sábado, 28 de fevereiro de 2015

DESCOBRINDO A MITOLOGIA GRECO-ROMANA


O estudo da obra Ulisses, de Maria Alberta Menéres, conduziu os alunos da turma B do 6.º ano a um interessante trabalho de pesquisa sobre diferentes deuses da mitologia grega. Dada a curiosidade que este tema habitualmente suscita, partilham-se, a seguir, alguns dos pequenos textos produzidos pelos alunos.

APOLO
Apolo era conhecido como deus da luz e do sol. Era filho de Zeus e de Lato e tinha uma irmã gémea chamada Ártemis. Foi um dos principais seres mitológicos da mitologia greco-romana.
 (Carolina Silva e Joana Lopes)

DEMÉTER
Deméter é a deusa da agricultura na mitologia grega. O seu nome romano é Ceres. Esta deusa nutria a terra. Era também a protetora do casamento, a deusa da gestão e das leis sagradas. Uma das doze divindades do Olimpo, Deméter era filha de Cronos.
(Rui Fernandes e Samuel Silva)

DIONÍSIO
Dionísio era o deus do vinho, pois possuía os segredos do plantio e da colheita da uva e da produção do vinho. Associado também às festas e atividades relacionadas ao prazer material, Dionísio era filho de Zeus (o deus dos deuses). Os romanos chamavam-lhe Baco.
(António Guerreiro, Francisco Duarte e Marcelo Maio)

HERA
Hera é uma deusa grega (Juno na mitologia romana). É a deusa do casamento, da maternidade e das mulheres. Era também esposa e irmã de Zeus, mas muito ciumenta e agressiva com as relações do marido. Perseguia as amantes do marido e os seus filhos e tudo fez para tentar matar Hércules.
(Alice Marreiros e Carolina Jesus)

HERMES
Na mitologia grega, Hermes, associado ao deus romano Mercúrio, era filho de Zeus e de Maia. É o deus mensageiro, encarregue de levar as mensagens de Zeus, conhecido como Júpiter na mitologia romana.
 (Alice Jesus e Teresa Penteado)
 

ADIVINHA QUEM ESTÁ A LER!

O concurso “Adivinha quem está a ler!” é regularmente desenvolvido na Escola EB1 nº 2 de Monchique e vai-se afirmando como uma das atividades de leitura preferidas dos alunos. Embora não contribua diretamente para o desenvolvimento das competências leitoras, esta atividade tem o mérito de chamar a atenção dos alunos para a leitura, levando-os, todos os meses, a tentar descobrir a identidade de um leitor mistério.
Os sorteios dos vencedores da cada edição são sempre momentos de entusiasmo e de euforia e uma excelente oportunidade para que os alunos possam ir construindo a sua biblioteca pessoal.
(Os vencedores da última edição com os respetivos professores)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

AMOR DE PERDIÇÃO À MONCHIQUENSE

A Maria Gervásio, que frequenta a turma A do 6.º ano, empenhou-se seriamente na leitura de uma adaptação do Amor de Perdição, a fim de preparar a sua participação na primeira fase do concurso “Pares da Leitura”, de que saiu vencedora.
Embora seja uma frequentadora assídua da biblioteca e uma excelente leitora, esta obra não é, seguramente, a que mais se adequa aos seus interesses literários e, por isso, de uma forma espontânea e brincalhona, a Maria resolveu criar uma versão pessoal da obra, que intitulou “Amor de Perdição à Monchiquense”.
Preparem-se os leitores, pois, na opinião da jovem autora, esta “comédia trágica poderá não se adequar a pessoas mais sensíveis”.
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          Era uma vez uma rapariga muito bonita chamada Rosália Rosalinda das Rosas, mas que toda a gente tratava por Rosinha.
          Abel das Couves gostava de Rosinha, mas nunca fora capaz de o admitir, pois sabia que o seu melhor amigo, Zé Bacia, amava Rosinha e que este amor era correspondido.
          Certo dia, Zé Bacia pediu Rosinha em casamento e esta aceitou. Abel das Couves, ciente do perigo de perder a sua amada para o seu melhor amigo, declarou-se a Rosinha, mas esta disse que por ele apenas sentia amizade e que o seu verdadeiro amor era Zé Bacia.
          Abel das Couves jurou a Rosinha que, se ela não ficasse com ele, não havia de ficar com mais ninguém. Mais tarde, chegou à conclusão de que, para poder ficar com Rosinha, teria de se livrar do seu melhor amigo, por mais que gostasse dele.
          Abel das Couves matou Zé Bacia e livrou-se o corpo, lançando-o ao rio. Rosinha, que estava a lavar a roupa, viu o corpo do seu amado e atirou-se à água. Como não sabia nadar, afogou-se.
          Abel das Couves, não aguentando a culpa de ter assassinado o melhor amigo e a mulher que amava, enforcou-se.
          O cão de Rosinha acabou por morrer em cima da campa da dona, à espera que esta voltasse.
          Zé Bacia e Rosinha acabaram por ficar juntos, não nesta vida, mas no Paraíso. Por sua vez, Abel das Couves ficou a arder no Inferno.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PUBLICAÇÕES DE E SOBRE MONCHIQUE EM DESTAQUE NA BE

