quarta-feira, 22 de junho de 2016

"AUTO DA BARCA DO INFERNO" - 500 ANOS DEPOIS

Quase quinhentos anos depois da sua primeira representação (em 1517, em Lisboa, nos paços da Ribeira, mais concretamente na câmara da rainha D. Maria, que se encontrava enferma), o “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, chegou ao Auditório da Escola Básica Manuel do Nascimento, numa irrepreensível encenação da professora Clementina Jorge, que, nos últimos dois anos letivos, dinamizou o Clube de Teatro desta escola.

Envolvendo cerca de uma dúzia de jovens atores, o Clube de Teatro, que já havia apresentado, no corrente ano, a peça “As Rainhas Magas”, superou-se com uma excecional representação de algumas cenas do “Auto da Barca do Inferno”, a que a docente acrescentou a cena da “Beata”, inspirada numa banda desenhada produzida em 1998 por quatro alunas que frequentavam, então, o 9.º ano: a Mara Catarino, a Patrícia Rosa a Sara Duarte e a Susana Amado.

O Auditório encheu por três vezes e a assistência rendeu-se ao talento dos jovens atores, que arrancaram fortes gargalhadas e estridentes aplausos aos diversificados públicos que ali acorreram.







quarta-feira, 15 de junho de 2016

O BEIJO DA PALAVRINHA

O Beijo da Palavrinha, do escritor moçambicano Mia Couto, ilustrado por Danuta Wojciechowska, é uma das obras que mais vezes têm chegado aos microfones da Rádio Foia.

Que razão estará na base da seleção desta obra por tantos dos nossos alunos?

Serão as magníficas ilustrações com as cores quentes de África que cativam os nossos alunos? Será o poder mágico da palavra que os deslumbra? Será a forma subtil como a morte é abordada? Ou será, simplesmente, pelo facto de ser uma das obras recomendadas nas Metas Curriculares de Português para o 4.º ano?

Razões à parte, é indiscutível que é um livro fantástico e, quando nos chega pela meiguice das vozes dos nossos alunos mais pequeninos, a história de Maria Poeirinha enternece-nos duplamente e envolve-nos numa suave melancolia.

Com as suas leituras pausadas e emotivas, a Catarina Correia e a Matilde Duarte, do 4.º ano da Escola EB 1 n.º 1, deram ao texto de Mia Couto uma comovente nostalgia e ensinaram-nos a descobrir o poder mágico das palavras.

E desengane-se quem pensar que este é um livro só para crianças, pois, segundo o próprio Mia Couto, “Não se escreve para crianças. Teremos apenas idade para viver em história. Encantados, como os personagens deste livrinho. Deste modo, estaremos aptos a sermos beijados pelas palavras”. 



quinta-feira, 9 de junho de 2016

ALUNOS DO 6.º A DÃO VOZ A CONTOS DE GRIMM

"Os Músicos de Brémen" e "O Lobo e os Sete Cabritinhos" são dois magníficos contos de Grimm que adquiriram uma graciosa vivacidade e um entusiasmante dinamismo na leitura dramatizada dos alunos da turma A do 6.º ano.
Recetivos à proposta da professora de Português, os alunos subdividiram-se em dois grupos de trabalho e investiram autonomamente numa preparação cuidada da leitura dialogada dos contos, recorrendo, inclusivamente, à construção de vários adereços.
Feita a apresentação das leituras no auditório da escola, as professoras presentes foram surpreendidas pelo excelente desempenho dos alunos, o que abriu caminho para a repetição das leituras, numa estratégia de partilha com a comunidade escolar. Assim, e depois de uma apresentação à turma B do 6.º ano, os dois grupos "invadiram" a Rádio Foia e, numa expressiva leitura a oito/nove vozes, deram a conhecer dois mais bonitos contos de Grimm.








sexta-feira, 3 de junho de 2016

ESCOLA PREPARA APRESENTAÇÃO DO "AUTO DA BARCA DO INFERNO"

Depois de uma surpreendente representação de algumas cenas do "Auto da Barca do Inferno" pelos alunos da Turma VOC, preparam-se, agora, os cenários para a representação de uma adaptação desta peça de Gil Vicente pelo grupo de teatro da escola.
Na sala de Educação Tecnológica, o céu e o inferno dominam o espaço central e vão adquirindo uma impressionante representatividade a cada pincelada da professora Madalena Teixeira. Ao lado, duas meias barcas preparadas para receber passageiros deixam adivinhar o enredo principal da peça e começam a despertar a curiosidade da comunidade escolar.