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PÁGINA DE UM DIÁRIO
ADIVINHA QUEM!
Sexta-feira, 1 de novembro de 1755.
Olá, Diário…
Hoje foi um dia terrível! Por volta das nove horas e
quarenta minutos, quando eu e o Rei estávamos a falar com a Corte, sentimos o
chão a tremer e edifícios a ruir! Tentámos fugir, mas o teto caiu ao pé da
porta, tivemos de ir pelas escadas. Infelizmente, alguns homens da Corte
ficaram presos, mas o importante é que o Rei está vivo…
Conseguimos sair do Palácio, mas tudo à nossa volta
estava destruído ou então em chamas e eu só tinha comigo o meu diário, tu, meu
amigo.
O chão não parava de tremer, os edifícios não paravam
de cair, as chamas só se propagavam e, do nada, as águas começaram a ir para
trás! Nós fugimos, pois pensávamos que havia algo de mau, de muito mau, a
chegar. Dois minutos depois, vimos uma onda enorme, com uns trinta metros de
altura, as pessoas na rua nem sabiam o que estava para vir…!
A água acabou com tudo o que não tinha já caído, só
não morremos, porque fugimos para muito longe.
Só de pensar que temos de reconstruir Lisboa…! Teria
de ser, agora, à prova de fenómenos horrendos como este!
Hoje à noite não consegui dormir, pois temos agora de
tratar dos mortos, cuidar dos feridos e reconstruir as coisas o mais
rapidamente possível. Só pensava (e continuo a pensar) que estes tremores podem
voltar… Esperemos que não!
Adeus, Diário…
Nota:
Para saberes quem é a
personagem histórica que «escreveu» este texto, clica aqui.
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