sábado, 23 de janeiro de 2021

SELO CURIOSO 15 - CIÊNCIA (SOL CALMO)


O selo antigo que hoje se publica leva-nos a 1964, data em que, por ocasião dos Anos Internacionais do Sol Calmo (1964 e 1965), os CTT editaram dois selos com desenho de Sebastião Rodrigues.

Após o Ano Geofísico Internacional de 1957, quando aconteceu uma grande atividade solar com fenómenos físicos da atmosfera terrestre, foi considerado importante estudar uma época de fraca atividade solar (Sol Calmo), de forma a compreender as relações entre os fenómenos solares e os fenómenos atmosféricos.

O sol fornece toda a energia necessária para que exista vida na Terra e impulsiona também todo o sistema climático da Terra e, portanto, todas as variações solares têm o potencial de diretamente alterar o clima.  As variações solares referem-se às mudanças na quantidade de radiação total emitida pelo Sol. Através de observações, detetou-se que estas variações oscilam de forma periódica. A estas variações deu-se o nome de ciclos de Schwabe, pois em 1843, após 17 anos de estudos, Samuel Heinrich Schwabe, observou uma variação periódica no número médio de manchas solares.

Os ciclos solares têm uma duração média de cerca de 11 anos. O máximo solar e o mínimo solar referem-se respetivamente a períodos de contagem máxima e mínima de manchas solares.

A máxima duração de um ciclo solar foi de 13 anos e 8 meses, pertence ao ciclo 4 (de setembro de 1784 a maio de 1798), e o ciclo de menor duração foi o número 2, com 9 anos exatos (de junho de 1766 a junho de 1775).

Neste momento, estamos no ciclo solar n.º 25, que teve inicio em meados de 2020.


Autoria do texto: Professora Maria Luísa Teles

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