Pensa-se que Gil Vicente nasceu em 1465, provavelmente em Guimarães ou
Lisboa ou então nas Beiras, não havendo documentos que o confirmem. Mas também
não se sabe ao certo a data da sua morte, sendo, hipoteticamente, referida por
volta de 1537.
Sabe-se, contudo, que foi casado duas vezes e que teve vários filhos, dois dos quais, Paula Vicente e Luís Vicente, procederam à compilação e publicação póstuma, em 1562, das obras do pai com o título “Compilaçam de tôdalas obras de Gil Vicente”.
Também se sabe que Gil Vicente frequentou as cortes de D. João II, de
D. Manuel I e de D. João III, gozando de grande prestígio junto dos reis, o que
lhe permitiu satirizar os vícios do seu tempo «os podres da sociedade», como se
vê através das suas obras.
A sua primeira peça foi o Auto da Visitação (ou Monólogo do Vaqueiro), representada em 1502 na câmara da Rainha D. Maria para comemorar o nascimento do príncipe herdeiro D. João, futuro D. João III.
Esta obra, Monólogo do Vaqueiro, é também considerada a primeira
peça de teatro português e trata, como o próprio nome indica, de um curto
monólogo de um vaqueiro que vem saudar o príncipe recém-nascido.
Entre 1502 e 1536, Gil Vicente fez representar cerca de 50 peças da sua autoria, sempre ao serviço da família real, de cuja proteção sempre gozou. Neste vasto conjunto de obras, destaca-se o Auto da Barca do Inferno e o Auto da Índia, recomendadas, presentemente, para leitura no 9.º ano.
Entre 1502 e 1536, Gil Vicente fez representar cerca de 50 peças da sua autoria, sempre ao serviço da família real, de cuja proteção sempre gozou. Neste vasto conjunto de obras, destaca-se o Auto da Barca do Inferno e o Auto da Índia, recomendadas, presentemente, para leitura no 9.º ano.
(Texto produzido pela aluna
Alexandra Paixão, da turma A do 9.º ano)