MONCHIQUE E OS SEUS LUGARES AMADOS
«Vale
a pena atravessar o largo e o passeio, junto à estrada, para se descobrir o
que, na vila, há de mais bonito.
Só
debruçados do muro se poderá admirar o vale, a geometria dos canteiros, a mancha
líquida do tanque, a mistura dos verdes, as sombras avolumando a luz, a
araucária como impressão digital identificando a vila, e a serra ao fundo,
mudando de cor a todas as horas, ora vestida de cinzentos-esverdeados, ora de
verdes-azulados. E a Picota coroada de pedra, de granitos faiscantes, como
rainha e senhora da paisagem, quase logo ali, ao estender da mão ou ao erguer
dos olhos.»
(António da Silva Carriço, «Memória das Coisas», 2.ª ed.,
Fotografia: @N. Lemos |
O tom esverdeado, o som
das águas, os inúmeros pequenos bancos, que facilmente são encontrados
espalhados pelo lindo terreno.
Os diferentes tipos de
carros estacionados por quase todo o local, o vento que bate no rosto enquanto
damos voltas, ao explorar o bonito lugar que são as Caldas de Monchique.
Muita natureza
envolvida, o que nos oferece uma paz imensa e inexplicável. Somente uma pessoa
de grande sorte tem o enorme privilégio de ser de Monchique e a belíssima
oportunidade de visitar o Paraíso: as Caldas.
Ana Laura Marques 9.º A, N.º 3
Fotografia; @N. Lemos |
Posso até
comparar isto com a famosa Foia ou com a histórica Alferce. Mas prefiro ficar
aqui. Em tempos de verão normais, como em 2019, é divertido, pois vê-se muita
gente e bastantes amigos! Fico feliz por saber que vêm muitos turistas para
admirar e provar a nossa água.
No verão,
começam a estar prontos para serem colhidos os orégãos, e não de plantações,
mas todos naturais, selvagens, crescendo livres pelos campos sem a mão do homem
a ajudar.
Se formos
pelos caminhos certos, podemos encontrar as lindíssimas cameleiras, que todos
os anos participam no Festival das Camélias. Na primavera, as árvores abrem em
flor e proporcionam passeios muito relaxantes.
No
inverno, quando respiramos, os nossos pulmões enchem-se de ar puro e fresco. E
dependendo das condições climatéricas e da sorte, até podemos ver neve. Hoje em
dia, ainda podemos ver as águas límpidas, que raramente congelam.
E é
assim, o segredo mais bem guardado do Algarve.
Mariele Garcia Venda, 9.º A,
N.º 12