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Então, observa, com muita atenção, as imagens que se seguem, concentra-te, pensa um bocadinho… e vamos lá!
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PANORAMA
Pátria
vista da fraga onde nasci.
Que infinito silêncio circular!
De cada ponto cardeal assoma
A mesma expressão muda.
É de agora ou de sempre esta paisagem
Sem palavras
Sem gritos,
Sem o eco sequer de uma praga incontida?
Ah! Portugal calado!
Ah! povo amordaçado
Por não sei que mordaça consentida!
Miguel Torga
Mário Soares, Os poemas da minha vida, 2.ª ed., Lisboa,
Público – Comunicação, SA, 2005, p. 125.
O quinquagésimo
aniversário do 25 de Abril está a ser assinalado em todas as escolas do
Agrupamento de Escolas de Monchique com um conjunto de atividades diversificadas
que visam relembrar os valores conquistados com a Revolução dos Cravos, uma revolução ímpar, que nos garantiu a LIBERDADE e a DEMOCRACIA.
Do teatro às artes plásticas, à leitura e à escrita, são várias as iniciativas que afirmam ABRIL como garantia de uma sociedade mais livre, mais justa e mais fraterna.
Painel e cravos construídos pelos alunos da Escola EB1 N.º1 |
As mãos e os cravos dos meninos do 2.º ano da Escola EB1 N.º 1 |
Muitos dos nossos alunos, mesmo os mais pequeninos, são sensíveis
a esta data, uma das mais importantes e bonitas da nossa
História, e já evidenciam a consciência da importância da Liberdade, como
comprovam os poemas que se seguem.
A ditadura fez parte de Portugal,
Margarida Horta Estremores, 4.º ano, turma D1 (Escola EB1 n.º 1)
Portugal era um país
Noemi Correia e Gabriela Marques, 4.º ano, Turma D1 (Escola EB1 n.º 1).
25 DE ABRIL
Texto produzido pelas professoras Conceição Windle e Fernanda Gomes (Biblioteca Escolar / Agrupamento de Escolas de Monchique).
MINHA PENA MINHA ESPADA
Dois países num país
Numa bela tarde de sol, no ano 1900,
estava o pintor Wassily Kandinsky a pintar um quadro de uma paisagem de França.
Ele adorava pintar paisagens e França era o lugar perfeito. Parecia uma tarde
calma e quente, quando, subitamente, uma ventania surgiu e levou o quadro pelos
ares.
A pintura, que ainda não estava
seca, ficou estragada. O pintor não queria acreditar no que os seus olhos viam…
Sentou-se, desesperado, e ficou a
olhar para o seu quadro, que já nem se percebia bem que era uma paisagem. Mas
ele reparou que tudo se transformou em formas geométricas.
Assim, resolveu arranjar a sua
pintura, continuando a representar tudo com formas geométricas. Algumas eram
polígonos e outras, não polígonos. Criou uma autêntica obra de arte, cheia de
cor.
Gostou tanto desse quadro que pintou
muitos outros de mesma forma.
Criou a arte abstrata, que veio a
influenciar outros grandes pintores.
Autores: alunos da turma B1 (2.º ano da Escola EB1 N.º 1 de Monchique).
Eduardo Jorge Duarte
E porque não podemos esquecer ABRIL, ao
longo desta semana, publicaremos, diariamente, no nosso blogue, um poema que
nos fala de ABRIL, do 25 de Abril.
25 de Abril
Era um dia puro e limpo
Há, certamente, muitas e variadas formas de estudar matemática, mas associar a poesia à abordagem de um conteúdo tão importante quanto o valor do 𝝅 pode parecer arriscado.
Créditos da imagem: Georgina Gervásio |
E se a poesia for «A história infinita do 𝝅», de Manuel António Pina?
E se, antes disso, os alunos já tiverem conhecimento do texto «O 𝝅», do mesmo autor?
Digamos que está aberto o caminho para uma atividade prática que permite comprovar o valor do 𝝅.
E foi precisamente isso que
aconteceu na passada semana, na nossa biblioteca escolar, com os alunos do 6.º
ano a descobrirem como chegar ao valor do 𝝅.
Bastou, apenas, seguir as seguintes etapas:
E, pronto, estava encontrado o valor do 𝝅: 3,1416….
Obviamente, nem todos os resultados encontrados pelos alunos foram exatos, pois não dispúnhamos de instrumentos de medida rigorosos e precisos, mas todos os valores se aproximaram muito do valor do 𝝅.
As provas da 1.ª fase do Concurso «Pares da Leitura» 2024 decorreram no passado dia 12 de abril, na sala Manuel Martins, na Junta de Freguesia de Monchique, que encheu totalmente para acolher os pares participantes, os professores e os familiares e amigos que se associaram a esta iniciativa de promoção da leitura.
Compareceram 25 pares a concurso, 50 leitores, ou seja, 25 alunos e 25 adultos desafiados pelos alunos para formar par: treze mães, um pai, uma irmã, uma tia, uma prima, uma amiga, quatro professores, dois funcionários e uma mentora do projeto Teach for Portugal.
A prova dos alunos centrou-se na obra O Dragão, de Luísa Ducla Soares.
Corrigidas as
provas e somadas as pontuações de cada elemento do par, apuraram-se dez
pares que passam à segunda fase:
Pares suplentes:
Nota: O apuramento do último par implicou o recurso ao fator tempo na resolução das provas, já que apresentava uma pontuação igual à do par primeiro suplente.
Para a 2.ª fase, os alunos terão agora de ler a obra Avozinha Gângster Volta a Atacar, de David Walliams, e os adultos, As Pequenas Memórias, de José Saramago, obras que foram oferecidas a todos os pares finalistas pelo Presidente da Junta de Freguesia de Monchique, autarquia parceira na organização deste concurso, que financia a aquisição das obras e a atribuição de todos os prémios.
Trabalhar competências da disciplina de Matemática a partir da leitura de um texto narrativo (uma história) é uma proposta que, muitas vezes, deixa os novos professores da escola um pouco reticentes.
Imaginem, então, a perplexidade que se instalou na biblioteca escolar quando foi dito que o que estava escrito no quadro era o resumo de uma história! Os alunos olharam para o seu professor de Matemática (o professor Luís Moreira), incrédulos, desconfiados, questionando-o com o olhar, esperando uma resposta contraditória da sua parte.
Por fim, até foram capazes de recontar a história «Passei com mais dois», de Gianni Rodari, a partir da expressão numérica!
Seguiram-se atividades em grupo, três desafios propostos pelo módulo «Enigmatemático», do projeto «Newton gostava de ler!», que puseram à prova as capacidades de concentração e de raciocínio dos alunos e o seu sentido de colaboração e interajuda: «o caracol», «as casas da minha rua» e «família de tartarugas».
Há que acrescentar que, nas duas turmas do 5.º ano, TODOS OS GRUPOS conseguiram resolver os desafios com facilidade.
A 1.ª fase do Concurso «Pares da Leitura» 2024 está a entrar na reta final! As provas são já na próxima sexta-feira, dia 12 de abril, às 19h30.
Desta vez, e devido às obras que estão previstas na Escola Básica Manuel do Nascimento, as provas terão lugar no edifício da Junta de Freguesia de Monchique, na sala Manuel Martins.
As inscrições continuam abertas. Ainda há tempo para ler o livro com tranquilidade e participar!