O Agrupamento de Escolas de Monchique associou-se às iniciativas «Monchique Natal», promovidas pelo Município de Monchique para celebrar a quadra natalícia, e fez chegar a toda a comunidade educativa, através da página eletrónica da autarquia, um Postal de Natal Digital com gravações áudio de contos lidos por alunos de diferentes ciclos de escolaridade. Esta foi uma forma calorosa e sincera de desejar a todos (alunos, professores, funcionários, famílias e amigos) um FELIZ NATAL e um EXCELENTE ANO NOVO, com muita saúde, alegria, amor e harmonia.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
domingo, 19 de dezembro de 2021
ESCRIT@TOP.COM - CONTO III «PASSEANDO COM DEUS NA BRISA DA TARDE»
PASSEANDO COM DEUS NA BRISA DA TARDE (1)
Fotografia: @Pedro Alves |
Era uma
vez um grande homem chamado Rui. Era pai de duas meninas, Inês e Cláudia, para
além de ser esposo de Lúcia. Era um homem charmoso, extremamente bondoso e
gentil, sempre preocupado com a felicidade dos seus próximos.
Certo
dia, Rui foi levar as suas filhas à escola e, quando regressava a casa, ficou
preso numa emboscada montada por um grupo de terríveis capangas. Rapidamente o
abordaram, foi então usado como refém! As negociações com a polícia não
correram como esperado e Rui foi a vítima. Cravaram-lhe uma espada no peito!
Quando
encontraram Rui, já tinha sido esfaqueado havia cerca de trinta minutos, mas o
coração ainda batia. Lentamente. Ficou em coma, com um prognóstico muito
reservado. As hipóteses de sobrevivência eram inferiores a dez por cento… As
suas três mulheres choravam bruscamente do lado de fora da sala, com medo de o
perder…
Quando
Rui estava em coma, sonhava com algo invulgar. Estava à sombra de uma
bananeira, em Madagáscar. Discutia saudavelmente com Deus. Apresentava as suas
razões para viver. Era o único que trabalhava para sustentar a família,
dependiam dele para pôr o pão na mesa. Deus viu em Rui uma alma pura, apesar de
Rui não ser crente. Concedeu-lhe, assim, a oportunidade de viver…
Um ano
depois, Rui acordou com um filho varão nos braços, pois a sua mulher Lúcia já
estava grávida de um mês, quando ocorreu o infeliz incidente sofrido por este
pai feliz às mãos de um Destino (só aparentemente) cruel.
Pedro Alves, 9.º A, n.º 13.
sábado, 18 de dezembro de 2021
SONDA ESPACIAL SOBREVIVE A UMA QUEDA DE DOIS METROS DE ALTURA
Uma equipa de três «engenheiros aeroespaciais» da turma A do 5.º ano conseguiu projetar e construir com sucesso um sistema de aterragem sofisticado, que evitou a destruição de uma frágil sonda espacial ao embater no solo.
Pese embora os elevados custos materiais, que rondaram os 40 milhões de euros, a sonda, lançada de uma altura superior a dois metros, não sofreu qualquer dano na sua estrutura.
Sorte contrária tiveram as restantes equipas, cujos projetos não impediram a destruição total das naves, apesar dos requintados materiais utilizados: balões, sacos de plástico, folhas de cartolina, paus de espetada, bolas de algodão, pedaços de esferovite, papel de alumínio, cordel, entre outros.
Estamos, obviamente, a referir-nos ao projeto «Newton gostava de ler!» e ao módulo «3,2,1... lançar sonda na biblioteca», que, desta vez, se estruturou a partir da leitura dos poemas «Vaivém» de Jorge Sousa Braga (Pó de Estrelas, Lisboa, Assírio e Alvim, 2007, p. 48), e «O Sistema Solar», de José Jorge Letria (Corpos celestes, Lisboa, Texto Editora, 2008, p. 42).
E, claro, já todos perceberam que a frágil sonda era... exatamente: um OVO!
Além dos objetivos associados à promoção da leitura, esta atividade visa trabalhar outras competências e valores como a curiosidade científica, a capacidade de raciocínio, a resolução de problemas e o espírito de grupo e de entreajuda.
