Acordei bem
cedo, pela manhã, ainda o sol não raiava. Chateado por ter saído do mundo dos
sonhos, onde podemos nadar no mais fundo dos oceanos ou sobrevoar a mais alta
de todas as montanhas, barafustei.
De repente,
oiço uns pequenos passos. Abro os olhos e vejo uns longos bigodes, ao mesmo
tempo, oiço um suave miado, e logo uma leve pata, com umas pequenas e delicadas
almofadinhas, pisa a minha cara. É a minha gata, Cal! Assim que viro os meus
pensamentos para o dia, percebo que é tempo de viajar de outra forma. Apenas me
levanto pela motivação que a viagem me dá, desço as escadas velozmente e, num
abrir e fechar de olhos, estou vestido.
Num ápice,
encontro-me na cozinha e já os meus pais estão a preparar o pequeno-almoço.
Rapidamente, devoro a minha taça de cereais e, noutro instante, estou na casa
de banho. Lavo os dentes com movimentos regulares.
Pego na
bagagem, equipo-me e o meu pai leva-me ao heliporto. Descemos a Fóia
rapidamente pois àquela hora não havia trânsito... Chegados ao heliporto, o meu
pai deixa-me e eu entro no autocarro.
Rafael Mira Mendes, 7.º B
A maior
parte da viagem, fui a observar a paisagem, os pássaros a voarem no céu como
aviões, os carros vizinhos que andavam na autoestrada com destinos
desconhecidos e o rio Tejo, que baloiçava de um lado para o outro, calmamente,
como os caracóis que levam uma eternidade a viajar de um prado para o outro.
Além disso, também ouvi música.
Quando chegámos a Lisboa,
senti um bafo de calor na minha cara, como se uma bola de fogo me tivesse
atingido. Depois ...
Inês Isabel Duarte Inácio , 7.º A
Parámos num
jardim muito bonito, com muitos bancos espalhados pelo espaço, muitas plantas e
uma espécie de lago com um canal de água que atravessava o jardim de uma ponta
à outra. Aí, dividimo-nos em grupos e fizemos uma atividade que consistia em ler
um capítulo da obra «Leandro, Rei da Helíria», de Alice Vieira, e depois contar
aos restantes ... No meu grupo, fui eu a porta-voz!
Inês Silva Inácio , 7.º A
De seguida,
tivemos de arranjar um par, da outra turma, para imaginarmos e escrevermos o
final da história, pois só tínhamos lido o primeiro ato!
Caminhámos,
depois, todos juntos ao longo do rio Tejo, no Parque das Nações, para
almoçarmos. Tem uma vista lindíssima! Quando acabámos de comer, apanhámos o
autocarro e fomos assistir à peça de teatro no auditório do Colégio Pedro
Arrupe. O objetivo da visita era mesmo esse! Ao chegarmos, entrámos, sentámo-nos
e ofereceram-nos uns cartões para o telemóvel. Então, assistimos à peça, foi
muito divertido!
Rita Nobre Gonçalves , 7.º B
A história
falava de um rei que tinha três filhas e queria dividir o reino por elas. Para isso,
pediu às filhas que lhe dissessem quanto
o amavam. Amarílis disse que o amava tanto como ao sol; a Hortênsia disse que o
amava tanto como ao ar que respirava e a Violeta disse que o amava tanto como a
comida precisa de sal. E assim continuou a história ...
Filipa Reis Marques , 7.º B
Eu achei
que a sala era grande e confortável. O teatro, por sua vez, teve muitos pontos
positivos e poucos negativos. Quando nós chegámos, os senhores que lá estavam
certificaram-se que ninguém tinha pastilhas e isso foi bom porque contribuiu
para a higiene do teatro. Outro ponto positivo foi a boa atuação dos atores,
pareciam muito profissionais. Como ponto negativo, só achei o facto de o teatro
ter sido um pouco curto...
Miguel Ramos , 7.º A
A única
coisa de que não gostei foi a parte em que o suposto marido da Violeta estava a
cantar falsete, mas, na realidade, nem sabia o que isso era! De resto, gostei
muito e gostei do pormenor de estarmos a falar por “skype” com William Shakespeare.
Isso foi muito engraçado, porque ele até teve de fingir que estava a dormir
para a mulher o deixar ver o teatro!
Guilherme Carvalho, 7.º B
Terminado o
teatro, voltámos para o autocarro. Seguimos viagem e as raparigas começaram a
pôr música, depois parámos a meio do caminho para lanchar. Comemos muito,
especialmente as bolachas e «palmiers» que os professores tinham levado! Depois
seguimos viagem, já estávamos cansados!
Beatriz Francisco , 7.º B
Durante a
viagem de regresso a Monchique, refleti um pouco sobre os ensinamentos que a
peça de teatro me transmitiu. Que devemos ser sempre nós mesmos, como Violeta,
que não seguiu o mau exemplo das irmãs; também que não devemos forçar as coisas
para que aconteçam, pois tudo tem um momento certo para acontecer, como com o
rei de Helíria, que só descobriu que as palavras de Violeta não tinham sido um
insulto muito tempo depois...
Inês Isabel Duarte Inácio , 7.º A
Mal cheguei
a casa, vesti o pijama e fui «amalhar-me». Foram poucos os minutos que fiquei
na cama acordada...
Carolina Morais , 7.º B
Eu gostei
muito da visita de estudo, o teatro foi muito giro e engraçado, mas tenho pena
que tenha sido tão curto. Espero que tenhamos mais visitas de estudo assim,
talvez já não este ano, pois está quase a terminar, mas para o próximo!
Beatriz Vaze , 7.º B
(Fotografias: Professora Natividade Lemos)