terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

APRENDER MATEMÁTICA A PARTIR DE UMA LEITURA

Começar uma aula de Matemática com a leitura de um texto pode ser uma boa estratégia para promover o gosto por esta disciplina e levar os alunos a investirem mais na sua própria aprendizagem.
Nesta perspetiva, a última aula de Matemática das duas turmas do 6.º ano decorreu na Biblioteca Escolar e começou com a leitura dos textos «A história infinita do π» e «O π», in O Pequeno Livro de Desmatemática, de Manuel António Pina. 
«Figuras geométricas planas. Perímetro e área de polígonos e círculos» era a unidade a trabalhar e, depois da leitura, os alunos desenvolveram uma interessante atividade prática, que lhes permitiu descobrir a relação entre o perímetro do círculo e o seu diâmetro e deduzir a fórmula do cálculo do perímetro.



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

«O VALE DOS MOINHOS» ESTREIA NA RÁDIO FÓIA

«No Vale dos Moinhos viviam mulheres, homens e crianças como tu ou como eu. Até que um dia chegaram as Máquinas Perfeitas.
Graças às Máquinas Perfeitas, tudo passou a ser perfeito. Bastava alguém carregar num botão para viver um momento perfeito, provar uma sobremesa perfeita, jogar um jogo perfeito com um amigo perfeito»...
Começa assim, o livro que a Beatriz Francisco, da Turma B do 6.º ano, apresentou na Rádio Foia, no passado dia 22, dizendo a toda a audiência que este é o seu livro preferido de todos os tempos.
E a Beatriz explicou a razão da sua preferência: este é um livro que nos faz pensar sobre a importância de sonhar. Com os desejos todos satisfeitos, os habitantes do Vale de Moinhos foram-se esquecendo da magia de sonhar, o vento abandonou o vale e a aldeia ficou entorpecida.
Com uma leitura fluente e expressiva e uma conversa espontânea e cativante, a Beatriz envolveu-nos na delicadeza da história de Noelia Blanco, prendeu-nos às descrições das ilustrações de Valeria Docampo e, por fim, serenou a nossa curiosidade quando nos revelou que «uma a uma as Máquinas Perfeitas começaram a desligar-se no Vale dos Moinhos». Será que o vento voltou, trazendo consigo os desejos esquecidos da aldeia?




PROBLEMA DO MÊS

O senhor Cardoso esqueceu-se do código do multibanco, mas lembra-se do seguinte:
  • o código era constituído por 4 algarismos diferentes;
  • o algarismo das unidades e o algarismo dos milhares são números primos ímpares;
  • o código era um número divisível por 5, mas não por 2;
  • o algarismo dos milhares é o maior algarismo do código;
  • o algarismo das centenas é divisível por 2 e por 3;
  • o produto do algarismo das dezenas com o algarismo das centenas é um número divisível por 3 e maior que 18.
Qual é o código do multibanco do senhor Cardoso?
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Adivinhou a solução?
Deixe a sua resposta no espaço «Comentários» e habilite-se a prémios.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

VIAGEM NO TEMPO? QUASE!

Não foi exatamente uma viagem no tempo a visita de estudo dos alunos do 9.º ano a Lisboa, no passado dia 20 do corrente mês, mas foi quase.
Conhecer melhor Gil Vicente, a sua obra e a época vicentina era o tema central da viagem. Começámos com uma visita guiada ao Mosteiro dos Jerónimos (ou melhor, Mosteiro de Santa Maria de Belém) e, nos claustros, sentimo-nos recuar até ao início do século XVI, quando o Restelo era uma praia de onde saíam as embarcações rumo ao desconhecido. 
A poesia marcou presença, primeiro junto ao túmulo de Fernando Pessoa, depois, já na igreja, perto do magnífico túmulo de Camões, e o peso da História fez-se sentir aquando da passagem pelo túmulo de Vasco da Gama.
Nos claustros, ouvindo as explicações do guia


Túmulo de Fernando Pessoa

Túmulo de Vasco da Gama

A assistência à representação teatral da peça Auto da Barca do Inferno, pela Companhia de Teatro O Sonho, foi, provavelmente, a atividade preferida dos alunos, que se divertiram com a magnífica encenação de Ruy Pessoa.