ESCRIT@TOP.COM - CONTO II «O RELÓGIO DO PRISIONEIRO»
Fotografia: @Ana Marques |
O RELÓGIO DO PRISIONEIRO
Num reino
distante, habitava um rei. Um rei muito querido por todos e que fazia sempre
tudo o que estava ao seu alcance para melhorar a vida da população do seu
reino. Porém, raramente tinha tempo para si.
Certo
dia, numa tarde de chuva, embora com um pouco de sol, um grupo de incontáveis
homens invadiram o palácio. Tiros, bombas, facadas, socos, pontapés e gritos
desesperados ecoaram pelo enorme palácio. Houve seis mortes, dentro dessas
seis, a do rei. O rei que mais fora amado durante toda a vida daquele reino
tinha sido morto dentro dele da pior forma possível. E não haveria mais ninguém
que conseguisse estar à altura do falecido soberano. Apenas a população do
reino de Cartoza conseguiria entender o porquê de o rei ser tão importante para
a continuação da boa qualidade de vida naquele lugar.
Marco, o
rei, não era apenas um bom comandante do reino, pelo seu jeito, pelas suas
manias e pela entrega absoluta às suas gentes.
Ele tinha um relógio. O relógio mais louco de todos. Não era um relógio
qualquer, que marcava as horas. Aquele era diferente. Não só nos dava noção do
tempo, como também transmitia poderes a quem o tivesse, ou seja, apenas ao rei.
Ninguém mais além de Marco tinha um relógio assim ou parecido. Tinha sido feito
exclusivamente para ele. Agora, lamentavelmente, os seus benéficos poderes
iriam com Marco para o caixão. E o reino de Cartoza ficava, assim, à mercê de
tudo o que viesse.
Anos após
a morte do rei, um novo homem chegou ao reino de Cartoza. Mas algo nele chamou
a atenção de todos. Ele tinha o relógio! Era aquele, todos tinham a certeza.
Aquele era o relógio do falecido rei. Denúncias foram feitas e o homem acabou
por ser preso. Todos os juízes que tinham concretizado julgamentos sabiam que
algo ali estava muito mal contado. Aquele homem escondia algum segredo. Era
completamente impossível ele ter o mesmo relógio que Marco. Mas como poderia
ser considerado roubo, se o falecido rei tinha levado o seu fiel relógio consigo
no pulso?
Durante
dias, meses e anos, os investigadores do caso mal dormiram à procura de
respostas. Mas o mistério parecia insondável. O homem que dizia chamar-se Raul
não proferia uma palavra. Sorria apenas. Chegaram a cogitar a ideia de que ele
gostava da sua estada atrás das grades. E, de facto, ninguém o tiraria de lá
até a verdade vir ao de cima!
Após
muito tempo de intermináveis investigações, a primeira teoria estava feita. Os
investigadores descobriram que o verdadeiro nome do prisioneiro era Marco, tal
como o do rei. Concluíram ainda, com base em novas fontes que tinham estado presentes
no atentado, que afinal o rei mal teria sido atacado naquela fatídica tarde.
Logo, tudo parecia indicar que Marco tinha forjado a sua própria morte.
No dia do
julgamento, provavelmente o último, o prisioneiro sentia que o pior estava por
vir.
E estava
certo! A verdade tinha sido descoberta e Marco foi obrigado a reassumir o
trono.
─ Porque
é que abandonou o seu povo? Porque é que mentiu em tribunal? Sabe que isso pode
custar-lhe mais uns tempinhos atrás das grades, não sabe, Vossa Majestade? – perguntou
Daniel, o investigador, de forma irónica e ameaçadora.
─ Não irá
custar nada. Não se eu estiver realmente morto.
Dito isso,
o antigo rei tirou um pequeno frasco de veneno do bolso do seu casaco, bebendo
tudo de um só golo, caindo sem vida no chão logo de seguida, e mergulhando,
assim, e pela segunda vez, no desejado anonimato.
O pequeno
frasco de veneno era, afinal, o relógio do prisioneiro.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
«LEITURA EM LINHA»: UMA ESTRATÉGIA DIFERENTE PARA AVALIAR A COMPREENSÃO DA LEITURA
Esta estratégia pareceu muito estranha aos alunos do 5.º ano, que ainda não estavam familiarizados com a atividade «Leitura em Linha».
