
de serviço, na qual comprei muitos chocolates! A volta não poderia ter sido
mais épica!
Às 20h30,
chegámos ao heliporto, onde todos saíram com felizes lembranças. Será uma
viagem que, sem dúvida, será recordada por muito tempo.
Rodrigo Valério, n.º 13, 9.º C.