O livro que eu escolhi como
«o livro da minha vida» foi «Avozinha Gangster», de David Williams, porque foi
um livro que marcou muito a minha infância e acabou por me fazer chorar de
todas as vezes que lia o mesmo.
A história fala sobre o
preconceito e a aceitação. Encontramos também momentos engraçados que nos põem
um sorriso na cara com palavras tolas. Eu descobri este livro depois de o mesmo
me ter sido recomendado, de forma a poder passar à fase seguinte de um concurso
de leitura.
O livro «Avozinha Gangster»
relata a história de um menino, Ben, que odeia ficar na casa da avó. «Que
seca!» Só de pensar que teria de passar mais um minuto que fosse naquela casa
com cheiro a couve e uma avó extremamente aborrecida, que só pensava em sopa e
jogos de tabuleiro, ficava atordoado. Mas havia alguns segredos que Ben não
sabia acerca da avó: ela era uma famosa ladra de joias e o seu sonho era poder
roubar as joias da Coroa Inglesa. Agora, Ben achava a sua avó a mais
encantadora das avós e estava pronto para a ajudar a realizar o seu sonho.
A linguagem explícita no
livro é simples, visto que é um livro recomendado, principalmente, para
crianças de onze anos. O livro faz parte do Plano Nacional de Leitura. Depois de
o mesmo ser lido, deixa os leitores pensativos e fá-los refletir sobre o mesmo,
comparando assim o livro com a realidade. Quanto às minhas reflexões pessoais,
eu consegui retirar uma mensagem em especial que, logo depois de ler o livro,
levei para a minha vida toda. Vida toda essa em que, mesmo passados anos de o
ter lido e defendido em eleições de leitura, ainda me lembro exatamente da
minha «frase-cola», que ficava na cabeça de qualquer um que a ouvisse:
«Aproveitem bem os vossos avós, porque eles não duram para sempre!».
Esta história foi a que mais
me marcou. Mesmo depois de ter lido inúmeros livros impactantes, este foi o que
mais me tocou, pois, a partir daí, eu comecei a ter mais consciência da vida e
a aproveitar e amar cada momento com os meus avós, porque naquela idade ainda
não me tinha «caído a ficha» de que um dia os poderia perder.
Este livro foi «O» livro.
Este livro foi o que me apresentou a maturidade.
Carolina Morais, 9.º B, n.º 5.
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