2. Havia um questionário de escolha múltipla sobre a obra estudada (A Viúva e o Papagaio, de Virgina Woolf), com três opções de resposta;
3. Para responder, os alunos usaram cartões com as letras A, B e C;
4. As respostas foram dadas alternadamente: primeiro respondiam os alunos que tinham as peças de uma determinada cor; depois respondiam os outros;
5. Os alunos de cada grupo tinham de responder em simultâneo (usando os cartões), a um sinal dado pela professora bibliotecária;
6. Por cada resposta certa, os alunos colocavam uma peça no jogo;
7. O objetivo era colocar quatro peças em linha (na horizontal, na vertical ou na diagonal), contrariando, sempre, as jogadas do «adversário».
LER+ BD: MINECRAFT «O MOMUNENTO DO OCEANO»
MINECRAFT - O MONUMENTO DO OCEANO
O jogo eletrónico Minecraft, criado pelo sueco Markus "Notch" Persson, foi lançado pela primeira vez em 2009. Posteriormente, foi desenvolvido e publicado pela Mojang Studios e a sua propriedade intelectual foi obtida pela Microsoft em 2014. Minecraft é o jogo de sobrevivência eletrónico mais vendido de todos os tempos.
MINECRAFT - O LIVRO
Minecraft surge agora em formato de BD, com o canadiano Sfé R. Monster, iIustrador e artista de Banda Desenhada, que conta com já vários livros publicados.
SINOPSE
“Todas as aventuras
Minecraft podem ser perigosas e esta promete ser ao sabor da maré. Os amigos
Tyler, Evan, Tobi, Candace e Grace decidem partir em busca do Monumento do
Oceano, mas, no caminho, têm um encontro inesperado com piratas. Forçados a
lidar com o bullying destes adversários, assim como com o bullying da vida
real, o perigo parece mais perto do que nunca. E quando surge uma ameaça ainda
maior, os amigos percebem que vão ter de confiar uns nos outros para
conseguirem sair sãos e salvos de mais uma aventura.” EDITORA BOOKSMILE
Podes encontrar este livro na tua Biblioteca Escolar.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
«À RODA DOS LIVROS» VOLTA A TRAZER AS TURMAS À BIBLIOTECA
A atividade «À Roda dos Livros» inventou-se, reinventou-se nas modalidades de ensino a distância e ensino híbrido e voltou quase ao normal no final deste 1.º período, pese embora o distanciamento físico que é recomendado, a imprescindível desinfeção das mãos e o uso obrigatório da máscara.
Pela biblioteca passaram a turma do 5.º B e todas as turmas do 3.º ciclo, nesta atividade que a maioria dos alunos já conhece bem, mas que foi uma estreia para as novas professoras.
A opinião, no entanto, é geral entre os professores: é uma atividade que promove efetivamente a leitura e o desenvolvimento de capacidades associadas à oralidade. Há ainda um conjunto de valores que estão implícitos na sua dinâmica: responsabilidade, empenho, autonomia, saber ouvir, respeitar o outro, saber avaliar.
E há sempre alunos que nos surpreendem com leituras sérias, rigorosas, e apresentações memoráveis. Não são todos, obviamente, mas «o caminho faz-se caminhando» e, na maior parte da vezes, para conseguir, basta querer e... LER.
ESCRIT@TOP.COM - CONTO I «O MESTRE QUE NÃO SABIA FALAR»
O MESTRE QUE NÃO SABIA FALAR
Fotografia: @Ricardo Medronho |
Era uma
vez um rapaz tímido, humilde e jovem, amante de música, que morava numa pequena
vila. Ia à escola como todos os da sua idade e no final dos dias caminhava numa
região perto de sua casa. Passava sempre pelo mesmo caminho, pelas mesmas
árvores, até chegar ao fim do seu percurso, um riacho. Escutava o som
encantador da natureza e às vezes praticava guitarra, pois era um sítio isolado
e ninguém passava lá perto.
Certo
dia, tinha ele feito esse mesmo percurso, quando, em vez de ouvir a natureza e
praticar, ouviu uma melodia diferente, vinda do outro lado do riacho, que o
atraiu. Então, atravessou o riacho e avistou uma bela rapariga que estava
sentada numa pedra a tocar uma linda melodia. O menino pôs-se a escutar a
bonita harmonia, mas, quando deu por si, a rapariga já tinha desaparecido.
