quinta-feira, 8 de outubro de 2020

7.º DESAFIO DE ESCRITA

Os desafios de escrita estão de volta no corrente ano letivo.

No ano passado, os desafios revelaram escritores motivados e criativos, que produziram textos surpreendentes em diferentes línguas. Continuaremos, por isso, a apostar nesta iniciativa, que visa promover o gosto pela escrita e o desenvolvimento das competências que lhe estão associadas.

E a proposta para este mês de outubro é a seguinte:

Clica sobre a imagem para a veres melhor.

Pronto(a) para o desafio?

Então, dá asas à imaginação!

Publica o teu texto no espaço «Comentários». Não te esqueças de o rever e de corrigir possíveis gralhas. 

Se preferires, podes escrever primeiro o teu texto no Word e copiá-lo, depois, para o espaço «Comentários».

Não te esqueças de indicar o teu nome, número e turma, mas, se quiseres, podes optar por um pseudónimo.

21 comentários:

Eduardo Duarte disse...

Outrora havia uma mulher, feia por dentro, filha de um homem rico, tinha cabelo em copa de árvore e cabeça de penico. A mulher não conseguia ouvir música. Ouvia tudo, os barulhos da rua, as vozes da Natureza, os rugidos do estômago avisando-a da fome. Porém, para a música, tinha ouvido duro, era surda para a beleza. Consultou os melhores médicos do mundo, sem sucesso. Um dia perguntou ao pai a que soava um violino. «A um gato a miar», respondeu ele. A partir de então, a mulher passava os dias à janela, a ouvir a orquestra metropolitana dos gatos.

Anónimo disse...

Outrora havia uma mulher, que em tempos foi menina, e esta menina tinha um gato, e este dormia numa árvore. FIM.
Estava a brincar, este ainda não é o fim, mas sim o fim do início.
Vou-vos ser sincera, este início foi como o de uma pessoa que não tem criatividade nenhuma. Mas não, eu escrevi este texto para ti, sim para ti, leitor. Mas este texto não é dedicado a ti, mas sim à tua criatividade. Agora eu desafio-te a dares um final à história que comecei. Agora estou a ficar sem palavras. Adeus e Boa …

Carolina Oliveira disse...

Outrora havia uma família constituída por uma criança e os seus
pais, que viviam numa ilha rodeada de plásticos trazidos pela maré.
Certo dia, quando foram limpar a área rodeada de plástico, a mulher
encontrou uma garrafa de vidro que estava arranhada por unhas de
gato, e lá dentro estava uma semente muito rara, já extinta.
No dia seguinte, a mulher deu essa semente ao filho e ele decidiu
plantá-la. Ao fim de muitos anos, a árvore cresceu e tornou-se a mais
bonita daquela ilha.
Será que aquela semente foi um pedido de ajuda para
recuperação daquela espécie?

André Sampaio disse...

A beldade da Alma

Outrora havia um menino que sonhava ser pintor. Todos os dias, ele sentava-se encostado a uma árvore e com olhos de gato observava a paisagem que o rodeava. Tinha sempre uma linda imagem do que via na sua mente, mas não conseguia pintá-la.
Até que, catorze anos depois, conheceu uma mulher por quem se apaixonou e um dia começou a pintar o seu retrato, que ficou maravilhoso. Então ele percebeu que não vale de nada pintar algo belo, se a alma não corresponde.

João Luís disse...

Outrora existia uma jovem mulher, linda como uma flor, mas muito
solitária. O seu único ponto de refúgio era uma velha árvore perto da sua
casa, onde compunha músicas que provavelmente nunca iria publicar.
Durante aquele tempo que passava debaixo da árvore, no mundo
da jovem só existia ela, a sua guitarra e o seu bloco de notas.
Num certo dia, um homem, bem gato por sinal, apareceu perto da
sua árvore, oferecendo-lhe uma proposta de trabalho, dizendo tê-la
ouvido tocar durante alguns dias. A mulher no início ficou espantada, mas
no final acabou por aceitar, porque era uma profissão de que ela gostava.

Joel José disse...


A Árvore do gato…

Outrora havia uma mulher, que morava à beira duma floresta. A sua casa, rodeada pelo sol, tinha ao seu lado uma redonda e antiga árvore de tamanho invulgar.
Essa majestosa árvore era muito especial… A sua forma fazia lembrar um prédio, e viria a ser escolhida como casa de habitação do gato.
Certo dia, a mulher foi à aldeia fazer compras e regresso a casa ouviu um ruído que lhe chamou a atenção. No meio de uns arbustos à beira da estrada estava um gato escondido e muito assustado!
Devagar, a mulher aproximou-se e tentou fazer uma festa ao animal,
que teve uma reação inesperada: começou a seguir a mulher pela estrada adiante até sua casa!
Chegando a casa, a mulher deu-lhe comida e muitas festas. Satisfeito, em breve adormeceu aos pés da mulher.
Ao acordar, o gato subiu à árvore para a explorar e a partir desse momento considerou-a a sua casa.
A mulher chamava, chamava e o gato só descia da árvore para vir comer e ficar um pouco com a sua dona. Depois, voltava sempre para árvore.
Foram muito felizes os dois, assim.
Joel José 8A N°8

Beatriz Francisco disse...