O programa da visita terminou no Museu Nacional da Arte Antiga, com apreciação orientada das peças «Painéis de São Vicente» (seis pinturas atribuídas a Nuno Gonçalves, que apresentam uma solene e monumental assembleia representativa da Corte e de vários estratos da sociedade portuguesa da época em torno de São Vicente), «Inferno» (uma peculiar pintura de um mestre português desconhecido, que nos propõe uma imagem medieval do Inferno, inventariando os suplícios eternos em relação com os pecados capitais) e «Custódia de Belém» (uma peça única da joalharia portuguesa, mandada lavrar pelo rei D. Manuel I para o Mosteiro de Santa Maria de Belém, atribuível a Gil Vicente).
Por um bom par de horas, esquecemos o século XXI e recuámos, através da arte, da história e da literatura, até à época vicentina, até ao século XVI.

DESDOBRÁVEL DA VISITA




sábado, 24 de fevereiro de 2018

NOVA PUBLICAÇÃO DO ESCRITOR MONCHIQUENSE EDUARDO JORGE DUARTE NO «LE MONDE DIPLOMATIQUE»

O escritor monchiquense Eduardo Jorge Duarte, que publicou recentemente o seu primeiro livro, Montanário, volta a subir mais um degrau da literatura, ao preencher totalmente, e pela segunda vez,  a última página da edição portuguesa do jornal Le Monde Diplomatique
«Osvaldo Se» é o título do texto publicado na edição de fevereiro, que já está disponível, para requisição, na Biblioteca Escolar, e cuja leitura se aconselha a todos os que gostam de ler.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

LEITURA A PARES CATIVA NOVOS LEITORES

Os microfones de uma rádio podem intimidar qualquer um de nós, no entanto, há crianças que encaram a nossa rubrica semanal de leitura na Rádio Foia com uma naturalidade e um à-vontade surpreendentes. Outras, porém, precisam de uma coragem acrescida, de um incentivo e de um apoio que, muitas vezes, chegam da parte de um colega ou de um amigo. Nessas situações, é normal combinaram uma intervenção conjunta na rubrica «Um Livro por Semana» e a leitura faz-se a pares, a partir de uma obra comum, com tarefas muito bem distribuídas.
No dia 1 de fevereiro, a Mariana Furtado e o Rodrigo Garrana, que frequentam o 3.º ano na Escola EB1 N.º 1, participaram pela primeira vez na nossa rubrica de leitura, mas o nervosismo e a ansiedade foram desaparecendo no curto percurso entre a escola e os estúdios da rádio e os dois leitores divertiram-se e divertiram a audiência com uma animada leitura dos poemas «A menina feia» e «Abeceário sem juízo», da obra Poemas da Verdade e da Mentira, de Luísa Ducla Soares.
A conversa espontânea e descontraída com a jornalista Idalete Marques foi um dos atrativos da sessão e os meninos voltaram à escola entusiasmadíssimos com esta nova experiência.



O trabalho de parceria manteve-se na sessão do dia 15 e juntou uma leitora estreante, a Lara Gonçalves, e uma leitora repetente, a Sofia Duarte, ambas do 2.º ano da Escola EB 1 N.º 2.
Já familiarizada com o ambiente do estúdio, a Sofia foi a parceira ideal para a Lara e as duas meninas presentearam os ouvintes com uma leitura irrepreensível da obra O Coelhinho Branco, numa adaptação de Ana Oom. Lendo alternadamente as falas das personagens, as nossas leitoras puseram-nos a par da angústia do Coelhinho Branco cuja toca foi ocupada pela Cabra Cabrês, que ameaçava saltar-lhe em cima e fazê-lo em três. Como tamanho e coragem são palavras que não rimam, a ajuda chegou da parte da pequenina formiga, provando que os amigos não se medem aos palmos.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

É SÓ ADIVINHAR, CONCORRER E GANHAR!