Decidiu, então, deixar um bilhete perto da pedra onde ela se sentava. Já em
casa, o rapaz tentava recriar essa mesma melodia, tocada pela rapariga, mas,
sem triunfo, começou a pensar que seria impossível reproduzi-la.
No dia
seguinte, reparou que a sua mensagem não estava lá, mas encontrou a rapariga no
mesmo sítio. Ele escutava a música dela, tentando replicar a mesma na sua
guitarra, porém não conseguia entender a complexidade da melodia. Vinda do
nada, uma pequena pedra, embrulhada num pano com uma palheta(1), foi
lançada para o lado do rapaz. Ele desembrulhou-a e, quando levantou o olhar para a frente, viu a rapariga a acenar-lhe. Perguntou-lhe o nome. No entanto,
ela limitava-se a tocar simples notas. O jovem, confuso, replicou os acordes e,
pouco a pouco, já conseguia tocar uma sequência considerada harmoniosa. A
rapariga prosseguiu e tocou outra melodia. Quando o rapaz finalizou a sinfonia,
a rapariga já se tinha ido embora.
Passado
um mês, ambos continuaram a ir ao riacho para praticarem juntos. Sem uma
palavra ser dita, apenas tocavam como se não houvesse outra forma de
comunicarem. Depois, e só depois de muita prática, o jovem rapaz conseguiu
tocar aquela encantadora melodia. A rapariga, com um sorriso no rosto, disse-lhe
o seu nome. E explicou o propósito da música. O rapaz permaneceu imóvel, a
fazer-lhe perguntas, às quais ela não respondeu, desaparecendo com a brisa do
vento.
(1) Palheta - Pequeno objeto de formato vagamente triangular, utilizado para tocar as cordas de instrumentos musicais como a guitarra.
Ricardo
Medronho, 9.º B, n.º 12.
NOTA:
1) Escrita do conto com base num título que outro colega
inventou.
2) Aperfeiçoamento do texto ao nível da forma.
3) Toma de uma «fotografia artística» que, figurativamente, melhor representasse o conto.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
UM CONTO DE NATAL
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
«OS MÚSICOS DE BREMEN» EM EBOOK
Trabalho original, a partir do qual se produziu o ebook. |
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
EU, LEITOR(A), SUGIRO «VAMOS AQUECER O SOL»
O
livro Vamos Aquecer o Sol é uma sequela de O Meu Pé de Laranja Lima. Ambos
representam a infância de José Mauro de Vasconcelos. Eu gostei bastante de ter
lido Vamos aquecer o sol. A obra foi bem escrita e conseguiu cativar-me
durante toda a minha leitura. No entanto, eu gostei mais da primeira obra, o
que, provavelmente, se deve ao facto de eu ter criado expetativas muito altas em
relação ao segundo livro, por ter gostado imenso de O Meu Pé de Laranja Lima.
A minha personagem favorita é o Zezé,
porque mesmo sendo ele já um adolescente, continua com a mesma pureza,
inocência e rebeldia da sua infância, o que me fez amar a personagem. Além
disso, a obra permite-nos criar um vínculo maior com o jovem, ao apresentar-nos
a sua infância difícil, marcada pela falta de amor e de carinho, por parte da
sua família.
De todos os capítulos, o que me chamou mais
à atenção foi o primeiro da terceira parte do livro. Nessa parte da história,
após o Zezé mudar de casa, ele decide que vai roubar o mamão da sua vizinha,
Dona Sevéruba, durante a noite. Enquanto eu lia a aventura do protagonista, eu
só conseguia pensar em qual seria a minha reação, se eu visse um rapaz de 14
anos, a entrar no meu quintal só de tanga e com uma faca na cintura, a roubar o
meu mamão e que, ainda por cima, teve a coragem de lá voltar para deixar as
cascas. Sinceramente, eu acho que ficaria muito irritado e ao mesmo tempo ia-me
desmanchar a rir.
Eu senti-me bastante encorajado enquanto
lia este livro, devido à persistência inabalável do Zezé, que me fez sentir que
nada é impossível e que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. O Zezé, com
toda a sua rebeldia e imaginação, via-se metido em grandes sarilhos e, mesmo
assim, nunca desistia dos seus propósitos. Mal conseguia escapar de mais uma
das suas travessuras, já começava a planear outra! Era mais forte do que ele.
