terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

EU, LEITOR(A), SUGIRO «AVOZINHA GÂNGSTER»

O livro que eu escolhi como «o livro da minha vida» foi «Avozinha Gangster», de David Williams, porque foi um livro que marcou muito a minha infância e acabou por me fazer chorar de todas as vezes que lia o mesmo.

A história fala sobre o preconceito e a aceitação. Encontramos também momentos engraçados que nos põem um sorriso na cara com palavras tolas. Eu descobri este livro depois de o mesmo me ter sido recomendado, de forma a poder passar à fase seguinte de um concurso de leitura.

O livro «Avozinha Gangster» relata a história de um menino, Ben, que odeia ficar na casa da avó. «Que seca!» Só de pensar que teria de passar mais um minuto que fosse naquela casa com cheiro a couve e uma avó extremamente aborrecida, que só pensava em sopa e jogos de tabuleiro, ficava atordoado. Mas havia alguns segredos que Ben não sabia acerca da avó: ela era uma famosa ladra de joias e o seu sonho era poder roubar as joias da Coroa Inglesa. Agora, Ben achava a sua avó a mais encantadora das avós e estava pronto para a ajudar a realizar o seu sonho.

A linguagem explícita no livro é simples, visto que é um livro recomendado, principalmente, para crianças de onze anos. O livro faz parte do Plano Nacional de Leitura. Depois de o mesmo ser lido, deixa os leitores pensativos e fá-los refletir sobre o mesmo, comparando assim o livro com a realidade. Quanto às minhas reflexões pessoais, eu consegui retirar uma mensagem em especial que, logo depois de ler o livro, levei para a minha vida toda. Vida toda essa em que, mesmo passados anos de o ter lido e defendido em eleições de leitura, ainda me lembro exatamente da minha «frase-cola», que ficava na cabeça de qualquer um que a ouvisse: «Aproveitem bem os vossos avós, porque eles não duram para sempre!».

Esta história foi a que mais me marcou. Mesmo depois de ter lido inúmeros livros impactantes, este foi o que mais me tocou, pois, a partir daí, eu comecei a ter mais consciência da vida e a aproveitar e amar cada momento com os meus avós, porque naquela idade ainda não me tinha «caído a ficha» de que um dia os poderia perder.

Este livro foi «O» livro. Este livro foi o que me apresentou a maturidade.

Carolina Morais, 9.º B, n.º 5.

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