quarta-feira, 25 de março de 2015

PEQUENOS NO TAMANHO, ENORMES NA LEITURA!

A Beatriz Reis e o Guilherme Carvalho são dois "enormes" leitores do 3.º ano da Escola de S. Roque que, nos dias cinco e doze de março, encantaram os ouvintes da Rádio Foia com as suas excelentes leituras.
A Beatriz optou pela história "O gigante egoísta", de Oscar Wilde, e, com uma leitura fluente e cativante, transportou-nos para um florido e aprazível jardim, repleto de árvores com frutos deliciosos, onde as crianças brincavam alegremente.
Embalados na graciosa leitura, fomos acompanhando a história e ficámos a saber que, certo dia,  o dono desse jardim, um gigante muito egoísta, mandou construir um enorme muro à volta e proibiu as crianças de lá entrarem. Então, a primavera deixou de aparecer, dando lugar a um longo e gelado inverno.
O gigante, que não compreendia a demora da primavera e ansiava pela mudança do tempo, percebeu, certa manhã, que as crianças haviam entrando novamente no seu jardim, aproveitando um buraco no muro, e que os ramos das árvores se cobriam de rebentos e de flores satisfeitos com a companhia das crianças.
Mas a história não fica por aqui! E, como a Beatriz fez questão de explicar muito bem, "o gigante só foi egoísta no início, depois passou a ser amigo das crianças".
 
 
Sorridente, comunicativo e descontraído, o Guilherme trouxe a boa disposição aos estúdios da Rádio Foia com "O dragão que queria ser violinista", de Luisa Villar Liébana.
Nesta história, Godofredo é um dragão muito especial, que vive deslumbrado com a beleza que o rodeia e que, certo dia, ao ouvir um menino a tocar violino, decide ser violinista, mas a sua estatura não é adequada a um instrumento musical tão pequeno e ele vai ter de repensar a sua decisão.
Com uma leitura expressiva e divertida, o Guilherme foi-nos dando conta de várias hipóteses de profissões para o Godofredo, que descobriu no contrabaixo um instrumento musical à sua medida.
Em destaque estiveram sempre as suas amigas, as Margaridas, com quem o Godofredo foi partilhando as suas emoções e cujo vocativo o Guilherme leu exemplarmente:
" - Margaridas, Margaridas! Queridas, queridas!"
 
 
  

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