segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

MUSEU NACIONAL DA ARTE ANTIGA MARCOU VISITA DO 9.º ANO A LISBOA

A deslocação anual a Lisboa para assistência à representação teatral da peça Auto da Barca do Inferno, que faz parte do programa de Português do 9.º ano, é sempre uma oportunidade para proporcionar aos alunos o acesso a diferentes manifestações culturais e artísticas.

Contando com o apoio da Câmara Municipal de Monchique, que cede o transporte, e da Junta de Freguesia de Monchique, que patrocina a entrada no teatro, o programa da viagem inclui também uma visita livre à Torre de Belém e uma visita guiada ao Museu Nacional da Arte Antiga, onde os alunos podem apreciar obras de arte da época vicentina.

Nos anos anteriores, as preferências dos alunos repartiram-se entre a visita à Torre de Belém e a representação teatral (por sinal, um excelente trabalho da companhia de teatro O Sonho), sendo o museu relegado para último lugar.

No corrente ano, porém, a visita guiada ao Museu Nacional da Arte Antiga foi considerada o ponto alto desta deslocação a Lisboa, havendo alunos que lamentaram o facto de não poderem usufruir de uma visita mais prolongada.
Com efeito, pretendia-se, apenas, que os alunos beneficiassem de uma explicação mais pormenorizada sobre quatro obras da época de Gil Vicente: Custódia de Belém (obra-prima da ourivesaria portuguesa cuja autoria é atribuída ao dramaturgo português), Painéis de São Vicente (retrato coletivo constituído por seis pinturas atribuídas a Nuno Gonçalves), Inferno (peculiar imagem do Inferno de mestre português desconhecido) e Tentações de Santo Antão (tríptico assinado por Jheronymus Bosch, pintor holandês dos séculos XV e XVI).

Clique em Custódia de Belém para mais informações

Clique em Painéis de São Vicente para mais informações

Clique em Inferno para mais informações

Clique em Tentações de Santo Antão para mais informações

Orientados por duas técnicas do Serviço Educativo do Museu, os alunos foram incentivados a observar e a refletir sobre cada uma das peças e convidados a participar individualmente numa atitude lúdica de descoberta. Esta estratégia revelou-se pedagogicamente motivadora e o Museu Nacional da Arte Antiga passou a ser uma referência para os nossos alunos.

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