Os alunos que participam na rubrica «Um livro por semana» surpreendem-nos, muitas vezes, pela criteriosa seleção das obras que se propõem apresentar aos ouvintes da Rádio Foia. E foi exatamente isso que aconteceu nas duas últimas edições desta atividade, com o Alexandre Castaldo, da turma B do 7º ano, e o Duarte Gouveia, da turma A do 5º ano, a optarem por títulos pouco conhecidos, mas particularmente interessantes.
O Alexandre fez-se acompanhar de A Odisseia de Edward Tulane, de Kate di Camillo, e apresentou-nos a história de um coelhinho de porcelana, Edward Tulane, que se perde da sua dona, Abilene, envolvendo-se, então, numa viagem extraordinária que o leva das
profundezas do oceano às redes de um pescador, do cimo de um monte de lixo ao
acampamento de sem-abrigos, da cabeceira de uma criança doente às ruas de
Memphis...
Calmo e muito ponderado, o Alexandre encantou-nos com a doce sonoridade da sua fantástica leitura, e, por duas vezes, a jornalista Idalete Marques solicitou-lhe que lesse mais um bocadinho.
O Duarte selecionou um título da coleção "Finados Famosos" e fez-nos recuar na história, até ao antigo Egito, com Cleópatra e a sua Víbora.
Com um discurso espontâneo e muito cuidado, o Duarte explicou-nos que o seu interesse pelas personalidades históricas surgiu numa viagem a Roma com a mãe e a avó. Júlio César e Marco António conduziram-no a Cleópatra, rainha egípcia de uma beleza deslumbrante, que, mais de dois mil anos após a sua morte, continua a suscitar uma enorme curiosidade.
O Duarte contou-nos que Cleópatra era uma mulher muito inteligente, que falava nove línguas e revelou-nos que nunca se chegou a provar aquela teoria que defende que Cleópatra morreu por ter sido mordida por uma víbora.
E poderíamos ter ficado uma tarde inteira a ouvir o Duarte! A sua apetência pela leitura, a correção do discurso e a vasta cultura geral teriam, certamente, garantido uma longa, agradável e interessante conversa.
O Duarte contou-nos que Cleópatra era uma mulher muito inteligente, que falava nove línguas e revelou-nos que nunca se chegou a provar aquela teoria que defende que Cleópatra morreu por ter sido mordida por uma víbora.
E poderíamos ter ficado uma tarde inteira a ouvir o Duarte! A sua apetência pela leitura, a correção do discurso e a vasta cultura geral teriam, certamente, garantido uma longa, agradável e interessante conversa.
3 comentários:
Parabéns Alexandre e Duarte. Para uma leitora compulsiva como eu fiquei deslumbrada com as vossas leituras e conversas. Vou ler os 2 livros que recomendam e espero um momento de conversa interessante sobre Cleópatra que me fascinou também na História do Egito.
Adorei, fiquei muito orgulhosa! Parabéns à Prof. Paula por estas iniciativas.
Obrigada, professora Ângela e Dra. Ana Silva, pelos vossos comentários, que nos fazem crer que vale a pena dar continuidade a estas atividades.
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