Uma transformação inesperada

Outrora havia duas amigas, de nome Michelle e Ophelia. Certo dia, estavam a passear no bosque, até que avistaram um gato preso numa árvore. Aquilo que elas não sabiam é que o gato era mágico…
A Ophelia, como boa pessoa que era, foi logo ajudá-lo, enquanto que a Michelle olhava para ela. Quando o gato já estava no chão, miraculosamente transformou a Ophelia numa elfa, criatura da natureza, e a Michelle no diabo.
A Michelle ficou tão zangada que começou a chorar fogo, enquanto a Ophelia gritava de alegria, pois agora já não era uma simples mulher, era especial.

Miguel Francisco disse...

Outrora havia uma grande mulher que andava sempre muito atarefada, pois tinha muito que fazer no campo. O trabalho decorria com normalidade, mas havia um senão, um gato muito malandro que sempre a atrapalhava e principalmente lhe destruía o que ela mais gostava. Tinha ela uma árvore de diospiro que nesta altura ainda estava carregada de fruto, dormia o gato debaixo da árvore e ela pensava:
- Deixa-te estar aí sossegadinho!
Mas nem a árvore ajudava, enquanto ela pensava já estava a cair um diospiro em cima do gato e aí era revolução total!
Até que um dia apareceu outro gato mais meiguinho que brincava com ele e assim o sossegou.

Catarina disse...

Outrora havia uma borboleta tão azul quanto o céu pousado numa
árvore muito alta. Esta árvore pertencia a um jardim próximo da minha
casa. Era ali que eu costumava brincar quando ainda era criança. A árvore
tinha uma sombra maravilhosa onde muitas pessoas descansavam,
inclusive uma mulher com cabelos grisalhos e já um pouco idosa, que
dava pelo nome de Aurora. A senhora vinha sempre acompanhada por
um gato meigo e muito carinhoso que se chamava Tobias. Certo dia, a
mulher deixou de aparecer no jardim e o gatinho continuou a ir sempre
àquela árvore afiar as suas garras.
Catarina Correia nº2 9ºA

Leonor Valério disse...

Outrora havia uma mulher que todas as noites ia para o baloiço de
sua árvore com a sua irmã. Depois de um tempo, sua irmã acabou
falecendo. Mesmo com o desgosto e a mágoa, ela continuou a ir ao
baloiço. Uma noite em que reclamava à lua por saudades da sua irmã,
apareceu um gato gordo e preto que lhe disse as seguintes palavras:
- Não temas, eu serei a tua luz até ao fim da escuridão.

Tiago Correia disse...

Outrora havia uma raposa cinzenta, pequena como um gato e
calma como o vento exercido nas folhas das árvores.
Num belo dia, em que o sol brilhava intensamente, ela dormia
serenamente, quando um barulho agudo e fino se fez ouvir e a
acordou. Era um grito de uma mulher que se tinha ferido. Ao ouvir
isto, a raposa foi ao seu encontro e deparou-se com a mulher caída
no chão.
A mulher ao ver a majestosa raposa só conseguiu enaltecer a
sua beleza e disse: “Linda, és linda como o sol, o ser mais belo
deste dia de outono!”.
Apesar da raposa não entender a linguagem da mulher,
lambeu-lhe o rosto e aconchegou-se ao seu lado e ambas
adormeceram, à sombra de uma árvore.

Anónimo disse...

Outrora havia uma jovem rapariga, amante da natureza, que vivia numa
humilde casa com uma velha mulher. Certo dia, quando ela ia para a sua casa na
árvore, ela ouviu um leve miado abafado. Assim que ouviu aquela pequena criatura a
pedir socorro, ela tirou o seu casaco e envolveu o pequeno e frágil gato. Ele estava
subnutrido e ferido. Para ele a vida era cinzenta, até ver a jovem. Foi então que ele
percebeu como a vida é algo belo, apenas precisamos das pessoas certas para nos
mostrarem isso.

Gil Matos disse...

Outrora havia uma mulher, que vivia numa casa, nem
grande, nem pequena, mas suficiente para viver com o seu
companheiro, o gato Bolas. Viviam na serra de Monchique. Em
Monchique olhas para norte, vês uma árvore, olhas para sul, vês
outra Árvore, porque Monchique fica numa serra maravilhosa,
cheia de natureza! É por isso que eles os dois adoram Monchique
e nunca pensam sair de lá!

João Domingos disse...

Outrora havia numa bela cidade uma árvore, que era das poucas que por lá se
encontravam, pois esta era uma cidade muito pouco amiga do ambiente: era uma
cidade industrial. A árvore sentia-se muito feliz, pois pela primeira vez tinha uma
amiga, uma mulher que todos os dias ficava ao pé dela a descansar. Era a única
pessoa que fazia isso, logo, a árvore pensou que era a sua única amiga, até conhecer
um gato chamado «Jubileu». Este ao início pensou que aquela era apenas uma
simples árvore, mas ao longo do tempo viu que ela era a única árvore capaz de
produzir oxigénio naquela cidade. E aí começou uma verdadeira amizade entre a
árvore, o gato e a mulher.

