O poema de hoje é dedicado aos alunos do 8.º ano, que começam a semana com o estudo deste bonito poema de Almeida Garrett. No entanto, como a poesia não tem fronteiras, desafiamos todos os nossos leitores para embarcarem connosco nas diferentes propostas de leitura que aqui apresentamos.
Ilustração de uma adaptação em banda desenhada de O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, por Thierry Murat
Para ouvires o poema, numa excelente leitura de Nuno Miguel Henriques, clica aqui.
Barca bela
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela.
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la ,
Ó pescador!
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela.
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la ,
Ó pescador!
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!
Foge dela,
Ó pescador!
Almeida Garrett, in Flores sem fruto e folhas caídas
7 comentários:
Gostei de ambas
Foi fixe.
Gostei de ambas
Eu gostei mais da declamação portuguesa.
Gostei das duas.
Eu gostei muito das duas, mas aversão em português do Brasil percebe-se melhor.
Eu gostei das duas.
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