O concurso «Adivinha quem está a ler!» continua a ser uma excelente oportunidade para ganhar prémios fantásticos. Toda a comunidade escolar pode concorrer. Basta adivinhar quem é o leitor (ou os leitores) mistério, preencher o boletim do concurso e já está. Depois, o resto... é uma questão de sorte!


Nas escolas EB1 N.º 1 e EB1 N.º 2, os alunos concorreram e houve prémios para todos os gostos.



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

QUE ODISSEIA!

Foi uma verdadeira odisseia a viagem que os alunos do 6.º ano realizaram até Lisboa para assistirem, em direto, ao regresso de Ulisses a Ítaca, depois da memorável guerra de Troia.
Os deuses estavam, sem qualquer sombra de dúvida, muito zangados e, mal saímos de Monchique, os ventos do Olimpo sopraram desfavoráveis na estrada de São Marcos e não houve estômago para aguentar tanta curva e contracurva. Parecia que os deuses haviam transformado esta viagem num jogo de consola e que se estavam a divertir com as muitas dificuldades que alunos e professoras iam enfrentando. Aproveitando uma curta distração da deusa Atena, Poseidon transformou uma das professoras numa estranhíssima figura, mas, graças à imediata intervenção da deusa protetora, a ordem foi restabelecida e a viagem decorreu tranquila até à capital.


Aí, porém, o jogo pareceu recomeçar e a hora do almoço foi uma batalha difícil.Não houve sandes nem tupperware que resistisse às investidas das pupilas de Poseidon, disfarçadas de gaivotas.

Zeus deve ter imposto a sua autoridade e alunos e professoras reencontraram a paz no interior do autocarro que os conduziu ao Colégio Pedro Arrupe, onde assistiram à representação da peça A Aventura de Ulisses, pela companhia de teatro Cultural Kids.

DESDOBRÁVEL DA VISITA


SINOPSE
Terminada a guerra de Tróia, os Deuses reúnem-se para decidir o destino de Ulisses. Enquanto uns defendem o seu rápido regresso a casa, na ilha de Ítaca, outros preferem voltar a pô-lo à prova, lançando-lhe novos desafios. Zeus acaba por concordar em transformar a viagem de regresso numa espécie de jogo de computador, programado em função dos caprichos dos Deuses. Os episódios da “Odisseia” surgem assim como etapas ou níveis desse jogo, cabendo a Ulisses contornar os obstáculos que o afastam do seu grande objetivo: reencontrar a mulher Penélope e o filho Telémaco. Antes de chegar ao último nível do jogo, Ulisses terá de enfrentar a fúria das tempestades e a força dos Ciclopes, terá de resistir aos feitiços de Circe, ao canto das Sereias e à sedução da ninfa Calipso. Entre o mar e a terra firme, o gosto pela aventura e a vontade de voltar para casa, Ulisses vai debater-se, não apenas com os Deuses, mas também consigo próprio. O Game Over não corresponderá, necessariamente, ao fim das suas aventuras.

https://www.culturalkids.com.pt/a-aventura-de-ulisses

Para saber mais clique AQUI.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

PRONTOS PARA JOGAR AO «LEITURA EM LINHA«?



Primeiro, há que ler e reler muito bem a obra trabalhada na sala de aula.  Depois, é necessária uma boa dose de concentração para ouvir com atenção todas as questões que a professora vai lendo e as três hipóteses de resposta, com o objetivo de escolher apenas a hipótese correta. 
Recebida uma peça colorida por cada resposta certa, há que ter o cuidado de a colocar estrategicamente no jogo «4 em linha», com o objetivo de alinhar quatro peças seguidas, na horizontal, na diagonal ou na vertical, controlando sempre o alinhamento que o «adversário« também vai construindo.