Exemplo disso foi quando uma noite ele decidiu entrar na mata de Manuel Machado
e, mais uma vez, teve uma das suas ideias, que não lembram a ninguém! Começou a gemer, com todas as suas forças, com
o propósito de assustar as pessoas, para que pensassem que se tratava de uma
alma penada. E mesmo sabendo dos perigos que corria, repetiu o mesmo, em muitas
outras noites, até que toda a população estava já amedrontada. O Zezé só parou depois
da Dadada, a empregada lá de casa, o ter apanhado em flagrante, e de ter
ameaçado que contaria a toda a gente que era ele a alma penada. Isso mostra que
Zezé era persistente, que apesar de viver no seu mundo imaginário e solitário,
ele tinha objetivos e lutava para conseguir alcançá-los.
Para ultrapassar a falta de amor e de
carinho por parte da sua família, o Zézé criou, na sua imaginação, personagens
que o ajudavam e confortavam nos momentos mais difíceis.
O Sapo Cururu, a quem ele chamava de
Adão, segundo a sua imaginação, vivia no seu coração e era ele quem aconselhava
Zezé, para que parasse de fazer asneiras. Ao mesmo tempo, também o encorajava a
acreditar mais em si e dizia-lhe para ser mais compreensivo e para se aproximar
do seu pai adotivo.
O Zezé era um rapaz tão criativo, que
chegou a transformar um ator famoso, que ele muito admirava, no seu pai
imaginário. Esse ator chamava-se Maurice Chevalier. Nele, o adolescente
encontrava todo o amor e o carinho de um verdadeiro pai.
Estas personagens, fruto da sua
imaginação, ajudavam o Zezé a não se sentir tão só e incompreendido, visto que
somente no colégio ele tinha um amigo, Fayolle. Este era o único que o ouvia,
sem fazer julgamentos, e que se preocupava com ele.
O Zezé era um menino com bom coração e o
facto de ele ser muito endiabrado devia-se à falta de uma família que o amasse e
se preocupasse verdadeiramente com ele. Mas, felizmente, ele conseguiu
ultrapassar tudo isso, devido à sua
imaginação.
Para mim, a principal mensagem que o
livro me transmitiu foi que, por muitos que sejam os nossos problemas, nunca
devemos deixar de sonhar. Os sonhos fazem parte da vida e mesmo que esta esteja
complicada, nunca devemos desistir de nada. Devemos, sempre, tentar encontrar
uma solução, acreditando mais nas nossas capacidades e acreditando que, se nos
esforçarmos, conseguimos alcançar os nossos objetivos.
Sim, o amor, o carinho e os sonhos
preenchem a nossa vida e são indispensáveis para sermos felizes.
André Sampaio, 9.º B.
sábado, 11 de dezembro de 2021
LÍNGUA APURADA: UM DESAFIO DIFERENTE
Apresentamos-te um formulário com algumas confusões e
erros frequentes na língua portuguesa, mas sem as habituais explicações prévias
…!
Aceitas o desafio?
Posteriormente, faremos uma estatística com as
respostas de todos os participantes, para verificar qual aquela em que mais
pessoas acertaram e aquela em que houve mais dificuldades. Dar-te-emos a conhecer esses resultados.
Queres experimentar?
Então avança! Clica aqui e testa-te!
terça-feira, 7 de dezembro de 2021
A ARTE DE RECONTAR CONTOS ATRAVÉS DA ILUSTRAÇÃO
No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, que se assinalou em outubro, os alunos do Agrupamento de Escolas de Monchique foram desafiados a selecionar um conto de fadas ou um conto tradicional de qualquer parte do mundo e a recontá-lo através da ilustração.
Além das seis turmas da Educação Pré-Escolar e da turma do 1.º ano da Escola EB1 N.º 2, que apresentaram surpreendentes trabalhos coletivos, recorrendo a diferentes técnicas de ilustração, participaram individualmente neste concurso 85 alunos dos três ciclos de escolaridade: 56 do 1.º ciclo; 1 do 2.º ciclo e 28 do 3.º ciclo. Os prémios não atribuídos no 2.º ciclo, por ausência de concorrentes, reverteram, por decisão do júri, para o 1.º ciclo, tendo sido premiados cinco trabalhos neste nível de ensino.
Depois de um moroso trabalho de apreciação das ilustrações a concurso, que implicou, inclusivamente, a releitura de contos, o júri, constituído pela professora bibliotecária e por dois docentes de Educação Visual (a professora Madalena Teixeira e o professor João Cristina), selecionou como vencedores os trabalhos que a seguir se apresentam.