Porque há obras e autores que nos identificam como comunidade, a Biblioteca Escolar colocou em destaque, no mês de fevereiro, as publicações que constam do seu fundo local e que estão à disposição dos utilizadores para consulta em presença e empréstimo domiciliário.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

JOVEM ESCRITOR MONCHIQUENSE VOLTA A SER PREMIADO

O escritor monchiquense Eduardo Duarte foi um dos cinco vencedores do Concurso de Contos - O Desassossego da Liberdade com o conto Acromegalia e verá, em breve, o seu texto publicado pela editora Livros de Ontem numa coletânea que junta os cinco autores premiados a Luís Miguel Rocha, Manuel Jorge Marmelo, Carla M. Soares, Nuno Nepomuceno, Samuel Pimenta e Pedro Medina Ribeiro.
A capa do livro, que já foi divulgada pela editora (e que a seguir apresentamos), ficou a cargo do artista João Pedro Fonseca.

 
Esta é a segunda vez que o jovem escritor vê um trabalho seu premiado a nível nacional, o que nos enche de orgulho, adivinhando-se o início de um promissor percurso literário.
 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

SEIS ALUNOS EMBARCARAM NO «EXPRESSO DA TARDE» E DERAM VOZ ÀS LEITURAS DE JANEIRO

Foram seis os alunos que, no mês de janeiro, embarcaram no Expresso da Tarde para dar voz à rubrica «Um livro por Semana».
Na primeira edição de 2015, quatro alunos da turma B do 6.º ano (o Francisco Duarte, o Marcelo Maio, o Samuel Silva e a Teresa Penteado) chegaram à Rádio Foia com a obra Os meus amigos, de António Torrado, e apresentaram-nos a interessante história do Gato Teodósio, personagem principal do conto "A prima Elisa".
Os nossos leitores de serviço adiaram, propositadamente, a leitura do final da história, tal como o autor a quis escrever, e foram-nos surpreendendo com finais alternativos imaginados pela Teresa e pelo Marcelo. Apesar de muito diferentes, todas as leituras tiveram em comum um desenlace feliz.
 
 
 
 
 
 No dia 12, a Leonor Baltazar, da turma A do 5.º ano, optou pela obra Século XIV - Em Aljubarrota não há derrota!, da coleção 10 Séculos, 10 Histórias, e, com uma leitura fluente e expressiva, deu-nos uma interessante lição de História de Portugal. Foi tempo de relembrarmos o inteligente e heroico desempenho dos Portugueses na Batalha de Aljubarrota frente ao poderoso exército castelhano e de recordarmos figuras como D. João, Mestre de Avis, e D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável.
 
 
A encerrar o mês de janeiro, a Mariana Santos, que frequenta o 4.º ano na Escola EB 1 n.º 2, apresentou-nos a magnífica obra de Guido Visconti, O espantalho enamorado.
Descontraída, desinibida e animada, a Mariana presenteou-nos com uma excecional leitura da história de amor do espantalho Gustavo, que contava com a ajuda dos seus amigos pássaros, que supostamente deveria espantar, para levaram mensagens de amor a Amélia, a menina-espantalho que vivia no topo da colina.
Com nove anos apenas, a Mariana mostrou-se completamente familiarizada com os microfones e com o ambiente em estúdio e deu ao texto de Visconti uma graciosidade suplementar.