segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

HÁ SEMPRE VOLUNTÁRIOS PARA MAIS «UM LIVRO POR SEMANA»!

A rubrica de leitura «Um Livro por Semana», que todas as quintas-feiras vai para o ar na Rádio Foia, faz-se ininterruptamente, porque há sempre alunos que se voluntariam para participar ou que aceitam o convite que lhes é dirigido.

A Matilde Duarte, da turma A do 8.º ano, começou bem cedo nestas lides da Rádio Foia, quando ainda estava no 1.º ciclo. Tomou-lhe o gosto e, agora, está sempre disponível para partilhar livros e leituras aos microfones da nossa rádio local. Desta vez, escolheu A Pérola, de John Steinbeck, para apresentar aos ouvintes, avisando, no entanto, que este livro poderá não ser aconselhável a leitores mais suscetíveis. O excerto que selecionou para ler em direto comprovou o alerta da aluna e foi estrategicamente escolhido com o objetivo de revelar a atitude do médico da cidade, que se recusou a tratar o bebé, o Coyotito, picado por um escorpião, porque a família não tinha dinheiro para lhe pagar.


Já a Daniela Dimas, da turma B do 6.º ano, recebeu o convite, depois de uma excelente apresentação na atividade «À Roda dos Livros», com alguma apreensão. Para se sentir mais confiante e apoiada, ela própria desafiou as colegas de turma, a Clara Jorge e a Anastácia Azarova, para a acompanharem numa leitura dialogada da obra Os Piratas, de Manuel António Pina. Digamos que foi uma equipa perfeita. A Daniela iniciou a sessão com uma sinopse da obra. Depois, as três meninas fizeram uma expressiva e cativante leitura dialogada a três vozes, deixando transparecer todo o cuidado e empenho que colocaram na preparação do texto.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

PROBLEMA DO MÊS: BRINCAR COM AS LETRAS

Que palavra de três letras será esta?
Sabe-se, apenas, que:
MÊS não tem nenhuma letra em comum;
SIM tem uma letra em comum, mas que não está no devido lugar;
ROI tem uma letra em comum, situada no devido lugar;
ROL tem uma letra em comum, que não está no devido lugar;
      MOA tem uma letra em comum, que não está no devido lugar.

Conseguiste descobrir a palavra?
Deixa a tua resposta no espaço comentários. Se fores uma das três primeiras pessoas a responder corretamente, terás um prémio garantido!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

AS APARÊNCIAS ILUDEM, ATÉ NA MATEMÁTICA!


Aparentemente, (10-2):2x3=12 é apenas uma expressão numérica. No entanto, é muito mais do que isso: é, também, uma história. Uma história cujas personagens são números e operações. Tudo começa quando um dez é atacado por uma subtração que lhe surripia dois dedos, transformando-o num oito. E continua, assim, a história «Passei com mais dois», de Gianni Rodari, que foi o ponto de partida para o desenvolvimento de um conjunto de atividades que apelam à concentração e estimulam a capacidade de raciocínio dos nossos alunos.

Resultando de uma parceria entre a Biblioteca Escolar e a professora de Matemática da turma B do 5.º ano (a professora Sónia Petreques), esta iniciativa pôs em prática três das atividades propostas no módulo ENIGMATEMÁTICO, do projeto «Newton gostava de ler!», e conduziu os alunos à resolução de três desafios: «Caracol», «Família de tartarugas» e «As casas da minha rua». Confrontados com as situações problemáticas, alguns alunos mostraram-se, inicialmente, desanimados e incapazes de resolver o enigma, mas o trabalho em equipa acabou por provar que, afinal, a resolução estava ao alcance de todos os alunos; bastava, apenas, concentração, reflexão e vontade de fazer.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

FALANDO DE LIVROS COMO QUEM GOSTA DE LER!

O Martim Amaro e o Bruno Varela não gostam de ler. Eles próprios admitiram isso aos microfones da Rádio Foia no passado dia 9 de janeiro. Então o Bruno, se lhe dissessem há uns dias que iria falar de um livro na rádio local... Impossível! Nem em sonhos!
Mas há livros que têm esta capacidade de nos fazer mudar de ideias... que mexem connosco. O Caderno do Avô Heinrich, de Conceição Dinis Tomé, é um desses livros.