1.º CICLO
Autora do trabalho: Lia Jade (4.º ano, Escola EB1 N.º 1) |
Autor do trabalho: José Duarte (3.º ano, Escola EB1 N.º 2) |
Autora do trabalho: Amélia Jorge (2.º ano, Escola EB1 N.º 1) |
Autora do trabalho: Nádia Francisco (2.º ano, Escola EB1 N.º 2) |
Autora do trabalho: Marline Alexandre (1.º ano, Escola EB1 N.º 2) |
Autora do trabalho: Matilde Messia (5.º ano, turma B). |
Autora do trabalho: Maria Inês Costa (7.º ano, turma C) |
Autor do trabalho: Roberto Rodrigues (7.º ano, turma B) |
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
LÍNGUA APURADA: DESCRIÇÃO OU DISCRIÇÃO
Pois espanta-te: as duas formas são corretas!
Então, quando usar uma e quando usar a outra?
Descrição (do latim «descriptione-») é um nome relacionado com o verbo descrever e significa «representação fiel de algo; relato; exposição exata e viva de um facto, lugar ou paisagem».
Exemplo: Fazer uma descrição completa do acidente.
Outros exemplos:
· Discrição (do latim «discretione-») é um nome que significa «qualidade de discreto; circunspeção; reserva; modéstia; discernimento; segredo; prudência».
Exemplo: Ninguém se apercebeu, ela fez tudo com discrição.
Outros exemplos:
Pronto(a) para
te pores à prova?
Responde ao quiz, em anexo. Clica aqui.
«GRALHAS», O NOVO LIVRO DE EDUARDO DUARTE, JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA ESCOLAR
O escritor monchiquense Eduardo Duarte, antigo aluno da nossa escola, acaba de lançar Gralhas, o seu quarto livro, o segundo de poesia, novamente com a chancela da On y va.
A apresentação da obra teve lugar no passado dia 3 de dezembro e esteve a cargo de Carlos Almeida, amigo de infância do autor, num evento organizado pela Junta de Freguesia de Monchique e transmitido em direto no Facebook.
Para aguçar o prazer de a ler, partilhamos com os nossos leitores um dos seus 116 poemas.
Pergunta à Alice
Quem te disse
sábado, 4 de dezembro de 2021
ESCRIT@TOP.COM - CRÓNICA VI «PRIMEIROS ANOS DE VIDA»
PRIMEIROS ANOS DE VIDA
«Nasci» no meio da Serra. Rodeado de
árvores e de animais, escutando o bonito som da natureza.
Acordava cedinho, para ir à
pré-primária, onde brincava com os meus amigos. Quando chegava a casa, pousava
a mochila e ia a voar por canteiros e caminhos de terra batida, onde vivi
grandes aventuras. Percorria mares e cidades nunca antes vistas, tudo através
da imaginação.
Vivia livremente como uma Borboleta, era
uma criança completamente realizada. Adorava plantar árvores com o meu avô.
A coisa que mais me apavorava era quando
o meu vizinho soltava os seus dois cães! Dois pastores alemães puros, que
tinham fogo nos olhos e raiva no coração, preparados para levar tudo à frente.
Hoje em dia as coisas mudaram. O meu avô
foi visitar Jesus, as árvores que plantámos arderam e eu cresci. Com esta
idade, percebemos que a vida não é uma brincadeira. Temos de tomar diversas
decisões e temos de possuir muita responsabilidade. Sinto falta dos velhos
tempos, quando não tinha preocupações e não tinha consciência de nada.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
PROBLEMATIK 12 - FÉRIAS DE NATAL
Sabendo que:
👉 13 alunos já
passaram as férias de Natal na Serra da Estrela,
👉 17 alunos já
passaram as férias de Natal no Algarve,
👉 6 alunos
nunca estiveram nem no Algarve nem na Serra da Estrela,
quantos
alunos é que já passaram férias no Algarve e na Serra da Estrela?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
ESCRIT@TOP.COM - CRÓNICA V «PLANETA AZUL MUDA DE COR»
PLANETA AZUL MUDA DE COR
Eu, caminhando sozinho no matagal gigante, olho para os dois lados e vejo uma floresta linda, calma e sobretudo limpa. Paro. E sinto que algo vai acontecer. Fecho os olhos e percorre-me um calor tremendo. Quando abro os olhos, aquela floresta linda, calma e linda, desapareceu, e só vejo árvores queimadas, plantas secas, arbustos a arder, e pergunto-me quem é que terá feito isto.