Percebidas as regras do jogo, a turma B do 5.º ano testou, pela primeira vez,  esta atividade e os alunos puseram à prova os seus conhecimentos sobre a obra A viúva e o papagaio de Virgínia Woolf. Excetuando uma ou outra desatenção, a maioria dos alunos evidenciou um bom conhecimento da obra e, no final, depois de trinta questões, houve prémios para oito vencedores.



Além da leitura, esta atividade também permite trabalhar o domínio das atitudes e dos valores:  saber estar, saber ouvir, saber ganhar, saber perder, saber respeitar o outro, mesmo quando é nosso adversário.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A LEITURA CONTAGIA-SE?



Os alunos não param de nos surpreender! Alguns, sempre discretos, cruzam-se connosco nos corredores ou convivem quase diariamente connosco na biblioteca, mas desconhecemos as suas reais capacidades e, às vezes, nem percebemos que cresceram tão depressa.
A Leonor Guerreiro e a Mariana Silva estão agora no 9.º ano, são finalistas na nossa escola e já passaram várias vezes pela Rádio Foia, mas a sua última intervenção na rubrica «Um livro por semana», no passado dia 25 de janeiro, revelou-nos duas leitoras excecionais: criteriosas na sua escolha, rigorosíssimas na preparação da sessão, autónomas na seleção dos excertos, cúmplices na partilha de tarefas, entusiasmadas com o ato de ler.
Tudo, tudo ... e nós, de Nicola Yoon, a obra apresentada pelas duas alunas, conta-nos a história de Madeline Whittier, uma jovem que tem uma doença rara que a impede de sair de casa e cuja rotina é completamente alterada quando Olly, um rapaz vestido de preto, se muda com a família para a casa ao lado.
Alternando a leitura dos emails trocados entre os dois jovens, a Leonor e a Mariana foram-nos envolvendo na história e foram-nos cativando com a sua leitura escorreita e fluente. A expressividade e a emoção deram corda à leitura das duas alunas e os ouvintes presentes no estúdio deixaram-se contagiar, esqueceram o tempo e desejaram que o programa tivesse a duração do livro inteiro.
É caso para se dizer que a leitura, quando bem feita, pode ser altamente contagiosa.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

12.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

A 12.ª edição do Concurso Nacional de Leitura está em curso, desde o dia 20 de novembro de 2017, e prolongar-se-á até ao dia 10 de junho, data agendada para a final nacional, na qual  se celebra a língua portuguesa.
Visando estimular hábitos de leitura e pôr à prova competências de expressão oral e escrita, este concurso alarga-se, na presente edição, ao 1.º e ao 2.º ciclo. 
A primeira prova de seleção dos alunos do 2.º ciclo fez-se, no Agrupamento de Escolas de Monchique, em simultâneo com a 1.ª fase do Concurso «Pares da leitura», da qual saíram cinco finalistas, faltando, agora, apurar o vencedor que representará a escola e o concelho de Monchique nas provas intermunicipais.
A seleção do aluno do 3.º ciclo que representará a escola e o concelho nesta fase está agendada para o dia 19 de fevereiro, às 10h30, e centrar-se-á na obra 35 Quilos de Esperança de Anna Gavalda.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

«À RODA DOS LIVROS ESTREIA NO 5.º C»


A turma C do 5.º ano estreou-se na atividade «À Roda dos Livros» com uma tranquilidade e uma espontaneidade surpreendentes.
Falar de livros perante os colegas e os professores pareceu uma tarefa muito fácil para a maioria dos alunos e nem a «palavra obrigatória» os intimidou. As obras selecionadas foram muito diversificadas e as apresentações bastante motivadoras, não só para os alunos como também para as professoras presentes, que aqui descobriram algumas sugestões de leitura muito interessantes.
O rigor e a responsabilidade com que os alunos encararam esta atividade refletiu-se também na forma como se autoavaliaram e souberam avaliar os colegas.