O Martim procurava um livro «bem fininho» para uma atividade de leitura na escola. A professora  bibliotecária levava  O Caderno do Avô Heinrich na pasta, acabadinho de ler. A sugestão ficou. O Martim agarrou-a, satisfeito com o reduzido número de folhas e entusiasmado com a sinopse.
O dia prometia! Afinal, não é todos os dias que vamos de Monchique a Lisboa para um treino no Seixal, na academia do Benfica. A viagem ainda é longa e um livrinho até podia dar jeito. A mãe achou estranho o silêncio do filho e culpou o telemóvel: Mas o motivo era outro: o filho estava a ler! A ler? E continuava a ler! Até deu direito a uma fotografia inimaginável para enviar para uma colega.

No caso do Bruno, a leitura fez-se pouco a pouco, devagarinho, de forma faseada. Mas a apresentação do livro na atividade «À Roda dos Livros» foi surpreendente. O Bruno superou-se e surpreendeu os colegas e as professoras com a sua prestação.

O convite foi feito. O Martim comprometeu-se logo em dezembro: a primeira edição de 2020 de «Um Livro por Semana» seria responsabilidade sua. 
Mas a insegurança chegou em janeiro: já tinha lido o livro havia algum tempo... pensava que era só na semana seguinte. E se convidássemos o Bruno para o acompanhar? Parecia uma boa ideia! Entre os dois, poderiam fazer uma boa apresentação. 
Pensam que foi fácil convencer o Bruno?! Deu luta! Foi bem difícil, mas o resultado superou as expectativas. O Bruno resumiu parte da história, o Martim leu (e que bem!) um excerto bastante comovente e os ouvintes ficaram a conhecer O Caderno do Avô Heinrich. A jornalista Idalete Marques aproveitou e fez, logo ali, a requisição de um exemplar da obra, incentivada pela apresentação dos dois rapazes.



No fim, ao ser questionado sobre a leitura, o Martim admitiu que aquele livro... aquele, sim, tinha gostado de ler!
À saída do estúdio, recordou que a leitura daquela obra o tinha motivado para a escrita de um bonito texto sobre a história da sua avó paterna.
O texto, que já foi publicado neste blogue, é este:

MISTÉRIO NO RAMELAU

Havia no Ramelau, a mais alta montanha de Timor Leste, uma família cujo pai provinha de Macau. Homem de poucas palavras, este. A mãe, essa era escurinha, filha da natureza, provinha do Ramelau. Um dia, tiveram uma filha a quem deram o nome de Crescência. Parecia uma chinesinha, a menina, escurinha e baixinha, como até hoje é.
Mas quem diria, o mistério ainda estava por chegar. Um soldado português, de seu nome Manuel, envolveu-se com a “Chinesinha”, que conheceu por alturas da guerra colonial, e por lá ficou. Tiveram filhos. Belos filhos, que um dia viriam a ser a minha família.
O mistério maior foi quando quiseram vir para Portugal. Já antes, o pai de Crescência tinha tido o sonho de conhecer a metrópole, mas já a mãe não queria sair da ilha onde tinha nascido e criado os seus filhos. Na altura de partirem, a família recebeu a triste notícia que o pai não tinha aguentado a dor e viera a falecer. Crescência e Manuel partiram de barco com os seus filhos, abalados pela saudade. Dois anos depois, já nesta linda vila de Monchique, tiveram um filho que, de entre todos os sete que tiveram, viria a ser o meu pai. Pedro, foi o nome que recebeu.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

2.º DESAFIO DE ESCRITA

Já conheces os nossos DESAFIOS DE ESCRITA?
Em dezembro, já tivemos um!
Se o deixaste escapar, agarra, agora, este e dá asas à tua criatividade.

➨ Escreve um poema em que todos os versos comecem pela sílaba Es.


Vá lá! Não desistas!
É fácil e vai haver prémios para os três melhores trabalhos.

Publica o teu poema no espaço «comentários». Não te esqueças de indicar o teu nome, ano e turma.

Este desafio está aberto a todos os leitores deste blogue: alunos, professores, funcionários, pais, amigos...