Logo sei que foi um ato de mão humana e faço um protesto na minha cabeça. Por que razão a pessoa terá feito isto, é um ato muito desumano e assim o planeta está a sofrer. Entro em casa com sacos de compras e ligo a televisão, vejo eucaliptos enormes em fogo, árvores a queimar e tudo a arder. Digo: «Isto não é o planeta Terra!» As pessoas deveriam cumprir com as regras propostas pelos governantes e manter tudo o que seja incendiável fora do alcance das florestas.
Lembro-me de, quando era mais novo, ir viajar e ver serras enormes a tocar as estrelas, rochedos gigantescos e flores lindas de morrer. O planeta Terra é um lugar extraordinário, mas os incêndios todos fizeram com que a atmosfera piorasse e o planeta azul passou a ser chamado de «planeta cinzento», pois há florestas queimadas, lixo em todo o lugar e oceanos cheios de peixes mortos por conta da poluição e dos fogos. Mas isso tudo aconteceu por simples atos de pessoas que só querem ver o mal do planeta.
Posso dizer que por conta disso o planeta ficou assim: cinzento. Agora, eu já nem consigo ouvir falar de incêndios, que os cabelos do braço saltam logo!
André Revés, 9.º A, n.º 4.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
1.º DE DEZEMBRO: DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Com a morte do jovem D.
Sebastião, na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal enfrentou um problema de
sucessão. Após o insucesso do Cardeal D. Henrique no comando da monarquia,
Portugal foi regido por três reis espanhóis, Filipes de Espanha, durante 60
anos, período que ficou conhecido por Domínio Filipino.
A 1 de dezembro
comemora-se o dia da Restauração da Independência de Portugal do domínio filipino,
que durou no nosso país de 1578 a 1640.
Esta data relembra a
ação de nobres portugueses, um grupo designado “Os Quarenta Conjurados”,
que, a 1 de dezembro de 1640, invadiram o Paço Real e mataram Miguel de
Vasconcelos, o representante da Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de
Bragança, como rei de Portugal. Entre o
início do assalto e a proclamação do novo rei, D. João IV, que se encontrava no
Palácio de Vila Viçosa, mediou apenas um quarto de hora, durante o qual se deu
a queda de todo um regime e se restaurou a independência nacional.
O grupo de nobres que
deu origem ao golpe sabia poder contar com a adesão popular. Assim, logo após o
golpe, foi designado um governo provisório encarregue dos assuntos mais
urgentes até que D. João IV chegasse a Lisboa.
A restauração da
independência foi a consequência de um período de grande descontentamento por
parte da população portuguesa, descontente com a União ibérica, entre Portugal
e Espanha. A União Ibérica originou problemas à população portuguesa, com
sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.
O dia da Restauração da
Independência, 1 de dezembro, é um feriado nacional.
Autora do trabalho: Lara Jaime, 8.º C.
Fontes consultadas:
Fonte da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Joao_IV_de_Portugal.jpg |
D. João IV teve o apoio da grande maioria
da sociedade portuguesa, o que lhe permitiu criar novos impostos, desvalorizar
a moeda e recrutar voluntários para fazer face às necessidades monetárias e
humanas, de um confronto militar que se adivinhava próximo com a vizinha
Espanha.
Durante este período, D. João IV, com o
objetivo de legitimar a revolução e obter auxílio militar e financeiro, enviou
embaixadores para as principais Cortes europeias. Era necessário convencer os
reinos europeus de que D. João IV não era um rebelde, mas sim o legítimo
herdeiro do trono que havia sido usurpado pelos Filipes. D. João IV
apresentou-se, assim, como o legítimo herdeiro do cardeal D. Henrique, pois, em
1580, quem deveria ter sucedido no trono era D. Catarina, duquesa de Bragança,
e não Filipe II de Espanha.
D. João IV faleceu a 6 de novembro de
1656, deixando o reino, política e militarmente organizado, entregue à regência
de D. Luísa de Gusmão.
Autor do trabalho: Daniel Francisco, 8.º A.