Rita Nobre Gonçalves disse...

Outrora havia uma viúva muito velhinha que tinha um gato preto como companhia.
Todos diziam que a velhinha era uma bruxa, porque em frente da sua casa existia uma árvore que tinha uma entrada secreta e ninguém sabia onde ia dar nem o que havia lá dentro.
Um dia passou por lá um grupo de amigos e, com curiosidade, depois de verem a entrada da árvore, decidiram entrar para descobrir o que lá se passava. Ficaram impressionados com o que encontraram, era uma sala com milhares de poções mágicas e um grande caldeirão. Saíram assustados e sem fazer barulho.

Ricardo Medronho disse...

Outrora havia um rato, que vivia na casa de uma mulher idosa.
Também havia um gato, que era magro como o tronco de uma velha árvore.
A amizade deles era como um peixe fora de água, ou seja, conseguia
“sobreviver” a tudo: eram como melhores amigos, sempre a brincar à
apanhada ou à caça.
Certo dia, os netos da dona do gato vieram visitá-la e notaram a
presença do tal rato. Avisaram a avó e a mesma obrigou o gato a ir atrás
dele. Mas o gato manhoso sabia que não o podia expulsar, então arranjou
um esconderijo fora de casa.

Inês Isabel Inácio disse...

Outrora havia uma mulher tão branca que era conhecida por «o lírio branco». Esta era apaixonada pelas flores, tendo até o seu gato o nome de Girassol.
As pessoas cochichavam que essa mulher não tinha mãos, aparecendo, espontaneamente, flores no seu jardim, o que se explicava pelo facto de as sementes serem atraídas pelo cheiro intenso a lírios que emanava do corpo da mulher.
Um dia, uma vizinha foi-lhe perguntar como é que tinha tantas flores no jardim sem as plantar. A mulher respondeu-lhe, então, que elas germinavam pelas raízes da sua árvore, confessando-lhe que não se importava, pois com elas sentia-se comum, por também não terem mãos e muitas serem brancas, como ela.

Anónimo disse...

Outrora havia uma mulher que vivia sozinha numa ilha longe de tudo, mas de vez em quando uma prima enviava-lhe fotos dos seus gatos e dizia-lhe que a sua companhia acalmava o coração dos mais ansiosos. A vontade ter um amigo gato foi aumentando, mas naquela ilha só havia pássaros.
Um dia, houve um tsunami e, quando a tempestade acalmou, a mulher ouviu um estranho som no topo de uma árvore. Era um gatinho muito assustado e ferido. A mulher cuidou dele com muito carinho e, a partir daí, todas as noites, sentavam-se os dois a miar à lua.
Rodrigo Simões, 7.º B

Marília disse...

Outrora havia uma mulher que tinha um gato já surdo que se chamava Beethoven, pois miava, com perfeição, as mais belas músicas.
Um dia, apareceu no mundo um estranho vírus que obrigou todos a um triste isolamento. Era ensurdecedor o silêncio que percorria agora as ruas!
Então, a mulher teve a ideia de levar um pouco de alegria às pessoas que não podia abraçar. Devagarinho, ensinou o gato a subir à árvore mais alta da vila. E, já no topo da enorme araucária, Beethoven miou, com toda a devoção, o seu hino à alegria, trazendo uma renovada sinfonia de esperança.

martim cereja disse...

Outrora havia um gato preto como o carvão, que tinha uma mulher
branca como a neve. Era na árvore que os dois gostavam de refletir. No
galho, a branca acariciava com ternura todo o corpo do preto. A brancura
da pureza existente nestes momentos é o símbolo da supremacia do amor
e da cultura da razão para que a felicidade possa brotar entre os seres…

Carolina Morais disse...

A reviravolta

Outrora havia naquela aldeia uma mulher, que era mais linda de todas as mulheres. Uma jovem cuja beleza atraía qualquer homem, deixando-o extasiado aos seus pés. Ela não achava muita graça àquilo, menos ainda quando eles se aproximavam demais e tocavam nela, deixando-a desconfortável; aí ela afiava as garras como uma gata e tratava-os de tal maneira que nunca mais chegavam perto dela.
Ela queria alguém que a amasse de verdade, não alguém que quisesse ficar com ela só por causa da sua beleza. Tudo isso mudou, quando um belo homem a ajudou a levantar-se depois dela ter tropeçado num ramo de uma árvore. A partir daí, eles foram falando por dias seguidos, ao ponto de ela o apresentar à sua família e vice-versa. A linda jovem conheceu também a irmã do homem, tornando-se inseparável dela depois de um jantar entre os dois e suas famílias.
O lindo homem estava cada vez mais apaixonado por ela, e ela então surpreendeu-o pedindo a sua irmã em namoro, deixando o homem com uma linda cunhada e o coração partido.